Fragilidade democrática vem de líderes e cidadãos fracos, por

Comentário no post As 7 pragas que acompanham o Brasil de Bolsonaro, por Luis Nassif

Por Marco Paulo

Em uma sociedade democrática o debate entre ideologias e ideias é salutar, pois pensamos que, apesar das diferenças, todos buscam a melhoria do país e dos seus cidadãos, cada um com seus preceitos e ideais.

Isso é o que faz países civilizados, o debate para a transformação e melhoria da sociedade. A transformação de meros divergentes ideológicos em inimigos nos transforma em uma sociedade fadada ao fracasso, fragmentada em seu âmago.

O apoio de várias figuras proeminentes e ditas democráticas ao golpe de 2016, na verdade mostrou que a fragilidade da democracia brasileira vai além das instituições fracas, ela provém de líderes fracos, cidadãos fracos.

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Não irei discutir as causas e soluções para isso, precisaríamos muito mais que este pequeno espaço, são necessárias políticas públicas de educação e inclusão social, todas formadas por debates democráticos.

Hoje o país paga caro por se prestar a esse tipo de líder fraco que titubeou em proteger o mais sagrado: a democracia, mesmo a brasileira com seus inúmeros defeitos. Estamos a deriva, a espera da nossa salvação por uma eleição em que somos mais torcida que atores.

Não tenho ilusões, independentemente do resultado das eleições, a democracia brasileira não será restaurada: por um lado há real chance de derrocada total e instalação de uma ditadura. Do outro, os abutres e escorpiões estarão à espreita para matar e devorar a carniça do restará desse pobre país.

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