Recurso de Dallagnol começa a ser rejeitado pelo TSE com dois votos contrários

Renato Santana
Renato Santana é jornalista e escreve para o Jornal GGN desde maio de 2023. Tem passagem pelos portais Infoamazônia, Observatório da Mineração, Le Monde Diplomatique, Brasil de Fato, A Tribuna, além do jornal Porantim, sobre a questão indígena, entre outros. Em 2010, ganhou prêmio Vladimir Herzog por série de reportagens que investigou a atuação de grupos de extermínio em 2006, após ataques do PCC a postos policiais em São Paulo.
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Faltam os votos em plenário virtual de outros cinco ministros. O TSE considerou, em maio, que Deltan fraudou a Lei da Ficha Limpa

Deltan Dallagnol
Deltan Dallagnol. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Teve início nesta sexta-feira (8) no plenário virtual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a votação dos ministros sobre o recurso apresentado pela defesa do ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) contra a decisão da corte que cassou por unanimidade seu mandato. 

Os ministros podem depositar seus votos até a próxima quinta-feira (14). 

Até o momento votaram os ministros Benedito Gonçalves e Alexandre Moraes, e pela rejeição do recurso. 

Faltam os votos de outros cinco ministros: Nunes Marques, Cármen Lúcia, Raul Araújo, Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques.

Em maio deste ano, o TSE considerou que Deltan fraudou a Lei da Ficha Limpa ao sair do Ministério Público Federal (MPF), em novembro de 2021, para concorrer às eleições no ano seguinte. 

Segundo o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, ele escapou de eventuais punições que poderiam resultar em sua demissão, o que o tornaria inelegível.

A decisão derrubou o registro de candidatura e cassou o mandato de Dallagnol com base na Lei da Ficha Limpa. O ex-deputado e ex-procurador se disse na ocasião vítima de vingança do sistema.

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Renato Santana é jornalista e escreve para o Jornal GGN desde maio de 2023. Tem passagem pelos portais Infoamazônia, Observatório da Mineração, Le Monde Diplomatique, Brasil de Fato, A Tribuna, além do jornal Porantim, sobre a questão indígena, entre outros. Em 2010, ganhou prêmio Vladimir Herzog por série de reportagens que investigou a atuação de grupos de extermínio em 2006, após ataques do PCC a postos policiais em São Paulo.

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