Amazônia, intervenções, milícias: sobram motivos para derrubar Bolsonaro

Não é normal fazer vista grossa ou desvirtuar as informações sobre as queimadas na Amazônia, colocando a economia nacional em risco diante do mundo

Jornal GGN – Não é normal um presidente da República pretender retirar um fiscal de um porto no Rio de Janeiro, em uma região reconhecidamente dominada pelas milícias. Não é normal intervir em órgãos federais que deveriam trabalhar com autonomia e independência. Não é normal fazer vista grossa ou desvirtuar as informações sobre as queimadas na Amazônia, colocando a economia nacional em risco diante do mundo. Em qualquer país civilizado, um presidente que mente dessa forma patológica seria “impeachado”. Jair Bolsonaro já deu inúmeros motivos para ser submetido a um processo de deposição.

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Redação

27 Comentários

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  1. Se deixar ,este presidente vai acabar com o país,o congresso tem que ter vergonha e agir,tem hora que entendo que o congresso está deixando o circo pegar fogo,para haja uma intervenção militar internacional.

  2. Todo meu apoio a suas palavras NASSIF.

    O CONGRESSO tem motivos mais do que legais pra retirar esse sub humano do comando ..o JUDICIÁRIO, aliás, vai pelo mesmo caminho.

    Um dia o Brasil terá que devolver ao povo o direito de retirar um presidente, com recall por exemplo de meio de mandato, ou por chamamento do congresso.

    Impedimento como o de BOZO teria que partir do JUDICIÁRIO, ser sumário, pois ele é um caso de crime, de polícia, de lei, de respeito a constituição.

    E pensar que estas instituições, mancomunadas com as forças armadas, sacou uma presidente que nunca prejudicou o país, é revoltante

  3. Nada vai acontecer neste país onde a lei de gerson predomina. Vamos viver a fênix nesta época de destruições mas acho que o Brasil vai perder a Amazônia tomada por outros países para sua preservação. Acho que esse é o pano de fundo da administração bolsonarosta.

  4. Lamentável! O boçal, desequilibrado e desqualificado, chefe do Poder Executivo, incorre no crime contra o meio ambiente como partícipe, na modalidade de participação moral, quando estimula a prática criminosa, concorrendo para a produção do resultado. A participação, explícita e notória, do citado insano, ocorre através da instigação e algumas vezes por induzimento. O impeachment desse ignóbil se faz necessário, o mais rápido possível! (Roberto César)

    “Quem dera em nosso país a justiça ter tanta proteção quanto o crime.”

    (Jeiéli Borges)

    1. Lâmpada (quinta-feira, 22/08/20219 às 19:30),
      É tão óbvio isso e passam por cima disso que a impressão que fica é que as pessoas não sabem mais tabuada e ficam todo mundo querendo saber o que esse lembrete seu significa.
      Abraços,
      Clever Mendes de Oliveira
      BH, 25/08/2019

  5. Posicionamento da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político diante da conjuntura atual

    Qua, 21 de Agosto de 2019 16:04
    https://www.reformapolitica.org.br/noticias/2790-2019-08-21-19-16-32.html

    A escalada arriscada de posições e atitudes assumidas pela presidência da República nas últimas semanas, aliada à revelação de uma rede de corrupção e fraudes envolvendo membros do Judiciário, fez acender, até em quem outrora apoiou o projeto político de Jair Bolsonaro, uma luz de alerta quanto aos caminhos que estão sendo trilhados pelo país.

    Ante a gravidade das denúncias que envolvem os procedimentos adotados por promotores e juízes à frente da Operação Lava Jato, os tradicionais aliados da mídia hegemônica, alguns militares e representantes do sistema financeiro entraram em ação para desacreditar os diálogos revelados. Estes apontam evidências de que a Lava Jato não respeitou o sistema legal brasileiro, violando a Constituição, o Código da Magistratura e o Código da Lei Penal. A seriedade destas denúncias exige uma resposta efetiva do Estado à sociedade brasileira.

    Nas redes sociais e em debates, algumas pessoas começaram a levantar a possibilidade de impedimento do presidente por crimes de responsabilidade. Também no âmbito da Plataforma dos Movimentos Sociais Pela Reforma do Sistema Político refletimos sobre esta alternativa.

