As agências de rating e o rebaixamento da nota do Brasil

Por Motta Araujo

Quando as MESMAS agências deram grau de investimento ao Brasil foram elogiadíssima pelo Governo brasileiro. Elas tentam acertar, erram às vezes, como tambem juízes, parlamentares, governantes, etc. Elas cumprem um PAPEL há cem anos, já não são tão importantes porque grandes fundos como BlackRock tem seus próprios departamentos de analíse de risco e não precisam delas MAS ainda são seguidas por muitos investidores, tanto que quem emite bônus PAGA para elas darem nota, inclusive nossos bancos e empresas estatais.

Portanto ELAS SÃO UM DADO DA REALIDADE, não adianta reclamar, ainda são referências fundamentais dos mercados de capitais, assim como auditorias, que também erram, mas continuam sendo essenciais para as empresas de capital aberto, muitos fundos de investimento e de pensões pelo mundo tem regras que os impedem de investir em países sem grau de investimento.

Os bancos e investidores estrangeiros não tem nenhum interesse na piora do risco Brasil, eles tem aqui dentro quase um trilhão de dólares aplicados e a baixa da nota SÓ OS PREJUDICA porque desvaloriza seus ativos em papéis brasileiros.

A rebaixa do rating era esperada porque houve sensível piora dos indicadores macroeconômicos, não adianta reclamar, é realidade que independe de rating, todos os empresários percebem mesmo se a S & P não existisse.

O ambiente de negócios piorou muito, a política externa mostra alinhamentos péssimos, há deficits em varias contas importantes, há muita maquiagem de estatísticas, muitos escândalos de corrupção, um certo ar de hostilidade e desprezo do governo em relação à economia de mercado, tudo somado e misturado dá uma curva para baixo que qualquer um vê.

 

Redação

48 Comentários

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  1. Que “tragédia” A.A !! E por

    Que “tragédia” A.A !! E por falar em REALIDADE…

     

    Arrecadação soma R$ 83 bilhões e bate recorde para meses de fevereiro

     

    Sobre fevereiro de 2013, houve alta real de 3,44%, diz Receita Federal.
    No bimestre, governo recebeu R$ 206,8 bilhões – valor também é recorde.

     

    Alexandro Martello Do G1, em Brasília

     

    Os impostos, contribuições federais e outras receitas (como royalties) renderam R$ 83,13 bilhões aos cofres do governo em fevereiro. O valor representa uma alta real – isto é, em valores corrigidos pela inflação – de 3,44% sobre o mesmo mês de 2013, e é recorde para o período, segundo dados da Secretaria da Receita Federal.

    Até o momento, o maior valor já arrecadado em meses de fevereiro havia sido em 2012: R$ 80,78 bilhões. A série histórica da Receita começou em 1985 para todos os meses. Em valores corrigidos pela inflação (IPCA), teve início em 2003.

    Primeiro bimestre
    No primeiro bimestre deste ano, segundo os dados oficiais, a arrecadação federal também bateu recorde histórico ao totalizar R$ 206,8 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2013, o crescimento real foi de 1,91%, informou o Fisco.

    Em termos nominais – ou seja, sem a correção pela inflação dos valores arrecadados no mesmo período de 2013 –, a arrecadação cresceu R$ 14,68 bilhões nos dois primeiros meses deste ano. Assim, o crescimento foi contabilizado com base no que efetivamente ingressou aos cofres da União.

    Desonerações
    De acordo com a Receita Federal, a arrecadação cresceu em 2014, atingindo um novo recorde no primeiro bimestre, mesmo com as desonerações de tributos anunciadas pelo governo nos últimos anos (folha de pagamentos, IPI de automóveis e cesta básica, entre outros), que tiveram o impacto de R$ 17 bilhões nesse período. Já nos dois primeiros meses de 2013, o impacto das desonerações foi menor: R$ 10,5 bilhões.

    Fatores para o crescimento
    Segundo a Receita, alguns fatores explicam o crescimento da arrecadação no primeiro bimestre de 2014. Entre eles estão o pagamento, em janeiro, da primeira cota (ou cota única) do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além da antecipação, também em janeiro, do ajuste anual do IRPJ/CSLL referente ao lucro obtido pelas empresas no ano passado.

    Ocorreu ainda, em janeiro, o pagamento trimestral dos royalties relativos à extração de petróleo. Além disso, o novo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), aprovado em 2013 pelo Congresso Nacional com o aval do governo federal, arrecadou R$ 695 milhões neste primeiro bimestre.

    Outro fator que explica, ainda de acordo com o Fisco, o crescimento da arrecadação em fevereiro é o crescimento da economia brasileira. Os dados mostram que, mesmo a produção industrial tendo recuado 3,5% no período, as vendas de bens e serviços avançaram 3,3%, enquanto a massa salarial cresceu 9,85% e o valor em dólar das importações subiu 10,5%.

    Por tributos
    A Receita Federal informou que o Imposto de Renda arrecadou R$ 58,3 bilhões no primeiro bimestre deste ano, com queda real de 1,79% sobre 2012. Neste valor também está incluído o pagamento de débitos em atraso pelas empresas e pessoas físicas.

    No caso do IRPJ, a arrecadação somou R$ 29,2 bilhões nos dois primeiros meses deste ano, com recuo real de 9,23%. Sobre o IR das pessoas físicas, o valor arrecadado totalizou R$ 2,45 bilhões no período, com aumento real de 5,33%. Já o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) arrecadou R$ 26,68 bilhões no bimestre – alta real de 7,14%.

