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O trio bilionário de investidores da Americanas SA irritou os bancos credores em uma reunião que ocorreu nesta quinta-feira (16).
Sócios referenciais da Americanas, os magnatas Jorge Paulo Lemann, Carlos Sicupira e Marcel Telles ofereceram injetar apenas 7 bilhões de reais (1,3 bilhões de dólares) na recuperação da empresa com dívidas que ultrapassam os 40 bilhões de reais.
Segundo a agência de notícias Bloomberg, os representantes dos bancos privados – maiores credores da Americanas – “abandonaram a reunião sem acordo” e ficaram indignados com a proposta.
O valor indicado hoje pelo trio da Americanas é apenas 1 bilhão de reais acima do valor que foi discutido e criticado na semana passada (6 bilhões de reais), justamente por ser “insuficiente” diante do desafio.
Os bancos esperavam que a injeção de crédito fosse de, pelo menos, 15 bilhões de reais. Ou seja, Lemann, Sicupira e Telles ofereceram menos da metade do que é esperado pelos principais credores.
Ainda segundo fontes da Bloomberg, o trio teria reclamado na reunião que também já tomou muito prejuízo desde que o valor de mercado da Americanas começou a cair.
Bloomberg escreveu que os bilionários da Americanas “argumentam que os credores devem compartilhar a dor com eles ao resgatar a varejista.”
Juntos, Telles, Sicupira e Lemann, que fundaram a 3G Capital em 2004, têm uma fortuna coletiva de 39,2 bilhões de dólares, ou seja, mais de 196 bilhões de reais.
Desde 2012, “Lemann, Sicupira e Telles já injetaram mais de 2,4 bilhões de reais por meio de aumentos de capital na Americanas, enquanto receberam 785,1 milhões de reais em dividendos e juros sobre capital próprio da empresa”, anotou a Bloomberg.
Mas “o prejuízo líquido incorrido pelos bilionários na última década contrasta com os lucros arrecadados pela equipe administrativa da Americanas desde 2013. Altos executivos receberam 690 milhões de reais em remuneração desde 2013 e, no ano passado, venderam 237,8 milhões de reais em ações.”
Bloomberg também apurou que os três acionistas de referência da Americanas propuseram como salvação “um pacote de conversão de dívida em ações, de R$ 18 bilhões, por meio de Luiz Muniz, consultor financeiro da Rothschild & Co.”
“Bancos como o BTG Pactual e Bradesco sustentam que o trio é responsável pela queda da Americanas, argumentando que os bilionários são os responsáveis e até beneficiados pelo que chamam de fraude”, frisou.
Lemann e os sócios dizem que não sabiam dos erros contábeis que levaram ao rombo de mais de 20 bilhões de reais relevado em janeiro. A empresa deve a mais de 9 mil empresas e pessoas físicas um total de 42,5 bilhões de reais.
A Americanas entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro, que concedeu a ordem. A possível fraude contábil será investigada.
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Se eles tivessem tendo lucro, eles pediriam aos DEVEDORES que compartilhassem o prazer respectivo?
O que tu achas, Rato Dormilson? O Lucro é privatizado enquanto os prejuízos são socializados.
“Coitadinhos”.
“Erros contábeis”. Para que serve a auditoria externa?
Sugiro que nós, os leitores do GGN, façamos uma “vaquinha” para ajudá-los.
Mas o discurso da turminha é o seguinte: setor privado livre de estelionato, controles permanentes, agentes morais, éticos, angelicais. Divertem a platéia enquanto os cofres são arrombados. Contabilidade não viu? Auditoria não viu? Receita Federal não viu? Polícia não verá?
Os caras que analisam balanços e investimentos dos bancos não questionavam o quanto as Americanas estavam comprometidas com eles mesmos ? Provavelmente veriam (viram) que a “conta banco” não fechava.
Mas seguiram “pedalando” as LAs…
Todavia vamos aguardar o final das apurações.
Mas em briga de grandes bancos e os investidores da LA torço pela briga como diz a galera. 🙂
É fácil entender o raciocínio desses três vagabundos de colarinho branco.
“Matei,sim, seu doutor delegado. Mas a vítima foi levada para o Hospital e poderia não ter morrido. Ela morreu porque queria morrer e não porque eu a matei. Se o senhor quer culpar alguém pelo crime, seu doutor, culpe o Hospital. Entende?”
Resumindo: todo vagabundo, seja ele um empresário da Lojas Americanas ou um reles pistoleiro, quer ter o privilégio de julgar o próprio crime e a prerrogativa de jogar a culpa e o prejuízo nas costas de outra pessoa.
Pois é, todos eles são o “mercado”… Que o “mercado” faça consigo o que querem conosco, se autoregulem, afinal esta é a pérola propaganda para as maravilhas do neoliberalismo!
Só lamento pelos pequenos que muito provavelmente não terão vez para cobranças…
A matrix está se dissolvendo.
O exterior vai piorar muito.
Estejam ancorados em seu interior.
Foco no aqui e no agora.
Parece-me uma jogadamacro política econômica para enfraquecer o país. Tirar de circulação mais de 40 bi, faz muito empresáro despencar varios andares, desindustrializar o país para então serem dominados pelo capital externo, e a soberania pra casa do chapéu.
Como diria a Hebe Camargo:”Mas não é uma gracinha, a esperteza desses meninos?”
“não sabiam”, quando aplicado ao inimigo, demonstra desídia, incompetência. Quando aplicado ao “mercado” são vítimas de um complô maligno conduzido pelos astros, não pelos funcionários (c-levels) que já deveriam estar presos para confessarem os crimes.
Uma coisa muito peculiar nesse caso é que fruto de uma fraude contábil grande parte do prejuízo sobre para o contribuinte novamente.
Bancos estão revoltados, mas lançaram no balanço, do ano passado, mesmo o evento sendo em 2023, as provisões de perdas com a Americanas, diminuiram os lucros e vão pagar menos impostos. Fraude também?
É bem provável que estes 3 “inocentes” (e outros) logo, logo, irão ajoelhar-se aos pés do Mercadante, BNDS, solicitando um empréstimo com juros bem abaixo da SELIC (enquanto os bilhões de dólares deles continuam seguros e rendendo). E a justificativa? Salvar as milhares de pessoas físicas e empresas credoras. Pois isto não representa um serviço social que deve ser prestado pelo BNDS? E o Mercadante vai liberar?
Certamente esses próceres do Mercado nunca viram nem chegaram perto de um desgraçado que sobrevive com um salário mínimo. Porque, certamente, compartilhariam com este a dor de meramente sobreviver na miséria. Filhos da puta. A fraude chamada ‘sistema financeiro’ enriqueceu esses homens, atiçou seu instinto predador, e embotou o resto. Todo o resto. Pecunia non olet. Mas aqueles que vivem somente para acumulá-lo, tem. E é podre a um ponto que nem conseguimos identificar, só eles. Que morram cercados desse mau cheiro, pois nem seus cadáveres podres terão cheiro tão ruim.
O judiciário brasileiro é uma piada.
Aqui pastores estorquem as pessoas na cara dura e o MP, órgão inútil, não faz nada.
Empresários manipulam e roubam na cara dura e o MP e judiciário não fazem nada.
Em tempo o MP sai caro, muito caro. E nos últimos tempos só serviu a dar um golpe de estado contra Dilma e fazer vista grossa na roubalheira e genocidios do desgoverno bolsonaro.
Quem sabe agora que temos um governo popular já não estejam tramando novo golpe…