As forças militares de Israel atacaram nesta segunda-feira (19) o acampamento de refugiados palestinos de Yenin, na Cisjordânia ocupada. Com o apoio de helicóptero, os militares assassinaram cinco palestinos, incluindo um adolescente de 15 anos.
De acordo com as autoridades palestinas, entre os feridos 17 apresentam lesões a bala, sendo que oito estão em estado grave. “Uma menina está com uma séria lesão na cabeça”, diz nota do Ministério da Saúde da Palestina.
Foram identificados até agora quatro mortos: Khaled Asasa, de 21 anos; Kassam Abu Sariya, 29; Qais Jabarin, 21; e Ahmed Saqr, de 15. O número total de palestinos feridos chega a 91, dos quais 23 se encontram em estado grave.
Dois palestinos foram presos pelos militares israelenses durante a operação, que se estendeu pela cidade, campo de refugiados e nas aldeias da cercania de Burkin.
Reação palestina
O secretário-Geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Husein al Sheij, acusou Israel de impor “uma guerra feroz e aberta” contra o povo palestino.
Sheij é ministro de Assuntos Civis da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que governa as zonas reduzidas da Cisjordânia ocupada. Ele informa que o presidente Mahmud Abbas conduzirá uma reunião de emergência.
Serviços médicos barrados
Serviços de emergência denunciam que as forças de ocupação israelenses atacaram a tiros as ambulâncias e “os soldados impedem que os serviços cheguem às vítimas em Yenin”.
Apenas em 2023, já são 128 palestinos mortos pelas mãos dos militares israelenses durante operações sempre impunes. Entre os mortos, 22 são menores e a ampla maioria é de civis.
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A OTAN que se escandaliza com a invasão russa à Ucrância, não se contrapõe e não ao menos protesta contra Israel. Haja hipocrisia! É bom lembrar, que a existência de Israel é fruto da usurpação das terras palestinas com a aprovação da ONU.
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