    Com relação ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), os números do Fisco mostram que o valor arrecadado somou R$ 8,57 bilhões em janeiro e fevereiro deste ano, com alta real de 7,24%. Já o IPI-Outros somou R$ 3,27 bilhões no bimestre, com alta real de 4,28% sobre o mesmo período do ano passado. Esse resultado, porém, foi influenciado pelas desonerações de produtos da linha branca e de móveis, informou o Fisco.

    No caso do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), houve uma queda real de 5,7%, para R$ 4,66 bilhões nos dois primeiros meses de 2014. Neste caso, além da desaceleração no ritmo dos empréstimos bancários, que vem sendo captada pelos números do Banco Central, também houve redução da alíquota para pessoas físicas em 2012 e para derivativos no ano passado.

    A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por sua vez, arrecadou R$ 33 bilhões no primeiro bimestre, com aumento real de 1,3%, enquanto a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) registrou arrecadação de R$ 15,36 bilhões no mesmo período, com queda real de 6,45%.

     

    1. Isto poderia até ser melhor

      Isto poderia até ser melhor se os empresários pagassem ao governo o imposto que cobram da população. Cobrta e não repassar não é somente  sonegação, é roubo.

      Não direi concorrência desleal porque como praticamente todos sonegam, a concorrencia desleal seria quem sonega mais.

  2. Mon Dieu!

    O último parágrafo é genial, pésimos alinhamentos, cômico! Maquiagem de estatísticas, hilário! Muitos escândalos de corrupção, jocoso! Ar de hostilidade, fim da picada!
    A tática é lança-se uma série de idéias sem fatos que comprovem, tática antiga e sem efeito.

     

  3. Ainda existe contraponto na publicação de posts neste blog?

    O MOTIVO DA GRITARIA DA BANCA – O Brasil cresceu no ano passado 2,3%. Este crescimento foi maior do que o crescimento do PIB dos EUA, do Japão, da Alemanha, do Reino Unido, da França, da Itália, da Espanha, de Portugal e de outros vários países. 

    Não obstante, vem a agência Standard & Poor’s e rebaixa a nota do Brasil de “BBB” para “BBB_”. Impressionante! Só o que esta e outras agências de especulação não previram foi o Crash de 15 de setembro de 2008, maior crise econômica e financeira surgida no globo terrestre desde o famoso Crash de outubro de 1929. 

    Estas agências não tem credibilidade alguma! 

    O que elas fazem é colocar a corda no pescoço dos países, para que os mesmos aumentem os gastos com a dívida pública em detrimento de investimentos produtivos ou em detrimento de investimentos na área social. 

    A situação fiscal do Brasil, com uma DLSP (Dívida Líquida do Setor Público) na casa dos 34% do PIB é melhor do que a situação de todos os países já citados neste post. 

    Isto faz parte do terrorismo do qual o Brasil é alvo desde o ano passado. E este terrorismo econômico, a grosso modo, tem uma variável que é chave. Chama-se superávit primário (economia que o governo faz para pagar juros e amortizações da dívida pública). 

    Nos quatro primeiros anos do primeiro mandato de Lula, a meta de superávit primário estava fixada em 4,25% do PIB. Para 2014 esta meta está fixada em 1,9% do PIB (menos da metade). 

    Este é o motivo da grita dos especuladores nacionais e internacionais, detentores de títulos da dívida pública que são. 

    Dilma Rousseff é odiada por eles porque está empreendendo uma política econômica anti-cíclica, responsável pela manutenção dos índices de pleno emprego, pelos investimentos e pela distribuição de renda. 

    Os urubus não vão perdoá-la nunca. E olhem que a taxa Selic está em 10,75% ao ano… Os lobos nunca se satisfazem.

  4. Absolutamente nada a ver – Especulação pura e simples

    Quais são os indicadores onde houve uma “sensível piora”?

     

    A DLSP (Dívida Líquida do Setor Público) no Brasil está CAINDO há vários anos consecutivos. Hoje está em 34% do PIB. Em 2002 era de 60% do PIB. Onde houve piora?

     

    O Brasil cresceu mais no ano passado do que a maioria dos países da OCDE e do G-20, cresceu mais do que os EUA, a Itália, a França, o Reino Unido, o Japão, etc. Cresceu mais em 2013 do que em 2012. Então, onde houve piora?

     

    O Brasil mantém a inflação RIGOROSAMENTE dentro das metas do Banco Central há DEZ ANOS CONSECUTIVOS. Então, onde houve piora?

     

    O IED se mantém elevadíssimo no Brasil. O Brasil é um dos cinco países que mais recebem Investimento Estrangeiro Direto em todo o globo terrestre. Apenas em 03 anos do governo de Dilma, o Brasil recebeu mais Investimento Estrangeiro Direto do que em todo o desgoverno tucano de FHC e mais do que nos 06 primeiros anos de governo de Lula. Então, onde está a piora?

     

    No final do ano de 2010, o Brasil tinha 287 bilhões de dólares em reservas internacionais. Hoje tem 376 bilhões de dólares em reservas internacionais. Então, onde houve piora?

     

    A questão dessas agências especulativas é puramente ideológica. O Brasil tem uma solidez fiscal infinitamente melhor do que a que ostentam hoje os países centrais. O que estas agências especulativas estão fazendo é colocar a faca no pescoço do Brasil, em relação à sua política econômica anti-cíclica. 

     

    Nos 04 primeiros anos do primeiro mandato de Lula, o superávit primário do Brasil era de colossais 4,25% do PIB. Para 2014 Dilma fixou este superávit em 1,9% do PIB. Ou seja, menos da metade. Isto libera mais de 125 bilhões de reais para investimentos em infraestrutura e para investimentos sociais. Aí é que está o furo da bala. É por isso que estão rebaixando a nota do Brasil agora, sem ABSOLUTAMENTE NENHUM DADO que justifique este absurdo.