    Compreendemos que o impedimento do presidente Jair Bolsonaro não resolve o sério processo de fragilização do sistema democrático, aprofundado nos últimos anos. É necessário analisar o papel do presidente Jair Bolsonaro em um contexto maior de disputas geopolíticas e de uma agressiva política de implementação de um projeto ultraneoliberal. Isso significa que o impedimento não resolve as questões estruturais que ameaçam a nossa soberania e democracia. A saída de Jair Bolsonaro apenas viabilizaria que seu lugar fosse ocupado por alguém um pouco mais cauteloso nos pronunciamentos públicos e no respeito aos ritos do cargo.

    Não é de agora que as limitações do sistema político se manifestam em nosso país, e entendemos que qualquer saída efetiva só se dará em médio/longo prazo, por envolver rupturas profundas com nosso passado colonialista e autoritário. Sem ampliarmos a participação da sociedade nos processos decisórios, inclusive com a conquista de representação plurirracial e pluriétnica nas instâncias políticas, a democracia não se consolida.

    Contudo, avaliamos que, paralelamente à construção cotidiana de novos paradigmas de democracia, é também preciso responder ao cenário preocupante que se apresenta. Não podemos assistir placidamente ao processo em curso de ameaça à soberania do país, ao total desmonte das políticas socioambientais, à retirada de mais direitos, além de episódios cada vez mais frequentes de recrudescimento da violência contra as chamadas minorias e ataques constantes do Estado à liberdade de expressão.

    As eleições de 2018, segundo a revelação das mensagens secretas feitas pelo The Intercept Brasil, foram fraudadas: o candidato com mais chance de ganhar foi afastado por um processo eivado de irregularidades, sem provas, pelo qual foi condenado e preso. A operação Lava Jato, longe de ser uma iniciativa para acabar com a corrupção no Brasil, perseguiu o PT e suas lideranças, em articulação com a grande mídia, criando a narrativa da “maior história de corrupção do país”. Foi a base para a campanha pelo impedimento da presidenta Dilma e a condenação de Lula.

    Se o impeachment não é um caminho a se considerar, há um outro bastante razoável: o julgamento de diversas ações ainda do processo eleitoral, especialmente as que versam sobre abuso do poder econômico que poderiam resultar na cassação da chapa, considerando que a chapa é una e indivisível – o que provocaria a posse temporária do presidente da Câmara e novas eleições seriam convocadas, se isto ocorrer ainda antes do cumprimento de dois anos de mandato. Estes processos são AIJEs, Ações de Investigação Judicial Eleitoral, e dependem, portanto, de investigação. Matéria recente do jornal a Folha de S. Paulo relata que eles se encontram parados, enquanto outros mais recentes já andaram rapidamente.

    Isto, porém, depende da celeridade da Justiça Eleitoral, que ainda vem julgando prefeitos eleitos em 2016 e não pode fugir de suas responsabilidades com os destinos do país, diante de tantos abusos e irregularidades, cassando a chapa como um todo e convocando novas eleições. Com a palavra, portanto, a Justiça Eleitoral. Para além disso, como acreditamos que um mandato não pertence apenas a quem foi eleito ou mesmo a quem o elegeu, mas a todos os eleitores, pensamos que possam ser adotados mecanismos como recall ou mandatos revogatórios: os eleitores podem tirar o eleito se não cumprir o prometido ou cometer atrocidades com o mandato.

    Nós cobraremos e pressionaremos para que o país retome os seus rumos e se livre de qualquer viés autoritário que ameace o nosso ainda frágil Estado Democrático de Direito, e que a nossa democracia seja de fato construída livremente pelo povo!

  6. NASSIF – uma sugestão
    Essa série de 5 vídeos sobre a cumplicidade do DoJ dos EUA e a LavaJato extrapola os interesses nacionais.
    Sugiro que você faça contato com a NETFLIX para que essa série seja disponibilizada naquela plataforma, com inserção de legendas em inglês.

  7. Nassif, esquece, poder judiciário no Brasil não existe, chegamos nessa situação com o aval dos bandidos de toga. Olha, começo a pensar sobre a liberação de porte de armas porque se nossa constituição é a impunidade um 38 na cintura é essencial para cada um fazer sua própria lei.
    Lamentável, o pais não tem poder judiciário e descobri que não tem forças armadas também essa o Guedes poderia privatizar ontém.

