CNJ julga Marcelo Bretas na terça e pode afastá-lo do cargo

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Responsável da Lava Jato no Rio, Bretas é denunciado pela condução da força-tarefa

Áudios mostram Bretas negociando penas, orientando advogados de defesa e fazendo combinações com o MP. | Foto: Agência Brasil

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgará na próxima terça-feira (28) três reclamações disciplinares contra o juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Lava Jato no estado. 

Pesa contra Bretas a condução de ações da força-tarefa fluminense, já conhecida pelo seu modus operandi punitivista. A partir do julgamento, o juiz pode ser afastado do cargo.

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Um dos pedidos foi feito pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tem como plano de fundo reportagem da revista Veja segundo a qual Bretas negociou penas, orientou advogados e combinou estratégias com o Ministério Público. 

Já o segundo processo foi ajuizado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que aponta a condução de uma delação premiada baseado apenas em informações repassadas por terceiro.

O terceiro procedimento administrativo disciplinar foi aberto pela própria Corregedoria Nacional de Justiça, a partir de correição extraordinária determinada pelo corregedor, ministro Luis Felipe Salomão. 

Com informações da ConJur

3 Comentários

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  1. O Marcelo Bretas não pega escondido ou à força
    o que ele julga a que faz jus por questão de foro íntimo ou por MEDO?
    Com a palavra, o próprio Bretas:

    “Pois é, tenho esse ‘estranho’ hábito. Sempre que penso ter direito a algo eu vou à Justiça e peço. Talvez devesse ficar chorando num canto, ou pegar escondido ou à força. Mas, como tenho medo de merecer algum castigo, peço na Justiça o meu direito”. – Marcelo Bretas

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