     

    Estas agências especulativas agem de maneira ideológica e absurdamente desfocada dos índices reais da economia brasileira. E isto que a taxa Selic está hoje em 10,75% ao ano, rigorosamente o mesmo patamar em que estava em janeiro de 2011, quando Dilma assumiu o seu primeiro mandato como Presidenta do Brasil.

    1. O problema de se ter como

      O problema de se ter como referência a DLSP ( Dívida Líquida do Setor Público) é que esta informação é incompleta, pois ela é a diferença entre empréstimos concedidos ( BNDES, CEF, BB a Eike, Venezuelas etc) e investimentos( obras superfaturadas etc) menos despesas de uma forma geral. Então se os investimentos não derem certos e empréstimos não forem pagos adeus boa relação DLSP. E muitos empréstimos feitos a Venezuela, Cuba e outras nações mui amigas não serão pagos. Então o que parece ser bom é na verdade um pepino. Portanto esse índice não diz tudo. E quanto a corrupção o PT está no mesmo nível do PSDB. O PT não é melhor do que nehum outro partido.

      1. Uau, que primor de argumentação!

        Achismos mil, juízos de valor sobre o PT, sobre empréstimos, sobre isso, aquilo e aquilo outro…

         

        E os dados concretos e objetivos, onde entram na análise do analista de boteco? Simplesmente não trás dado algum para o debate, apenas trás retórica de quinta categoria contra o PT, como sempre.

         

        É este tipo de “seriedade” que orienta também as agências especulativas, nada mais do que isto.

        1. primeiro turno

          em ano eleitoral o povo perde o freio 😉

          com risco de não ter bis de eleição o “wishful thinking” sobe a cabeça

           

      2. Mostre para nós um grande

        Mostre para nós um grande escâdalo de corrupção do PT.

        O mensalão não vale pois qualquer imbecil sabe que foi uma farsa inventada pelo STF em parceria com a mídia amiga dos rentistas, como a S&P.

  5. Ninguém chuta cachorro morto

    Os EUA incomodados com o concorrente, não querem saber de disputar espaço com o Brasil, então é melhor detornar a nossa economia com essas fofocas disfarçadas de análises sérias, por isso estão sendo processados por alguns paises, toma tento AGU

    1. A Standard & Poor tambem

      A Standard & Poor tambem rebaixou a nota do Tesouro americano, não faz dobradinha com bancos porque quem paga os seus honorarios e garante sue faturamento são os DEVEDORES dos bancos, seus clientes NÃO SÃO OS BANCOS E OS APLICADORES, são os que tomam dinheiro emprestado e pagam para ter o rating.

      Quem diz que essas agencias ajudam os bancos não entendem  absolutamente nada do que as agencias fazem.

  6. nestes dias de configuração de e/ventos políticoeconômicos down

    nestes dias de configuração de e/ventos político-econômicos down dos números do governo escandalizados na opinião pública beirando no imaginário popular a marca de uma gestão tenebrosa e que antecede a copa-fifa anunciada com grito de guerra das massas na rua, tudo isso, está a exigir muito dos cabeças de planilha do seu nassif, diante disso, uma sugestão de cabelo e bigode anti-estresse para revigorar as ideias as energias o superego confuso: uma ida ao barbeiro lá das indias orientais:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=SSctqjzFjJ8&list=RDgeLtFCxDs40%5D

     

  7. Como sempre o texto do AA é uma bela base para discussão!

    Vou dar meus pitacos pegando os principais pontos dele:

    1 – “Quando as MESMAS agências deram grau de investimento ao Brasil foram elogiadíssima pelo Governo brasileiro”: ele tem toda a razão. De fato o que mudava na época era o custo futuro do endividamento externo das empresas brasileiras, para menos, mas nada para o Tesouro federal já que ele raramente lança papeis no exterior, e nunca em quantidade sensível para as contas do gov.fed. Agora vai ter que aguentar.

    2 – “a política externa mostra alinhamentos péssimos”: isso é visão de curto prazo, há uma redefinição global das políticas externas, com a França por ex. abandonando totalmente qualquer veleidade de independência, para virar “cachorrinho de estimação” dos EUA (de Gaulle e Pompidou estão se revirando de vergonha há meses nos seus túmulos), e acho que, apesar de reconhecer que depois do C. Amorim o Itamaraty tem sido terrivelmente fraco (apesar de vitorias na OMC  e FAO), nenhum erro grave tem sido cometido que impacte negativamente para o futuro. Ficamos mudos sobre Irã/AIE, Rússia/Ukrania e de fato não dava para ter influencia nenhuma, melhor ficar quieto.

    3 – “déficits em varias contas importantes”: nas contas correntes a situação é muito grave, e parece que está se esperando o pós-eleição, o que é tão grave quanto as estripulias tucanas de 1998.

    4 – “maquiagem de estatísticas”: isso foi um erro terrível, culpa do Mantega e não entenderei nunca a presidenta não tê-lo demitido.

    5 – “ar de hostilidade e desprezo do governo em relação à economia de mercado” isso é consequência de ministros muito mas muito fracos, que se escondem atrás das opiniões da presidenta. Também não entendo como vários ficaram tanto tempo ministros. Os do Lula eram muito melhores!

