“Escândalo com esposa de Bolsonaro poderá antecipar tutela militar” é o post mais lido em 2018

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O post “Escândalo com esposa de Bolsonaro poderá antecipar tutela militar”, assinado pelo jornalista Luis Nassif em 6 de dezembro de 2018, é o mais lido do GGN no ano. Segundo dados do Google Analytics, foram 1,9 milhão de visualizações da página e 1,06 milhão de visualizações únicas.
 
No texto, Nassif aponta que “o estrago que [o caso Coaf] irá causar [sobre a reputação da família presidencial] certamente abreviará a era Bolsonaro e antecipará a era militar.”
 
No início de dezembro, o Estadão revelou que Fabrício Queiroz, assessor de Flávio Bolsonaro por cerca de uma década, foi relatado pelo Coaf por ter realizado movimentações bancárias suspeitas que somam R$ 1,2 milhão só em 2016.
 
Queiroz foi demitido do gabinete de Flávio Bolsonaro, hoje senador eleito, no meio do segundo turno presidencial, e às vésperas da Operação Furna da Onça deflagrar uma batida policial na Assembleia do Rio.
 
Pelas notícias divulgadas até o momento, Queiroz é suspeito de ter coordenado uma conta bancária “de passagem”, que recebia parte do salário de outros 9 funcionários de Flávio Bolsonaro na Alerj. Apesar disso, Flávio trata a situação como caso isolado.
 
Além dos funcionários do gabinete de Flávio, a filha de Queiroz, Nathália, depositou quase a totalidade do salário que recebeu como funcionária do gabinete de Jair Bolsonaro. Ela foi demitida do cargo no mesmo dia em que Flávio exonerou Fabrício Queiroz. O ex-motorista costumava sacar o dinheiro depositado em espécie no mesmo dia ou poucos dias após o crédito.
 
Entre os beneficiários da conta de Queiroz está a primeira-dama Michelle Bolsonaro, com um repasse de R$ 24 mil. O presidente afirmou que o dinheiro é fruto do pagamento de um empréstimo que fez a Queiroz, no total de R$ 40 mil.
 
Queiroz foi convocado pelo Ministério Público para depor, mas já faltou 4 vezes. Em entrevista ao SBT, ele recusou-se a explicar as movimentações suspeitas e disse que sua família deve prestar esclarecimentos aos promotores do Rio no início de janeiro.

Na entrevista, Queiroz disse também que a família Bolsonaro não deveria ser atacada pela imprensa por conta de seu problema com o Coaf. Ele afirmou que compra e revende carros para acrescentar na sua renda, que gira em torno de R$ 24 mil, somando apenas os salários de assessor e de agente da Polícia Militar. Ele não esclareceu se a atividade de compra e revenda explica a movimentação considerada atípica pelo Coaf.

Leia o post de Nassif aqui.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. quem diria…

    entre os seus 57 milhões de eleitores que Bolsonaro seria igualado tão rápido aos outros políticos

     

    mensalinho, mensalão e foi cair na ninharia queiroszão

  2. Os generais venceram. Tomaram

    Os generais venceram. Tomaram de assalto o ponto mais alto do território de batalha, o planalto central. Até que ponto será uma vitória de Pirro ? Até que ponto valerá a pena ? Qual será o custo para manter o controle dos palácios ? Quanto custará o silêncio da grande mídia ? Quanto custará a corrupção do judiciário ?  Quanto custará a corrupção do congresso ? Qual será o novo custo Brasil ? Terão os generais um plano para uma nova crise do sistema financeiro ? Como pretendem preservar a imagem da instituição diante do que virá ? Diante do aumento da miséria e da violência, usarão os tanques ou acreditam que as redes sociais serão suficientes ?  Espero que o GGN se mantenha firme, logo o Nassif terá que lançar a segunda rodada de Xadrez.

  3. O valor abofelado foi irrisório
    “O presidente tá isento disso aí porque não teve participação. O que apareceu dele é irrisório, uma quantia pequena, e ele mesmo já explicou”. – General Heleno

    “O Presidente falou uma coisa, ele (Queiroz Laranja) falou a mesma coisa. Então, bateu. Isso foi bom”. – general Mourão, vice que não apita nada mas atrapalha muito.

    Se os Generitos deram sinal verde para o laranjal da família, não vai haver qualquer tutela militar, ao contrário, eles vão se empanturrar juntos e misturados

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