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Mario Jorge Lobo Zagallo, ex-jogador e coordenador técnico da Seleção, morreu nesta sexta (5), às 23h40, aos, 92 anos, vítima de falência múltipla de órgãos. O técnico apresentava uma saúde fragilizada nos últimos anos e estava internado desde 26 de dezembro.
O anúncio do falecimento foi feito nas redes sociais do “Velho Lobo”, que o descreveu como “pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas”.
Zagallo foi a única pessoa a participar da conquista de quatro títulos da Copa do Mundo. Nas edições de 1958 e 1962, atuou como jogador. Na de 1970, foi técnico. Já em 1994, foi coordenador técnico da Seleção.
Além da bem sucedida carreira nos campos, ele também era lembrado pela superstição envolvendo o número 13 e pelo bordão “vocês vão ter que me engolir”.
Repercussão
Políticose atletas manifestaram, já na manhã deste sábado (6) homenagens ao ex-jogador pelas redes sociais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Zagallo foi um dos maiores jogadores e técnicos de todos os tempos, além de corajoso, dedicado, apaixonado e supersticioso. “Zagallo era exemplo de brasileiro que não desistia nunca. É essa lição e espírito de carinho, amor, dedicação e superação que ele deixa para todo o nosso país e para o futebol mundial”.
Também alagoano, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que a morte de Zagallo encerra a fase mais brilhante do futebol brasileiro.
Campeão em 1994, Bebeto descreveu o Velho Lobo como “um pai que o futebol deu”. Já Cafu afirmou em entrevista à Globo News ser difífil dar bom dia após a notícia da partida de Zagallo e relembrou momentos marcantes vividos ao lado do ex-técnico da Seleção.
A CBF decretou luto de sete dias em homenagem à memória do ex-jogador. Já o velório será realizado na sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e será aberto ao público. Às 16h, Zagallo será sepultado no Cemitério João Batista.
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O patrimônio do Zagalo: Ele partiu deixando várias Copas do Mundo e será eternamente lembrado como um jogador e treinador vitorioso que garantiu o crescimento da autoestima do povo brasileiro.
O patrimônio do Neymar: Milhões de dólares acumulados dentro e fora dos gramados, nenhuma Copa do Mundo. Ele será lembrado como jogador nojento, fominha e cai-cai que só fez o povo passar raiva. Os herdeiros dele torrarão tudo que ele deixar.