    1. Analise “técnica” de agentes econômicos e Papai Noel não existem

      “5- ar de hostilidade e desprezo do governo em relação à economia de mercado”

      Me desculpe, Lionel, mas eu votei num governo de centro-esquerda, a maioria do povo também. Se quisesse um governo que, ao contrário, bajulasse a “economia de mercado”, teria votado no PSDB.

      O número 2 é o maior equívico que o AA comete em suas analises. A política externa brasileira implementada desde Lula é o que mantém o Brasil razoavelmente protegido das crises mundiais. A diversificação dos parceiros comerciais, principalmente aproximação com a América Latina e os outros Brics, países que crescem enquanto a UE e os EUA patinam é que garantiu isso. Na era FHC qualquer espirro em país do G-8 quebrava o país.

      Eu, de minha parte acresento o número 6:  A S&P deu nota A ao Lehman brothers uma semana antes deste desancadear a maior crise no capitalismo desde 29.

      Se fosse investidor leria essa avaliação de cabeça para baixo. Mas é época de eleição e a banca entrou em campanha. Viu AA? Analise “técnica” não existe

      1. Eu entendo pouco de economia,

        Eu entendo pouco de economia, mas acho que nossa aproximação com a América Latina (economicamente falando) está patinando.

  8. Caro Nassif e demais
    E quando

    Caro Nassif e demais

    E quando essas agências de riscos, irão falar que é errado sonegar, enviar dinheiro para os paraísos fiscais??!!

    Que isso tira vida humanas, humilha as pessoas entre outras coisas.

    Por enquanto eu as tenho como um grupo terrorista, no sentido explicito dessa palavra, em relação ao povo.

    Saudações

  9. Uai

    mas não aconteceu recentemente, em São Paulo, um Fórum Brasil, organizado pela revista CartaCapital, em que vários palestrantes (Krugman, Delfim, Belluzzo, etc.)afirmaramo o Brasil estar muito longe de ser rebaixado pelas agências?

    Mais uma postagem que se pretende crítica e avalizadora do mercado financeiro internacional. Deixa a taxa de arbitragem melhorar para vermos o rebaixamento da S&P passará a valer alguma coisa. Outro dia, um investidor sincero declarou ao “Valor”: “com o spread a 8% é pra pensar, se for a 13% me jogo de cabeça a qualquer risco”. Assim funciona há 100 anos, pelo menos, Sr. Motta ou já fomos mais civilizados no planeta do rentismo?  

  10. Eu também estou sperando

    Eu também estou sperando saber quais foram os indicadores macroeconomicos que tiveram “intensa piora”. Será o desemprego? Serão os gastos do Governo com a parte social? Serão os bilhões de dólares de reserva cambial? Será o menor nivel de endividamento das Famílias? Não sei..diz aí.

    Por favor, também desenvolva o tema “alinhamentos péssimos da politica externa”. O seu ideal de mundo (EEUU) se alinha e se alinhou com o que há de mais nefasto nesse mundo em termos de forma de Governo (vide árabes)  e não recebeu a “punição” de redução da divida. Provavelmente porque  as agencias entenderam que seja, assim como está sendo aqui, uma atitude de longo prazo. No mais, esse seu argumento não fica muito longe do que vc vê como ideologia nonsense derivada esquerdolândia.

     

    Essa cantnela de que o Governo é avesso ao livre Mercado é uma cantinela sem fim uma vez que o livre Mercado é uma Utopia assim como o Mundo  de Ciranda de Roda pensado por alguns esquerditas. As empresas que vem para o Brasil tem lucro SIM, mas se vc acha que ser contra o livre mercado é exigir  menor preço de pedágio e que a exploração é concessão e não evnda absoluta dos ativos…paciência. 

    No mais, tendo enteder seus argumentos pelo viés em que vc foi forjado. Vc realmente acredita no Capital como be, ,aior da humanidade, e no fundo…seus comentários deixam pistas claras de que a sua ponderação com relaçã a alguns assuntos, muitos diferente dos outros comentaristas da Direita, tem relaçã direta com atividade de promoção de empresas. Assim, me responda…Motta, es tu um Lobista?

    1. Os GASTOS DE CUSTEIO da

      Os GASTOS DE CUSTEIO da maquina publica foram os que mais cresceram, não o de atendimento à saude,  dos tres poderes, crescem a 12% ao ano, 5 vezes mais que o PIB, o deficit da previdencia publica é de R$50 bilhões sabe porque?

      1. Morre o desembargador, a viuva recebe 100% do salario, em nenhum Pais do planeta isso acontece, a pensão é MAXIMO 60% do salario, não passa para filha solteira, com 18 anos todo mundo deixa de ser dependente.

      2.O funcionario viuvo com 80 anos ganha 10 mil por mês de aposentadoria, casa-se com uma sobrinha ou neta do primo,

      morre com 81, a nova esposa vai receber 10 mil por mês por mais 70 anos, existem MILHARES desse golpe da “”Nova Esposa”, estão tentando fazer alguma coisa, será?

      3.Professores da Universidade Federal do Ceará entram na Justiça estadual do Ceará e pleiteam adicionais nos vencimentos, ganham a causa em 99% dos casos, conclusão mais de 200 lá ganham acima de 40 mil por mês, por todas as Federais do norte-nordeste isso ocorre, no sudeste-sul não há isso, é outro mundo.

      4.HáTtribunais Regionais do Trabalho em todos os Estados do Pais, em São Paulo tem 2, no de Roraima há poucos processos a julgar, pelo tamanho da economia do estado, agora com a Reserva Raposa do Sol, a economia acabou de uma vez, mas o TRT está la firme , pagando elevado aluguel, cada juiz, com o nome de Desembargador do Trabalho, ganha igualzinho ao de São Paulo, tem carro, motorista, gabinete, mordomias, algum Pais aguenta isso? Porque esses ralos processos não se julgam em Belem ou Manaus?

