
Bolsonaro pariu uma quadrilha de meliantes
por Francisco Celso Calmon
Numa segunda-feira, 29, a família Bolsonaro se reuniu para fazer uma pescaria, praticar um esporte, um relax, já que como ex-presidente e filhos servidores do Estado têm tempo disponível para um encontro de lazer ao amanhecer de um dia útil, para quem trabalha.
O Brasil sabe que o chefe da quadrilha nunca foi chegado ao trabalho, como qualifiquei em artigo, é o hedonista da vagabundagem.
Desta vez ele se superou: não foi motociata com seguidores, não foi passeio de jet-ski com áulicos, foi praticar o esporte da pescaria em família, e, como machistas assumidos, deixaram a Michele de fora. Nem mesmo os “ajudantes de ordens”, nem um assessor, ninguém, só a família que faz pescaria unida para continuar unida debochando da justiça?
Antes de segunda-feira tem domingo e sábado, dias mais propícios ao lazer, todavia, escolheram um dia útil, para quem labuta, enfatizo.
O advogado da família, Fábio Wajngarten, afirmou com precisão o horário que familícia saiu para pescar e a que horas voltou, a mídia com suas fontes também varia de horários e os parlamentares bolsonaristas informam outros.
O que significa a divulgação desses horários, senão a de encobrir algo? Qual?
Se a imprensa investigativa vasculhar, é provável não encontrar essa prática esportiva da família como rotina comum. E na mesma trilha: será que todos os três paridos gostam de pescar cardumes, sabemos que pescam joias, dinheiro, corrupção?
E, afinal, o que pescaram em Angra do Reis? Que tipo de pesca, de linha de fundo, carretilha, corrico, molinete?
O provedor dessa quadrilha é um atentado ambulante à democracia e ao país, Bolsonaro solto é acinte à decência e à moralidade pública.
O genocida fascista, Bolsonaro, vem sendo uma manufatura de calúnias, injúrias e difamações sob a venda negra que cobre os olhas da justiça. Continua a injetar mentiras, desinformação, negacionismo e preconceitos diversos.
Estão dando tempo para que suma com todas as drogas das provas de seus vários delitos?
Bolsonaro não pariu filhos, mas uma quadrilha de meliantes.
A sociedade necessita de medidas judiciais exemplares para acreditar que o Brasil não é mais o país da impunidade de políticos corruptos e criminosos.
E Lula tem que parar com esse karma de conviver com inimigos e crer que todos são recuperáveis para o bom caminho da civilização democrática.
Não são! A ideologia existe, honorável Presidente.
Esses namoros com adversários do Estado democrático de direito não devem prosseguir, não é mais republicanismo, é colocar em risco a frágil estabilidade política.
Abin pra quê? Definido isso, elaborar o organograma e a composição. Até lá, afaste de nós essa Abin marginal e traíra.
Vossa excelência sabe mais do que todos nós quem não foi honesto e leal aos seus governos e ao da Dilma. Não pode e nem poderá alegar desconhecimento. Proagir e não esperar acontecer, quem sabe faz a hora.
Governe como se fosse a última vez, não tema os milicos, tema, sim, o julgamento da história.
Francisco Celso Calmon, analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral – E o PT com isso?, Combates Pela Democracia; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula. Coordenador do canal Pororoca e um dos organizadores da RBMVJ.
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