Bolsonaro avança entre evangélicos; Lula lidera entre católicos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Presidente amplia vantagem entre seus principais apoiadores; pesquisa Quaest aponta melhora na avaliação do governo e percepção econômica

Agência Brasil

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A ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os evangélicos já tem apresentado resultados, como mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada na manhã desta quarta-feira (17/08).

O atual presidente ampliou sua liderança entre os evangélicos de 19 para 24 pontos percentuais, totalizando 52% dos votos contra 28% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por outro lado, Lula apresenta 25 pontos de vantagem entre os católicos (52%, contra 27% de Bolsonaro) e 30 pontos entre aqueles que seguem outras religiões ou se consideram sem religião (53% Lula, 23% Bolsonaro), como é possível ver no gráfico abaixo.

Fonte: Twitter Felipe Nunes (@felipnunes)

Contudo, a pesquisa mostra que houve melhora na percepção sobre a economia nos últimos meses.

Embora a economia continue sendo o principal problema do país (40%), a percepção de que a economia piorou no último ano está diminuindo.

“É o melhor resultado desde o começo da série histórica (52%), mesmo ainda sendo um percentual muito alto”, ressaltou Nunes, em fio no twitter.

“Mas isso quer dizer que as medidas econômicas não serão capazes de gerar qualquer efeito político? É cedo pra dizer…”, disse Nunes.

Melhora na avaliação do governo

Na visão do diretor da Quaest, essa melhora também tem afetado a avaliação do governo: “é a primeira vez que a avaliação positiva aparece na casa dos 29% e a avaliação negativa em 41%”.

Segundo Felipe Nunes, “essa queda na avaliação negativa acontece no Nordeste e no Sudeste, e mesmo nas regiões onde a margem de erro é maior, é possível perceber uma tendência de melhora na imagem do governo federal”.

Fonte: Twitter Felipe Nunes (@felipnunes)

A avaliação negativa também caiu entre quem recebe até dois salários mínimos: a avaliação negativa caiu de 43% para 41%.

Segundo a pesquisa, a análise entre aqueles que recebem de dois a cinco salários mínimos mostra que a avaliação negativa caiu de 47% para 42%, e a percepção positiva subiu de 26% para 33%.

O relatório também mostra que 45% dos entrevistados acreditam que “Bolsonaro está fazendo o que pode para resolver os problemas do país” – enquanto o presidente possui 33% das intenções de voto.

O levantamento Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas em 120 municípios das cinco regiões do País entre os dias 11 e 14 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. A pesquisa tem o registro BR-01167/22.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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