      5.Terceirizações em grande parte fajutas ou viciadas (manda 70 funcionarios e cobra 100) comem 40 bilhões de reais por ano da União, é tudo esquema com politico, de alto a baixo.

      O que me admira é que ainda o Brasil tenha uma nota boa.

      1. The truth is out: money is just an IOU

        http://www.theguardian.com/commentisfree/2014/mar/18/truth-money-iou-bank-of-england-austerity#_=_

        The truth is out: money is just an IOU, and the banks are rolling in it

         

        Back in the 1930s, Henry Ford is supposed to have remarked that it was a good thing that most Americans didn’t know how banking really works, because if they did, “there’d be a revolution before tomorrow morning”.

        Last week, something remarkable happened. The Bank of England let the cat out of the bag. In a paper called “Money Creation in the Modern Economy“, co-authored by three economists from the Bank’s Monetary Analysis Directorate, they stated outright that most common assumptions of how banking works are simply wrong, and that the kind of populist, heterodox positions more ordinarily associated with groups such asOccupy Wall Street are correct. In doing so, they have effectively thrown the entire theoretical basis for austerity out of the window.

        To get a sense of how radical the Bank’s new position is, consider the conventional view, which continues to be the basis of all respectable debate on public policy. People put their money in banks. Banks then lend that money out at interest – either to consumers, or to entrepreneurs willing to invest it in some profitable enterprise. True, the fractional reserve system does allow banks to lend out considerably more than they hold in reserve, and true, if savings don’t suffice, private banks can seek to borrow more from the central bank.

        The central bank can print as much money as it wishes. But it is also careful not to print too much. In fact, we are often told this is why independent central banks exist in the first place. If governments could print money themselves, they would surely put out too much of it, and the resulting inflation would throw the economy into chaos. Institutions such as the Bank of England or US Federal Reserve were created to carefully regulate the money supply to prevent inflation. This is why they are forbidden to directly fund the government, say, by buying treasury bonds, but instead fund private economic activity that the government merely taxes.

        It’s this understanding that allows us to continue to talk about money as if it were a limited resource like bauxite or petroleum, to say “there’s just not enough money” to fund social programmes, to speak of the immorality of government debt or of public spending “crowding out” the private sector. What the Bank of England admitted this week is that none of this is really true. To quote from its own initial summary: “Rather than banks receiving deposits when households save and then lending them out, bank lending creates deposits” … “In normal times, the central bank does not fix the amount of money in circulation, nor is central bank money ‘multiplied up’ into more loans and deposits.”

        In other words, everything we know is not just wrong – it’s backwards. When banks make loans, they create money. This is because money is really just an IOU. The role of the central bank is to preside over a legal order that effectively grants banks the exclusive right to create IOUs of a certain kind, ones that the government will recognise as legal tender by its willingness to accept them in payment of taxes. There’s really no limit on how much banks could create, provided they can find someone willing to borrow it. They will never get caught short, for the simple reason that borrowers do not, generally speaking, take the cash and put it under their mattresses; ultimately, any money a bank loans out will just end up back in some bank again. So for the banking system as a whole, every loan just becomes another deposit. What’s more, insofar as banks do need to acquire funds from the central bank, they can borrow as much as they like; all the latter really does is set the rate of interest, the cost of money, not its quantity. Since the beginning of the recession, the US and British central banks have reduced that cost to almost nothing. In fact, with “quantitative easing” they’ve been effectively pumping as much money as they can into the banks, without producing any inflationary effects.

        What this means is that the real limit on the amount of money in circulation is not how much the central bank is willing to lend, but how much government, firms, and ordinary citizens, are willing to borrow. Government spending is the main driver in all this (and the paper does admit, if you read it carefully, that the central bank does fund the government after all). So there’s no question of public spending “crowding out” private investment. It’s exactly the opposite.

        Why did the Bank of England suddenly admit all this? Well, one reason is because it’s obviously true. The Bank’s job is to actually run the system, and of late, the system has not been running especially well. It’s possible that it decided that maintaining the fantasy-land version of economics that has proved so convenient to the rich is simply a luxury it can no longer afford.

        But politically, this is taking an enormous risk. Just consider what might happen if mortgage holders realised the money the bank lent them is not, really, the life savings of some thrifty pensioner, but something the bank just whisked into existence through its possession of a magic wand which we, the public, handed over to it.

        Historically, the Bank of England has tended to be a bellwether, staking out seeming radical positions that ultimately become new orthodoxies. If that’s what’s happening here, we might soon be in a position to learn if Henry Ford was right.

      2. Calma Motta Araújo,
         
        Quer

        Calma Motta Araújo,

         

        Quer dizer que não há corrupção nem corrupto no sul-sudeste? E o Maluf e o Lalau? Sei que no norte-nordeste a coisa é pior, mas daí dizer no sul-sudeste  é o paraíso e não existe corrupção, há uma longa distância. Todo o Brasil é corrupto herança portuguesa com certeza. Mas há esperanças e educação é a saída. Você é um homem inteligente e não precisa desse tipo de argumento preconceituoso e falacioso.

        Abraços de um nordestino e pernambucano arretado  orgulhoso de suas origens.

