COTAS RACIAIS, um modelo que precisa ser BANIDO do país.

De há muito que digo que a sociedade brasileira precisa ser informada de que o pobre é quem paga, com imposto regressivo, pra Universidade PUBLICA de melhor qualidade servir a filho de rico.

Inúmeros dados nos apontam que não é o negro ou pardo, mas o POBRE que não chega lá, e quando chega, fraco, não se aguenta  ..e se se aguenta, é porque esta em cursos de quinta categoria  ..ou como hoje, se valendo de dinheiro publico que o coloca em instituições privadas medíocres para o empresariado tropical mamar.

uma maneira muito mais eficiente, corajosa, limpa e científica de enfrentarmos este triste quadro, sem que no entanto tenhamos que apelar para fórmulas alheias à nossa realidade e/ou valores, sem que para tanto tenhamos que re-introduzir o conceito de RAÇA ou termos que copiar fórmulas ultrapassadas e tb já rejeitadas em outras praças, muito menos tendo que nos valer de réguas e/ou de tábuas de cores pra fazermos “nossas escolhas” que definiriam a quem ou não ajudar.

O país precisa fazer JUSTIÇA, fazer com que a universidade pública sirva primeiro a quem dela necessite, sem também que aqui outros cidadãos se sintam alijados simplesmente por não se encaixarem.

AS COTAS SOCIAIS que defendo não dependem de índices tirados do acaso ou da conveniência, como estas que já circulam por aqui, muito menos se baseiam em estudos que podem conter em seu corpo erros e/ou vícios ..as COTAS SOCIAIS que defendo são automáticas, se adequam com o tempo, são auditáveis, objetivas, elas permitem fazer com que alunos de preparo equivalente disputem com seus pares, e não como hoje, aonde alunos de escolas públicas são massacrados nos vestibulares por outros que se conseguiram cursinho e/ou cursaram 2o grau em particulares.

O conceito básico, MUITO MAIS abrangente e profundo que as COTAS RACISTAS consiste em:

Todo ano, curso a curso, as vagas seriam reservadas para serem disputadas por 2 grupos distintos. Dum lado os alunos que vieram de escolas públicas, doutro, o das particulares. Assim, por exemplo, se 90% dos vestibulandos para o curso de odontologia forem de alunos de escolas públicas, que 90% das vagas sejam DISPUTADAS e reservadas para os melhores dentre eles.

Este conceito transparente, aliado a uma ajuda de custo, somado ainda a incentivos para que os alunos carentes consigam fazer o cursinho (que não deixa de ser uma reciclagem) será capaz de SOZINHO, sem eugenia nem RACISMO, colocar muito mais indivíduos necessitados nas melhores cadeiras de nossas melhores universidades.

..tudo isso sem ódio, sem exclusão, sem revanchismo, sem se ficar tratando ser humano como cachorro, aonde a côr do pelo, e não o empenho, é que ganham valor.

nota – Há décadas que NENHUM brasileiro fica fora da escola por ser negro, pardo ou de qq outro matiz, mas sim por ser POBRE, e é aqui, com um enfoque sócio-econômico, e não RACIAL, que as fórmulas CIDADÃS devem buscar atuar.

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