CNJ marca depoimento de Moro e desembargadores sobre guerra do habeas corpus de Lula

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O Conselho Nacional de Justiça marcou para o dia 6 de dezembro o depoimento de Sergio Moro e dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Rogério Favreto, João Pedro Gebran Neto e Thompson Flores Lenz, a respeito da guerra em torno do habeas corpus do ex-presidente Lula.

Os quatro magistrados participaram de uma disputa de liminares, em julho, quando Favreto, de plantão, concedeu um habeas corpus a Lula, alegando fato novo em relação ao processo do caso triplex. O fato novo seria que a juíza Carolina Lebbos, que cuida da execução penal do petista, estaria, entre outros pontos, impedindo os direitos políticos e de acesso à comunicação de Lula.

Favreto entendeu que o habeas corpus era viável mas Sergio Moro articulou com a cúpula do TRF-4 e a Polícia Federal para manter Lula preso. 

A Corregedoria do CNJ ouvirá cada um dos magistrados em separado. Eles respondem a uma representação disciplinar. Embora o processo corra em segredo de Justiça, a marcação das oitivas foi divulgada pelo CNJ.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

16 Comentários

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  1. Quanto vocês querem apostar

    Quanto vocês querem apostar que o único que será punido nisto tudo é exatamente quem estava certo, no caso, o Fraveto? Quando ao moro, o máximo que pode acontecer é o corregedor dar aquela reprimenda duríssima, do tipo ” não é recomendável que haja atritos entre nós, os de toga”. Só isso e nada mais!!!

  2. Jogo de Cena

    A coligação  PSL e  PJ (Partido da Justiça) agora está no poder.

    Os outros apoiadores, PSDB e PIG, foram jogados para fora do grupo.

     

  3. Esse pilantra desse Favreto
    Esse pilantra desse Favreto ainda está no cargo depois daquela palhaçada que fez????
    Esse Brasil não é um país sério mesmo.
    Foi no que deu 13 anos de PUTÊ.

  4. Só tem um certo nessa
    Só tem um certo nessa esculhambação aí: *Favreto*. Como que um juiz não sabe o básico: que só se enfrenta decisão judicial pela via recursal?
    É a oportunidade para o CNJ dizer se deve prevalecer a Justiça da lei (ordem jurídica) ou a de compadrio, de dobração da lei.

  5. Acima do bem e do mal O condenado de Curitiba
    O condenado está acima do bem é do mal?
    Esta é a pergunta que não quer calar? O CNJ com a palavra final

  6. Quem quiser que acredite

    Quem quiser que acredite nesse faz de conta. CNJ vai fazer um teatrinho, mas nada acontecerá contra o mal feito dessa gente, descumprindo as Leis e a Constituição. Vai ficar por isso mesmo, porque no Judiciário quem manda são os golpistas. Lula só será solto, como gostaria de estar errado, pela força das ruas. Será uma luta longa e nada fácil, ainda mais com o boneco, digo presidente eleito no poder. É a realidade que nos espera.

     

  7. Férias do Juiz Sérgio Moro
    Como pode o juiz acima, assunto deste comentário, estar de férias em julho, quando ele interferiu no HC de Lula e agora entrar de férias, novamente, para depois assumir o ministério da justiça. Isso no mínimo é brincar com a classe trabalhadora deste país.
    O congresso tem que rever, urgentemente, as leis trabalhista que regem o judiciário, porque essa do juiz tirar duas férias em menos de 6 meses é gozar com a cara do trabalhador brasileiro, inclusive os trabalhadores das regiões norte, centro-oeste, sul e sudeste.

  8. Funcionasse mesmo, o CNJ já
    Funcionasse mesmo, o CNJ já teria analisado o grampo ilegal em Dilma e sua divulgação.
    Esse é apenas mais um caso sem consequência prática.

  9. CNJ

    O problema está na tal vitaliciedade dos digníssimos q os protege demais e se tornam praticamente deuses intocáveis. Isso resulta inclusive no tal “segredo de justiça”. FOsse um mortal, já estaria na lama pelas mãos da própria imprensa, tal qual aconteceu com o Lula. Tem é que abrir o processo a que estão respondendo para todos verem como eles lá da corregedoria mor protegem os seus menininhos peraltas. É vergonhoso!!! Isso acontece, é claro, para que ao final decidam pela não culpabilidade e os libere de qq penalidade. COmo ninguém mais acompanhou a palhaçda, fica tudo por isso mesmo. COnheço bem esses processos contra juízes. Eles pedem desculpinha e os corregedores passam a mão na cabeça..e os peraltas continuam aprontando. É pra isso que serve o manto sebento da justiça. 

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