Militar investigado em operação da PF é preso ao chegar dos EUA

Romão Corrêa Neto estava nos EUA em cumprimento a missão do Exército. Deveria permanecer lá até junho de 2025.

Reprodução Facebook via Correio Braziliense

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto foi alvo da operação da Polícia Federal Tempus Veritatis. O mandado de prisão não foi cumprido por estar nos Estados Unidos. Na madrugada de hoje, domingo, o coronel desembarcou e foi detido pela Polícia Federal, que o entregou à polícia do Exército.

Ele passou por audiência de custódia e está preso no Batalhão da Guarda Presidencial. Romão é apontado como um dos conspiradores do núcleo que tentou dar um suposto golpe de Estado no país e manter Jair Bolsonaro na presidência.

A audiência de custódia com um juiz confirmou a prisão, sendo que sua manutenção terá que ser deliberada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Romão Corrêa Neto estava nos EUA em cumprimento a missão do Exército. Deveria permanecer lá até junho de 2025. Após o mandado de prisão ele teve que voltar ao país.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) foi favorável à prisão e ao retorno do militar ao Brasil, com base nas evidências. À época, ele era assistente do Comandante Militar do Sul.

As informações estavam no celular do ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro, Mauro César Cid, que mostraram que Bernardo intermediou uma reunião para selecionar oficiais com habilidades militares específicas, em novembro de 2022; redigiu carta de pressão destinado ao então comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes; e atuou como homem de confiança em tarefas fora do Palácio da Alvorada.

Nas investigações, Corrêa Neto é apontado como homem de confiança de Mauro Cid e executava tarefas com o então ajudante de ordem da Presidência.

Kids Pretos do Exército

O coronel faz parte do grupo Kids Pretos, força de elite do Exército, que reúne 2,5 mil militares com homens da ativa e da reserva. Apos o segundo turno das eleições, em uma reunião em Brasília, foi discutida a utilização desse grupo em um golpe de Estado. De acordo com a PGRE, uma tentativa de subverter a democracia e mudar o resultado das eleições ocorreu logo após

O coronel faz parte dos Kids Pretos, força de elite do Exército. Atualmente, reúne 2,5 mil militares em suas fileiras, contando com homens da ativa e da reserva. Como mostrou o Correio, uma reunião realizada em Brasília, em 28 de novembro de 2022, após o resultado do segundo turno das eleições, discutiu a utilização desse grupo em um golpe de Estado. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), uma tentativa de subverter a democracia e mudar o resultado das eleições.

Segundo apuração da PGR, a reunião ocorreu em Brasília e contou com a participação do tenente-coronel Mauro Cid e do coronel Bernardo Romão, à época assistente do Comando Militar do Sul. O objetivo seria tomar o poder após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com informações do site Metrópoles e do Correio Braziliense

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador