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Jornal GGN – As queimadas continuam. Bahia entrou no radar de perigo ao se analisar o mês de novembro. Vinha sem incidência de focos ou sob controle e, no dia 11, saltou para 201 focos de incêndio. As cidades de Santa Rita de Cássia, Bom Jesus da Lapa e Riacho de Santana são as que apresentam focos no estado, e estão entre os dez municípios com maior número de focos dos últimos cinco dias.
No destaque seguinte, três estados, Mato Grosso, Amazonas e São Paulo, uma amostra do que foi este ano para o país. Mato Grosso, por exemplo, teve até 11 de novembro deste ano 983 focos, enquanto no mesmo mês de 2019 inteiro apresentou 1.176. No caso do Amazonas, até 11 de novembro foram 249 focos, contra 573 em em novembro passado. Já São Paulo, até 11 de novembro, teve 82 focos, contra 60 em novembro de 2019.
O Inpe aconselha que não se faça comparação diária, e sim mensal. O que se pode apreender das três tabelas é que o mês de novembro não é fácil para o meio ambiente, com grande incidência de focos durante todo o período. Assim, caso a ação de contenção e mesmo as chuvas não surtam efeito desejado, teremos ainda muitos problemas pela frente.
No caso dos países, Brasil lidera em número de focos. Em que se pese o tamanho do território, o que se pode levar em consideração é o aumento nas comparações anteriores. O número de focos neste ano é 16% superior a 2019, que é 50% superior a 2018. A Argentina passa por problema semelhante, de alta incidência este ano, e apresentou um aumento de 157% em relação a 2019.
Nos últimos cinco dias, Brasil e Bolívia apresentam o maior número de focos. Houve um salto importante do dia 10 para o dia 11 no Brasil, indo de 223 focos para 875. O dia 10 no Brasil foi um dia de respiro com recuo de 74% no número de focos, para explodir no dia seguinte.
Neste ano, o estado do Mato Grosso é o que lidera em número de focos, seguido do Pará e Amazonas.
Se o Pará lidera em número de focos no ano, no mês de novembro Pará aparece com maior número seguido então por Mato Grosso. Bahia desponta neste início de novembro.
O dia 11 de novembro colocou a Bahia no radar de perigo. O estado ficou em evidência com o número de focos, seguido do Maranhão e Tocantins.
Veja as tabelas e gráficos a seguir.
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