A produtora D7, que foi responsável pelos vídeos da pré-campanha do ex-juiz Sergio Moro à presidência da República em 2022, conseguiu penhorar mais de R$ 2,6 milhões das contas do Podemos, partido que apoiou a candidatura do político.
De acordo com a coluna de Malu Gaspar, no O Globo, o dinheiro já foi transferido para uma conta judicial. Agora, a legenda tem 5 dias para se manifestar no processo, que busca o pagamento pelos serviços prestados na campanha do ex-juiz da Lava Jato.
No final de 2021, Moro foi apresentado como pré-candidato a presidente pelo Podemos, mas saiu da legenda após conflitos com a cúpula, em abril de 2022. O político, então, se filiou ao União Brasil e foi eleito senador pelo Paraná.
A disputa na Justiça paulista entre o Podemos e a produtora se arrasta desde que Moro deixou a sigla, que não pagou mais as faturas dos serviços já prestados.
Já no início de julho, a D7 conseguiu uma ordem judicial de bloqueio das contas do Podemos para pagar a dívida, que seria de R$ 2,6 milhões. Contudo, quando os oficiais de Justiça foram executar a ordem, só encontraram R$ 6 287,25.
Segundo o advogado do partido, Alexandre Bissoli, apesar de o Podemos ter recebido R$ 15,6 milhões do fundo partidário, todo o dinheiro tinha sido usado para pagar fornecedores.
Com isso, a produtora obteve uma ordem de busca reiterada para o bloqueio. Assim, durante 30 dias a Justiça tentou o bloqueio, até conseguir encontrar a quantia na conta e penhorá-la.
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