Alcolumbre dá recado a Bolsonaro: ataques ao Congresso não serão tolerados

Presidente do Senado deixa clara a insatisfação de deputados e senadores com as recentes manifestações do presidente, que endossou protestos anti-Congresso e STF e a favor de seu governo

Jornal GGN – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (02). O encontro durou mais de uma hora, e Alcolumbre deixou clara a insatisfação dos representantes do Legislativo com as recentes manifestações do presidente – principalmente por conta do recente apoio de representantes do governo às manifestações contra a Câmara e o Senado.

Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, o senador deu um recado ao presidente ao dizer que não vai mais tolerar ataques ao Congresso. Esse foi o primeiro encontro entre Alcolumbre e Bolsonaro depois que a crise entre os poderes se agravou.

Alcolumbre era um dos poucos políticos que não havia se manifestado a respeito da recente crise gerada pelas declarações do ministro da Segurança Institucional, general Augusto Heleno, de que o Congresso chantageia o Executivo ao votar matérias em troca de recursos.

O relacionamento entre os poderes piorou após a revelação de que Bolsonaro usou seu WhatsApp pessoal para enviar mensagens endossando manifestações a favor de seu governo. Programados para o dia 15 de março, os protestos não só defendem Bolsonaro como criticam o Congresso e o STF, o que gerou reações generalizadas por parte de políticos e outras autoridades.

Redação

2 Comentários

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  1. Não “serão” tolerados? Daqui em diante, excelência? E, o que tá feito, vai ficar assim mesmo? Santo Dio…será que nunca baixa o estoque de cinismo dessa galera???

  2. Nassif: só faltava você vir com essa de que o menininho do Amapá ralhou com o MessiasDoBras por este haver ditos impropérios em desfavor do (corrupto) Congresso. Mesmo presidente da Casa (de Marimbondos) ele não tá com esse cacife todo. Alias, só Deus sabe como foi alçado ao cargo. De um Estado de pequeníssimo peso político e social, no cenário nacional, só levanta a questão de que “Tatu não sobe em árvore”. Dizem que parente muito chegado a ele costurou os detalhes, com impulso da Colônia de Bibi e o amém dos VerdeSauvas, que culminou com sua indicação. E as historinhas não param. Portanto, nesse troço, ele não passa de peça figurativa, que deve receber instruções superiores. E a famigerada repreensão deve ser pra grande mídia ter como vender espeço comercial para os avivados de CaifásDoBras (e entorno). Aliás, naquele ninho de mafagafos ele só perde pro chileno da Câmara, este sim, herdeiro dileto do Cunha e das Milícias do Queiroz. Pintou troquinhos e as coisas se ajeitam em ambas as Casas…

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