  8. Massa imbecil,analfabeta política,imoral como a que levou esse delinquente ao poder devería ser de alguma maneira impedida de repetir o erro.
    Não é possível conviver com tamanha aberração e imaginar vivermos numa sociedade civilizada.
    Quem irá propôr o impeachmente desse bandido???um congresso cheio de bandidos colocados lá pela maioría da massa??os togados comandados e custodiados de perto pelos executores de GOLPE que vestem fardas????
    a imprensa parceira dos delinquentes que golpearam a Democracia ? a parte consciente da população que carece de espírito de luta? quem?

  9. Primeiro é preciso o impeachment do Prostíbulo Nacional, o pior Congresso de todos os tempos, eleito pelos mesmos que colocaram a encarnação do mal lá no Planalto. Afinal quem julga o impeachment é a mesma laia da bancada da bala, da bola e da bíblia, além de dezenas de corruptos de toda espécie. E os militares de pijama ou não estão infestando os tres poderes…
    Só resta uma insurreição popular. Há condições oou vai ter de piorar mais ainda para o povo bovino se levantar?

  10. Na Netflix tem um documentário que explica como a ‘Farsa a Jato’ extraiu a fórceps “confissões” de delatores: “The Confession Tapes”.

  11. Finalmente vejo uma pessoa, mulher (tinha que ser) se manifestar pública e corajosamente contra o exterminio de nossas florestas e toda pistolagem que cercam os grupos de incendiariis. Anita possuí um numero importante de seguidores com capilaridade em varios setores da sociedade. Mais iniciativas como esta, mostrando indignação e RAIVA, certamente irao incomodar esta besta-fera hoje no poder, mover a população e promover reação nas instituições.
    https://www.jb.com.br/cadernob/gente/2019/08/1014384-anitta-diz-que-agropecuaria-e–cancer-da-natureza.html

  12. Caro Nassif, acho que o Jorge Pontual, correspondente da Globo, precisa pensar e até se informar antes de falar. Sua profissão e exposição não lhe permitem desconhecer a existência da Amazônia francesa! Deveria se informar antes de fazer cara de indignado.Se fosse o Ratinho, o Faustão, o Bolsonaro ou aquele Danilo Gentili seria perdoável!

  13. Sejamos honestos: Bolsonaro é um homem de palavra. Disse que ia destruir tudo e é o que fazendo.
    O problema são os 30% que apoiam esse genocida. Isso mostra que o Brasil não é um país doente. É um país em estado terminal. Burrice realmente não tem cura…

  14. O maior problema é que o presidente fala muita coisa e nem sempre sabe o que diz. Isso não é uma postura esperada por uma autoridade. Agora o mais vergonhoso é ver que a imagem dele está mais desgastada no exterior por causa das atitudes que não condizem com o cargo ocupado.

  15. O que é normal? As respostas estão no vídeo em questão. O que mudou na PF,no judiciário,na receita e,principalmente na mídia porca deste país ? NADA!
    Engana-se quem vê qualquer indignação por parte,ainda que minúsculas destes segmentos. São corporativistas. São responsáveis diretos pelo golpe e pela eleição do sujeito que está na presidência da república.
    Essa gente esta tão tranquila,mas tão tranquila,que está se dando ao luxo de mostrar suas lutas intestinas.
    Isto não é indignação.É tranquilidade! É luta pelo espaço.
    Também,não nos iludamos com sanções internacionais. Balela! Ninguém vai deixar de comprar commodities brasileiras por capricho. qual destes países se indignou com o golpe de estado? São,na melhor das hipóteses,fiadores deste golpe.
    O mundo,que já viveu a sua fase de peste negra no século XIV,onde quase um terço da população foi dizimada,hoje,com ratos muito maiores e muito mais letais,parece viver sua maior peste e,desta vez,aparentemente,não atingirá “somente” um terço da população.

  16. O brasileiro tinha que olhar outras democracias como a França e Argentina que elegeram Macron e Macri, respectivamente, mais colocaram um congresso de oposição.
    Aqui elegeram este “coiso” e ainda deram um congresso com uma bancada de centrão e de suco de laranja (PSL).
    Agora vamos ver no que vai dar esta aventura.

