Desocupação no mercado de trabalho brasileiro chega a 13,3%

Variação apurada pelo IBGE no segundo trimestre sobe 1,1 ponto ante período anterior; informalidade atinge 36,9% da população ocupada

Foto: Jorge Araujo/FotosPublicas

Jornal GGN – A taxa de desemprego no mercado de trabalho brasileiro chegou a 13,3% no segundo trimestre, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado avançou 1,1 ponto percentual ante o primeiro trimestre (12,2%), e 1,3 ponto em relação ao segundo trimestre de 2019 (12%).

A taxa de desocupação foi de 12% para os homens e 14,9% para as mulheres. Para brancos (10,4%) a taxa ficou abaixo da média nacional, mas superou a média entre os pretos (17,8%) e pardos (15,4%). Os grupos etários de 14 a 17 (42,8%) e de 18 a 24 anos (29,7%) continuaram com as maiores taxas.

Já a taxa de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 29,1%. O Piauí (47,8%) tinha a taxa mais alta, seguido por Alagoas (46,4%), Maranhão (45,8%) e Sergipe (45,1%), enquanto as menores taxas foram vistas em Santa Catarina (13,8%), Paraná (19,3%) e Mato Grosso (19,8%).

Na análise por unidade federativa, as maiores taxas ocorreram na Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%) e Alagoas (17,8%) e as menores em Santa Catarina (6,9%), Pará (9,1%) e Rio Grande do Sul (9,4%). Entre o primeiro e o segundo trimestre, os destaques ficaram com Sergipe (4,3 pontos percentuais), Mato Grosso do Sul, (3,7 p.p.) e Rondônia (2,3 p.p.). As únicas quedas foram no Pará (-1,6 p.p.) e no Amapá (-5,8 p.p.).

A taxa de informalidade ficou em 36,9% da população ocupada. Entre as unidades da federação, as maiores taxas foram do Pará (56,4%) e Maranhão (55,6%) e Amazonas (55%) e as menores em Santa Catarina (25,8%), Distrito Federal (26%) e São Paulo (28,6%).

 

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