Lançamento de livro sobre o golpe de 2016 e o período político de Dilma a Bolsonaro

Lançamento será no sábado, 2 de setembro, na Blooks Livraria, na Praia de Botafogo, Espaço Itaú de Cinema, no Rio de Janeiro

Marcelo Camargo – Agência Brasil

No próximo sábado, dia 2 de setembro, ocorrerá o evento de lançamento do livro “Golpe no Brasil: a destruição ultraliberal e neocolonial (2014-2022)”, publicado pela Paco Editorial, de autoria do cientista político e historiador Roberto Bitencourt da Silva. Faz alguns anos, o autor é colaborador do jornal GGN.

O livro é composto pela seleção de alguns artigos publicados em nosso portal de notícias, entre os anos de 2014 e 2022. Um dos objetivos da obra é oferecer uma análise de certos aspectos da trama política que redundou no golpe de Estado de 2016.

Na avaliação de Roberto, este acontecimento marcante da história republicana brasileira reforçou, aprofundou o caráter dependente e subalterno da economia brasileira nas relações produtivas globais. Em consequência, “o golpismo violou e desidratou a Constituição, suprimiu direitos dos trabalhadores e das classes médias, além de ter desmantelado instituições originalmente criadas para atender aos interesses nacionais”.

Data de lançamento da obra: 2 de setembro, sábado, das 17h às 20h.

Local: Blooks Livraria, Praia de Botafogo, 316 – Espaço Itaú de Cinema, Rio de Janeiro – RJ.

De acordo com o geógrafo Rodrigo Coutinho, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, “o livro é uma análise à contrapelo dos últimos anos do nosso país, expressando o pessimismo da razão imbuído do otimismo da vontade, dotado de nortes plausíveis assentados na crítica do presente-passado como requer toda análise no campo crítico. Trata-se de um amplo escopo analítico da crise orgânico-conjuntural do capitalismo periférico em ‘terras tupiniquins’, não se eximindo do olhar em outras escalas, países e territórios”.

Na apreciação dada pela educadora e engenheira Zuleide Silveira, professora da Universidade Federal Fluminense, a obra corresponde a um “conjunto de ensaios, portadores de rigor argumentativo e que, diferentemente de editoriais e de outros textos jornalísticos publicados pela assim denominada ‘grande imprensa’, trata-se de coletânea produzida com tenção combativa, como intervenção política, em contexto tenso e contraditório da realidade brasileira, possibilitando ao leitor dela se apropriar como instrumento de luta”.

Redação

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