  17. que mais o fogo queimará?
    Bolsonaro é um grande idiota, como muitas vezes acreditamos? Não existirão razões estratégicas nas chamas de nossa floresta amazônica?
    Todos os grandes eventos políticos acontecidos no Brasil nos últimos anos foram extremamente complexos e ainda não completamente esclarecidos.
    – As grandes manifestações de junho de 2013;
    – O impitimam da Presidente Dilma;
    – A prisão de Lula e as eleições de 2018.
    Vivemos a era das guerras híbridas, difíceis de percebê-las, extremamente sofisticadas.
    O mundo vive uma guerra, que, felizmente, não chegou ao campo de batalha físico. Por detrás dessa guerra, como em todas as outras, grandes interesses comerciais, conquistas de recursos naturais e energéticos.
    A ascenção de Bolsonaro à presidência do Brasil foi o presente do século para o EUA, em especial Trump. Agora é hora de fazer a colheita dessa grande colônia.
    Há dois meses, no G20, o Governo Bolsonaro e Macri da Argentina, num estalar de dedos, assinam o acordo do Mercosul com a UE que vinha sendo negociado há muitos anos. O Governo Bolsonaro alardeia esse acordo como uma grande conquista de seu governo. Semanas depois ele prefere ir cortar cabelo(a lá Hitler), que receber o chanceler francês, conforme havia sido agendado, criando sérios problemas no relacionamento com a França.
    Dias depois ele acaba com o Fundo Amazônia, dispensando os investimentos da Alemanha e Noruega em projetos de preservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia, mandando a Alemanha utilizar aquele dinheiro para reflorestamento em seu país. Em poucos dias o Presidente do Brasil cria entraves diplomáticos com os dois principais países da União Europeia.
    Nem a fumaça havia baixado, das encrencas diplomáticas criadas com a UE, começam grandes incêndios na floresta amazônica.
    Com tudo isso a aprovação final do acordo UE e Mercosul parece muito improvável.
    Trump deve ter brindado esses últimos eventos com a melhor e mais cara champanhe que existe.
    Os movimentos do Bolsonaro, com relação aos episódios diplomáticos com a França e Alemanha podem não terem ocorrido por acaso. A assinatura final do acordo Mercosul e UE, diminuiriam os espaços dos EUA na Mercosul, e não duvidemos que o Trump tenha conversado com o Bolsonaro para arrumar um jeito de melar o acordo.
    Embora os incêndios na Amazônia estejam causando um escândalo mundial, possivelmente Bolsonaro acredite que não aconteçam sanções comerciais, e acredita que o Tio Sam lhe dará proteção, será?
    Bolsonaro parece não querer parar, e (hoje) provoca a França novamente, indicando a intenção de chamar o embaixador brasileiro na França para consulta, o que leva a crer que tem mais coisa em jogo.
    Qual o sentido de aumentar o tensionamento? Acredito que tenha aí outro interesse estratégico dos EUA.
    O governo do Presidente Lula assinou com a França o acordo para a construção de 4 submarinos convencionais, classe Scorpene, e 1 submarino nuclear, com transferência de tecnologia. O Brasil com esse acordo passará a ser um dos cinco países do mundo com capacidade de construção de submarinos nucleares! Tio Sam nunca gostou disso. Num agravamento de tensões diplomáticas esse programa de construção de submarinos , o PROSUB, poderá ir para o espaço. Nesse cenário os submarinos restantes seriam oferecidos pelo Tio Sam, a exceção do submarino nuclear, uma vez que colônia não precisa desse tipo de equipamento militar.
    Se essa hipótese for factível, em breve o Bolsonaro começará a fazer piada com os Suecos, afinal, o Tio Trump ficaria muito feliz em melar a compra, com transferência de tecnologia, dos caças Grippen suecos. Certamente Trump já indicou ao Bolsonaro que caso isso aconteça, no dia seguinte, ele começa a enviar para o Brasil seus caças F-18.
    Por último, os fogos na Amazônia, no mínimo eram esperados, com toda a política de desmonte do Ibama, e das declarações seguidas e apoio aos fazendeiros da região, qualquer idiota saberia, que o desmatamento aumentaria. O que não era esperado era a nuvem de fumaça espalhar-se pelo Brasil e atingindo outros países, mas na geopolítica de Trump, o braseiro está melhor que o esperado.

  18. Sobram motivos, mas falta coragem, do stf, tse, congresso, pois todos estão acuados com medo dos generais, este país sofre nas mãos destas pessoas.

  19. Gostaria de propor uma reflexão.
    Será que a crise da Amazônia (desmatamento e queimadas) além de beneficiar grupos ligados ao agro a ideia central é “permitir que o Bozo use tudo isso para lotear a floresta de militares e nem saberemos se todos são brasileiros para invadir a Venezuela? “

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