Os Estados Unidos vetaram o reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quinta-feira (18). Israel agradeceu o veto do aliado norte-americano, pois reconhecer a Palestina como Estado seria uma recompensa ao terrorismo.
No X, o ministro de Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou ainda que o Hamas é cometeu, há seis meses, “o maior massacre de judeus desde o Holocausto e depois dos crimes sexuais e crimes contra a humanidade”.
Na Assembleia Geral, 140 países reconheceram a Palestina como Estado. Por somar mais de dois terços, a medida foi encaminhada ao Conselho de Segurança, em que, além de angariar nove votos favoráveis, os palestinos precisavam ainda que nenhum país os vetasse.
Além do veto dos EUA, Reino Unido e Suíça se abstiveram da votação.
Desde 2012, a Palestina tem status de observador na ONU e faz campanha para se tornar um membro pleno do grupo.
Negociação
Para o vice-embaixador dos EUA na ONU, Robert Wook, cabe aos israelenses uma negociação com os palestinos para o reconhecimento como Estado.
Em resposta, o representante palestino, Ziad Abu Amr, afirmou que a aprovação na ONU representaria a esperança de uma vida decente em um Estado independente. “Essa esperança se dissipou ao longo dos últimos anos devido à intransigência do governo israelense que rejeitou essa solução publicamente e de forma flagrante, especialmente após a guerra destrutiva contra a Faixa de Gaza.”
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