Lewandowski defende Neves Amorim para vaga de Barbosa no STF

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Em entrevista ao portal Justificando, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski “lançou elogios e pôs um novo nome na disputa” pela vaga deixada por Joaquim Barbosa na Corte. Trata-se do Desembargador José Roberto Neves Amorim, do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Segundo Lewandowski, existem muitos candidatos qualificados no Brasil. “Aliás, na minha opinião, um dos candidatos mais qualificados ao cargo é o nosso Desembargador Neves Amorim, que não só tem vastíssima experiência, mas também todos os títulos acadêmicos possíveis e inimagináveis. Tem idade e preenche os requisitos constitucionais para o cargo em disputa”, disse.

Questionado sobre o tempo que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem levado para tomar a decisão, o magistrado do STF observou que “são tantas as variáveis que devem ser consideradas” e que é “natural” que o processo seja demorado, “sobretudo em um país que vive a democracia plena, onde vários setores tem que ser necessariamente consultados. Não é mais como no passado, onde a decisão é única e exclusiva da Presidente. Ela precisa escutar, não apenas os demais interlocutores, os outros poderes, como a própria sociedade, e, principalmente, a comunidade jurídica.”

Após a indicação pela Presidência da República, o novo ministro precisa passar por sabatina na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado pelo plenário da Casa. Em seguida, o novo integrante é nomeado e pode ser empossado pelo Supremo.

Segundo o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, existe uma “demora boa” porque Dilma está analisando “profundamente” o currículo e o modo de agir dos candidatos.

Maioridade penal

Ainda na entrevista ao Justificando, Lewandowski foi questionado sobre a tentativa do Congresso de discutir a redação da maioridade penal. O ministro não quis entrar no mérito da causa porque a matéria, segundo ele, terá a constitucionalidade analisada pelo Supremo.

“O que eu acho pessoalmente é que a exacerbação das penas, de modo geral, não resolve o problema da criminalidade. O problema da segurança envolve uma série de outros fatores, como os culturais, econômicos, sociais, administrativos. Então, não é só a mudança legislativa, pelo recrudescimento das penas que irá resolver o problema da criminalidade”, respondeu.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. A bola está com a Dilma

      Mas será que ela chuta?

      Ando tão decepcionado com a nossa presidenta que acredito que ela é capaz de indicar um novo Gilmar Mendes para o Supremo.

  2. Ministro fala o óbvio:
     
    Para

    Ministro fala o óbvio:

     

    Para Marco Aurélio, ‘não tem cabimento’ consultar Renan sobre a vaga no STF

       Destaque meu: ”E o figurino direciona a decisão para uma indicação em período razoável. Considero bastante razoável o prazo de 30 dias.”

                     Quem se interessar pela reportagem toda:

                  http://noticias.uol.com.br/politica/temas/operacao-lava-jato/index.htm   

  3. O que não pode mais é indicar

    O que não pode mais é indicar ministro pelo gênero, ou cor da pele. Muito menos um que, por incapacidade intelectual , precisa terceirizar o voto

  4. O que não pode mais é indicar

    O que não pode mais é indicar ministro pelo gênero, ou cor da pele. Muito menos um que, por incapacidade intelectual , precisa terceirizar o voto

  5.  
    E eu( o povo) defendo p Zé

     

    E eu( o povo) defendo p Zé das Couves pra ministro;

       A que ponto chegou esse governo rastaquera.

       Dilma tornou-se uma marionete do Congresso.

              Triste fim pra quem nunca teve começo no Dilma 2.

               Ou seja: Nasceu morto–nem moribundo,MORTO MESMO.

  6. Só faktava essa:
      Campamha

    Só faktava essa:

      Campamha pra ministro do S T F 

          E o presidente se sujeita a isso e até tira fotos.

                  É o fim do mundo? Não

              Mas é o fim do princípio da escolha do melhor–ou a que presidente acha que seja.

       Mas quando o presidente do supremo faz campanha, minha vontade é vomitar.E vomitei.

     Sem entrar em detalhes , perguntem pra Felipe Cheide( deputado federal por 8 anos) quem é ele;

               Felipe , assim como o ministro, foram criados e tiveram sua carreira em São Bernardo.

                      Felipe foi, no segundo mandato, expulso por faltas.

                           Mas as faltas dele no Congresso , não apaga o queescreveu en seu livro.

                       Ele escreve muito sobre R, L.

                          Tem curiosidade? Então compRE ou peça emprestado O livro.

                                  E LEIA COM ATENÇÃO.

                   

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