  11. Em época pré eleitoral , é

    Em época pré eleitoral , é compreensível que as notícias de impacto sejam lidas com cautela e/ou desconfiança , para o bem ou para o mal . A prisão dos petistas , as vésperas das eleições municipais , colocou o STF no radar do  desconfiômetro e agora , as vésperas da elleição majoritária mais importante , a agência de “risco” S&P rebaixa a nota do Brasil. Há dois importantes aspectos a considerar : o primeiro é a vantagem do candidato oficial sobre a oposição , com “risco” de vitória no primeiro turno , fato não muito agradável para o “mercado” e o segundo ,diz respeito ao argumento de que a mesma agência , no passado recente , elevou a nota brasileira. Só que elevação da nota de risco se deu em 2011 , logo após a eleição da Dilma , não tendo nenhuma influência no quadro eleitoral …   

  12. SÓ OS INCAUTOS ACREDITAM NESSAS AGÊNCIAS

    Essas agências de risco sofrem de hipermetropia, só enxergam de longe, mas o que está ddebaixo de seus narizes elas não veem.

    Em 2008 os EUA quebraram, e as tais agências de risco nem desconfiaram. Agora, no Brasil elas veem risco.

    Na verdade, apenas os cordeiros acreditam nessa falácia e saem correndo para vender seus títulos, enquanto os lobos saem correndo para comprá-los.

    1. Nada a ver, investidores peso

      Nada a ver, investidores peso pesados não são incautos e eles NÃO acreditam nas agencias, não é uma questão de fé, eles tem VARIAS fontes de informação, as agencias são uma dessas fontes, ninguem acredita cegamente mas faz uso de um conjunto de informações, as agencias são uma dessas, ninguem é tão primario como vcs imaginam.

  13. Não são essas agências que
    Não são essas agências que recomendavam a compra de papéis da GM, AIG, Citybank, Goldman e etc antes de quebrarem?

    É importante mas não é o fim do mundo.
    Investimentos produtivos desconsideram estas avaliações.

    Quanto às influências do Governo, quando foi que o Brasil ganhou uma nota alta por ser amigo dos EUA e Europa?
    Cite um momento qualquer em nossa história a ganhe um apoiador.

    Esse papinho de política externa não engana mais ninguem meu amigo.
    Eu ainda lembro a PRINCIPAL argumentação para ASSINARMOS o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
    Vc não lembra?
    Assinamos para ter acesso a tecnologia de propulsão para colocar satélites em órbita.
    Bom…tá assinado o tratado.
    Vou ter que desenhar?

    1. Fui TOTALMENTE contra a

      Fui TOTALMENTE contra a assinatura do Tratado de Não Proliferação, escrevi um livro tratando desse tema “”o brasil dos Patriotas”, Editora Alfa Omega, dos chamados BRIC o Brasil é o unico que não tem ciclo nuclear.

      Quanto ao Brasil dar creditos incobraveis aos paises bolivarianos, isso não ajuda nossa avaliação para rating.

      Paises bolivarianos são anti-capitalistas, anti-ordem global, anti-economia de mercado, não conseguem vender bonus e alavancar seu desenvolvimento captando dinheiro no exterior, isso é uma realidade, investidor não investe em quem se declara SOCIALISTA DO SECULO XXI, se eles são ruins, ruim é estar ligado a eles.

      1. Países bolivarianos são

        Países bolivarianos são ricos(riquíssimos)em recursos naturais, muitos dos quais nós precisamos. Os EUA não hesitam um segundo em fazer negócios com eles, aliás, melhor para os americanos se o Brasil ouvir seus conselhos e se afastar deles, mas, cá entre nós, esse é o verdadeiro(e único)propósito dessa sua ideologia ridícula, não é?

        Ou o senhor é um vendido ou é ignorante demais, seja qual for, o senhor é nocivo para o progresso do nosso país.

        1. São ricos em recursos

          São ricos em recursos naturais e não tem dinheiro para comprar papel higienico? Isso não lhe diz nada sobre a falacia do SOCIALISMO NO SECULO XXI? O que adianta a riqueza em recursos naturais com um motorista de onibus completamente ignorante gerindo essa riqueza?

          Os negocios que os EUA fazem com a Venezuela é de COMPRA E VENDA, não fazem negocios de INVESTIR ou EMPRESTAR DINHEIRO , compra e venda não depende de ideologia ou simpatia.. Agora veja se algum banco americano dá credito para Caracas. Já o Brasil abre linhas de credito uma atrás de outra, meros disfarces de doações,

          acaba de abrir dois dias atrás uma linha de US$1,7 bilhões para vender comida, a situação em Caracas é de fila em supermercados de 500 pessoas que chegam as 5 da manhã para comprar meio quilo de frango seis horas depois.

           

           

          1. Ah, a “macroeconomia do papel

            Ah, a “macroeconomia do papel higiênico”, esse é o tipo de “análise econômica” que o senhor, que se apresenta como “historiador econômico” faz. É a escolinha da Miriam Leitão.

            A Venezuela possui o quinto maior PIB da América Latina(aprox. 370Bi), seu PIB per capita é superior ao da Colômbia. Acho que dá pra comprar muito papel higiênico com esse dinheiro, tema fundamental para o senhor, o historiador de fezes. Nos últimos anos, o índice de desenvolvimento humano da Venezuela foi o que mais cresceu, o que diz muito das condições de vida daquele país, lembrando que esse índice foi desenvolvido pelas Nações Unidas com base nas ideias do grande economista Amartya Sen, e não por especialistas em papel higiênico, como o senhor e seus gurus da Globo News.

            Sobre o resto das asneiras que o senhor disse, melhor se informar melhor, ou pode imprimir seus artigos sobre economia e mandar para os venezuelanos, que sofrem com essa suposta escassez de papel higiênico.

