O Ministério da Defesa ainda permanece em silêncio sobre a contagem paralela que os militares realizaram das urnas no primeiro turno. As Forças Armadas fizeram testes de integridade e compararam os dados de 400 boletins de urna com as informações que chegaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A pasta ainda não divulgou os resultados desse procedimento. O jornal Folha de S.Paulo solicitou a conclusão dos quartéis desde o dia 4, mas não teve resposta.
Dessa forma, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) requisitou relatório da apuração verde-oliva, alegando ser “dever do tribunal assegurar o princípio da publicidade e da transparência dos atos administrativos”.
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Os militares têm sido usados pelo presidente Bolsonaro para questionar a lisura do processo eleitoral brasielrio e colocar em dúvida a segurança das urnas eletrônicas. O Planalto nunca apresentou provas de fraude nem nada semelhante.
Apuração não teria terminado, diz a Folha
A Folha publicou que ouviu de militares que a verificação dos boletins ainda não teria sido finalizado. No entanto, pequenas falhas supostamente foram detectados, mas não teriam potencial para afetar toda a eleição.
Ainda, urnas teriam sido desbloqueadas após o fiscal do TSE colocar três vezes o dedo no leitor de biometria, quando isso deveria ocorrer somente após a quarta tentativa.
Além disso, os técnicos teriam concluído que os boletins de urna demoraram a ser disponibilizados na internet, o que teria atrasado o trabalho dos militares.
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