Processo contra Alckmin por propina da Odebrecht troca de instância de novo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: George Gianni/PSDB
 
 
Jornal GGN – O processo contra Geraldo Alckmin (PSDB) e aliados por suposto caixa 2 de R$ 10 milhões, repassados pela Odebrecht em 2010 e 2014, trocou de instância mais uma vez.
 
Nesta semana, a imprensa já havia noticiado que o processo havia dado entrada na Procuradoria Regional da República, porque um dos investigados mantém cargo no governo estadual.
 
Nesta sexta (27), a notícia é de que a Procuradoria Regional enviou a ação para a primeira instância da Justiça Eleitoral, com o argumento de que há precedentes no Tribunal Superior Eleitoral indicando que não há competência da segunda instância em casos assim.
 
Dessa maneira, o inquérito contra Alckmin irá para o promotor da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo Luiz Henrique Dal Poz, que havia recebido o processo do Superior Tribunal de Justiça. Ele é titular da Promotoria de Repressão à SOnegação Fiscal e foi designado promotor eleitoral até 2019. 
 
Dal Poz já foi chefe de gabinete do secretário de Justiça de Alckmin, Márcio Elias Rosa, quando este era procurador-geral de Justiça, entre 2012 e 2016.
 
Em delação premiada, executivos da Odebrecht afirmaram que Alckmin recebeu pouco mais de R$ 10 milhões via caixa 2. A vice-procuradoria-geral da República não enxergou elementos suficientes para encaminhar o inquérito por crime comum, por isso a investigação saiu do Superior Tribunal de Justiça e foi para a Justiça Eleitoral.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. De instância em instância…

    De instância em instância,

    como numa lúgubre procissão,

    a justiça vai ficando na distância,

    e tudo leva à prescrição

     

    – ou cairá o processo

    do reú inconfesso

    em gaveta funda e grande

    como a do De Grandis?

     

  2. Afinal, caixa 2 de tucano é crime ou não é?
    Nassif, como se não bastasse o fato do processo contra Alckmin ter sido enviado ao MP paulista pelo vice-procurador Luciano Marin Meira, primo do senador Agripino Maia do DEM e velho aliado do também ex-deputado federal Geraldo Alckmin, o promotor Luiz Henrique Dal Pozo já havia pertencido ao Governo Alckmin, como chefe de gabinete do secretário da Justiça Marcio Fernando Elias Rosa entre 2012 e 2016. E antes disso, no Caocrim, Centro de Apoio Operacional Criminal do MP paulista, bem como no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – ambos responsáveis diretos pelo combate à corrupção e ao chamado crime organizado. Ou seja, da mesma forma como ele, Dal Pozo, foi responsável pela prisão do médico Roger Abdelmassih por corrupção, na condição de promotor especializado em repressão à sonegação fiscal, da mesma forma teria de enquadrar como crime os R$ 10 milhões que a Odebrecht teria repassado ao governador Alckmin entre 2010 e 2014. Ou o caixa dois não era ou é considerado crime pelo MP paulista (considerado o melhor remunerado do mundo)?

  3. Afinal, caixa 2 de tucano é crime ou não é?
    Nassif, como se não bastasse o fato do processo contra Alckmin ter sido enviado aoTS paulista pelo vice-procurador Luciano Marin Meira, primo do senador Agripino Maia do DEM e velho aliado do também ex-deputado federal Geraldo Alckmin, o promotor Luiz Henrique Dal Poz já havia pertencido ao Governo Alckmin, como chefe de gabinete do secretário da Justiça Marcio Fernando Elias Rosa entre 2012 e 2016. E antes disso, ao Caocrim, Centro de Apoio Operacional Criminal do MP paulista, bem como ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – ambos responsáveis diretos pelo combate à corrupção e ao chamado crime organizado. Ou seja, da mesma forma como ele, Dal Poz, foi responsável pela prisão do médico Roger Abdelmassih por corrupção, na condição de promotor especializado em repressão à sonegação fiscal, da mesma forma teria de enquadrar como crime os R$ 10 milhões que a Odebrecht teria repassado ao governador Alckmin entre 2010 e 2014. Ou o caixa dois não era ou é considerado crime pelo MP paulista (considerado o melhor remunerado do mundo)?

  4. Tour Político

    Nassif: você acredita que esse caso com XuXú vai a algum lugar? O treco seguirá de instância em instância até chegar numa instância hidromineral. E os meliantes tucanos, ensaboados como sempre, vão prá Paris, Barcelona, New York, Londres ou Berlin. Só eles. A grana, prás Ilhas Cahimãs…

    1. mmm

      Procura daqui, procura dali, até encontrar um lugarzinho mais amigo na “justiça” brasileira

      onde o santo  picolé atucanado do rodoanel se sinta como pinto no lixo, LLS, numa boa.

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