            China to Invest $28 Billion in Venezuelan Oil

            Beijing and Caracas inked a number of agreements ahead of Nicolás Maduro’s state visit to Beijing this weekend.

            http://thediplomat.com/2013/09/china-to-invest-28-billion-in-venezuelan-oil/

             

            Repsol signs US$1.2bn Venezuela investment deal

            By Arron Daugherty – 

            Friday, February 14, 2014

            Spanish energy major Repsol signed an agreement to invest US$1.2bn in the Petroquiriquire joint venture operating in Venezuela’s northeastern Monagas state.

            http://www.state.gov/e/eb/rls/othr/ics/2013/204759.htm

            Venezuela to create oil investment fund

            By Arron Daugherty – 

            Tuesday, February 25, 2014

             

            Venezuela will launch an oil investment fund this year targeting the public, said economic vice-president, oil minister and PDVSA CEO Rafael Ramírez.

             

             

            The fund, which Ramirez said would likely be launched on or after April, will target projects ranging from oil and gas transportation, crude upgrading services and hydrocarbon terminals.

            http://www.bnamericas.com/news/oilandgas/venezuela-to-launch-popular-oil-investment-fund-this-year

            Venezuela to allow oil joint ventures with CNOOC and Chevron

            http://business.financialpost.com/2013/05/17/venezuela-to-allow-oil-joint-ventures-with-cnooc-and-chevron/?__lsa=0122-03d1

            http://www.worldoil.com/Repsol_plans_to_invest_4_billion_in_Venezuela_through_2022.html

             

  14. deu piti.

    nem vou comentar o texto, é uma porcaria só, coisa de vira-lata, de diploma comprado em uma faculdade privada. A atitude dessa agência é suspeita, tá aparecendo que eles erraram o nome do país, eu acho que era para ser a Russia, retaliação no caso da Ucrânia, eu acho.

  15. Mias um texto que vai direto

    Mias um texto que vai direto para a lata do lixo. A “análise” dos indicadores macroeconômicos foi um primor do analfabetismo econômico, isso que dá ser “historiador econômico” com base no que diz a Miriam Leitão.

     

    1. Daytona para o MF !!!

      Estamos esperando sua análise. Aliás, desde já sugiro você para o lugar do inacreditável. Qualquer um é melhor que ele. Então talvez você se enquadre.

      1. LC, na verdade não vi análise

        LC, na verdade não vi análise nenhuma no artigo do “historiador econômico”, só associações descabidas(política externa?), sem qualquer relação com variáveis macroeconômicas.

        Mas você deve ter se impressionado, pois consegue a proeza de saber ainda menos que o historiador de botequim.

  16. “É A POLÍTICA, ESTÚPIDO!”

    Qual a novidade sobre o Brasil, com eleições marcadas para outubro, estar sob ataque “especulativo” do irmão do norte, afinal, como ensina Snowden, eles são capazes de tantas cositas, que fariam corar os Bórgias e fazer soluçar Rasputin.

    Qual a novidade da ação da S&P que Janet Yellen, jabuticabamente, não tenha feito antes?    

    (Da Isto É)  –  “Na noite da segunda-feira 10, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Nova York sob uma temperatura de zero grau. A sua agenda de dois dias previa um encontro com o ex-presidente Bill Clinton e uma palestra para empresários americanos com o objetivo de melhorar a imagem do País no Exterior. Na terça 11, no entanto, um relatório recheado de críticas ao Brasil, assinado pela nova presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, tornaria mais desafiadora a sua missão. Para o Fed, o País é o segundo emergente mais vulnerável do mundo, depois da Turquia. “Vocês não precisam ter medo de investir no Brasil”, disse Lula aos investidores, que já tinham conhecimento do relatório do Fed. 140.jpg Janet Yellen: a comandante do Banco Central americano divulgou um ranking de economias emergentes vulneráveis A avaliação negativa, com 11 menções ao Brasil no relatório, não podia ter chegado numa hora pior. Desde o início do ano, o governo tem reforçado o discurso de controle das contas públicas e da inflação para resgatar a credibilidade perdida. Os ataques de Janet, a primeira mulher a comandar o Banco Central americano, revoltaram a alta cúpula do governo Dilma Rousseff. Para o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, a visão sobre a economia brasileira está defasada e o próprio mercado já vem diferenciando o País de outros emergentes. A insatisfação foi formalmente comunicada ao Fed através de um telefonema feito por um diretor da área internacional do BC. Apesar da reclamação brasileira, o estrago já estava feito. Para um grupo de 15 emergentes (Brasil, Turquia, México, Taiwan, Indonésia, Índia, Coreia do Sul, África do Sul, China, Chile, Colômbia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Rússia), o Fed criou um índice de vulnerabilidade baseado em seis indicadores. Mas não há clareza sobre o peso de cada item nessa conta. Ao simplesmente criar um ranking, o Fed pode ter cometido uma grande injustiça, segundo economistas ouvidos pela DINHEIRO. “Houve um certo exagero”, diz Antonio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP. Na sexta-feira 14, o IBC-Br, divulgado pelo BC, apontou um crescimento de 2,57% da economia brasileira no ano passado, resultado superior ao 1% de 2012.”

  17. A verdade é que, fora a

    A verdade é que, fora a maldita imprensa brasileira e seus “especialistas” de gaveta, ninguém leva essas bobagens a sério. Who´s next?

    1. Ninguem leva? E porque então

      Ninguem leva? E porque então estasmos comentando e o Ministerio da Fazenda soltou uma nota quilometrica?

      O Banco Central, soltou outra nota, muito melhor.

      Isso é porque ninguem leva a sério.

  18. No Globonews…

    Nem sei porque vejo esta merda, mas lá a conclusão é que o Brasil foi rebaixado pelo alto gasto público, outro assunto que não me lembro e pela falta de investimento do governo.

    Morde e assopra.

  19. Só não vê quem não quer

    O ambiente de negócios piorou muito (verdade, o Lula era um super defensor da iniciativa privada perto desse governo atual).

    A política externa mostra alinhamentos péssimos (será que a paixão dela pelo Maduro é porque se identificam tanto? E o custo da Abreu Lima? A gerentona não vai cobrar a parte dos Venezuelanos?)

    Há deficits em varias contas importantes (situação externa é terminal, e alguns idiotas ainda ficam citando reservas internacionais. Elas não são estáticas, se essa situação continuar, elas desaparecem, vide a “gerentona” Kirchner).

    Há muita maquiagem de estatísticas (incrível, coisa que jamais houve depois da época da inflação, um legado de décadas destruído por mentirosos incompetentes)

    Muitos escândalos de corrupção (sempre houve, está igualzinho ao PSDB, surpresa são os fanáticos do blog acharem que isso não existe)

    um certo ar de hostilidade e desprezo do governo em relação à economia de mercado (não é hostilidade, ela e o inacreditável são dois incompetentes, não podem ser a favor do que não entendem. Aliás, tem de haver a CPI da Petrobrás p/gente poder afirmar se ela é apenas incompetente ou há algo a mais. O cara que supostamente a enganou vira diretor da BR Distribuidora? Historinha esquisita, para dizer o mínimo)

    tudo somado e misturado dá uma curva para baixo que qualquer um vê (menos os fanáticos “religiosos” do blog do Nassif)

     

    Pelo menos estou feliz, ouvi a citação que mais gosto nesse blog: rentista. Funciona assim, você se esforça para juntar 20 mil para reformar a casa e é rentista. Enquanto isso esse governo de m. financia carros e imóveis (por preços absurdos) a perder de vista para ajudar os amiguinhos donos de montadoras e empreiteiras a ficarem um pouco mais bilionários, enquanto torna milhões de brasileiros endividados e escravos do sistema financeiro…

    1. Surpreendente, esse

      Surpreendente, esse comnetário faz o artiguinho do Araújo parecer o trabalho de um gênio. Amor pelo Maduro como variável macroeconômica, reservas internacionais consideradas insignificantes, déficit em “várias contas”(ou seja, ele não sabe de que contas está falando, menos ainda de como está a situação desses déficits se comparados ao de países que não foram rebaixados por essas agências sem credibilidade). Enfim, parabenizo a Rede Globo e seus funcionários(Miriam Leitão, Jabor, etc.)pelo excelente trabalho de imbecilização que vêm promovendo. 

  20. Ora, o erro da S & P’s, na

    Ora, o erro da S & P’s, na crise do subprime, não foi dos mais banais. Classificou hipotecas nota-F em valores mobiliários nota-A.

    Quando o Lehman Brothers foi a bancarrota, há tempos alguns economistas – incluindo o Nobel Robert Shiller – vinham alertando que os financiamentos imobiliários feitos por milhões de americanos eram simplesmente impagáveis. Estas agências rebaixam a nota de um país com fundamento em singelos anúncios governamentais, como puderam fechar os olhos para um mercado inteiro de títulos lastreados em créditos podres?

    O problema envolvendo estes ratings é que todas estas instituições partem de uma concepção ortodoxa, onde a única maneira de se reduzir o déficit seria enxugando o Estado. Estado mínimo ou a barbárie, eis o lema. Noção esta já rejeitada não só pela experiência empírica (vide países escandinavos, com larga relação investimentos do Estado/PIB), mas também por acadêmicos do quilate de Joseph Stiglitz.

    Mas aí é uma questão difícil de se discutir, estamos mais no campo da fé do que da ciência. O próprio The Economist, quando falou do sucesso sueco, creditou-o a política de corte de impostos dos mais ricos (de 70% para 50%) e alguma flexibilização da economia, só rindo mesmo.

    Verifique-se que nem os próprios EUA escaparam, com uma das agências chegando ao absurdo de dizer que o país – que deve em dólares e controla sua emissão – iria dar um default, quão explícito é o grau de politização delas em torno da questão do déficit fiscal.

    A Standard and Poor’s é igual aquele sujeito que sofre transtorno de ansiedade e entra em aflição caso as coisas não se encaminhem do jeito que ele planejou meticulosamente. Se o governo vem com um grande plano de redução do déficit, com uma perspectiva mais heterodoxa, como investimentos produtivos que tragam maior crescimento do PIB e aumente a arrecadação fiscal por exemplo, a nota seria rebaixada do mesmo jeito. Confiável é apenas o governo que corta gastos.

    A questão, então, é perquirir o que é melhor para o país: planejar uma estrutura de Estado que melhor sirva a sua população, ou uma que melhor sirva ao capital especulativo, que entra e sai do país sem criar um único emprego e recolhendo o mínimo (isso quando recolhem) de tributos.

    1. As agencias erraram muito mas

      As agencias erraram muito mas continuam existindo e tendo importancia, como técnicos de futebol, Presidentes de paises, advogados famosos, juizes do Supremo, etc.

      No caso do Brasil eles veem oq ue todo mundo ja viu, apenas sancionam, por essa razão a nossa Bolsa não sobe e nos ultimos 12 meses a Bolsa de Nova York subiu 20%. Os numeros estão ruim e não adianta enrolar.

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