Bolsonaro “lamenta” e compara atentado contra Cristina Kirchner com facada de 2018

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Declaração foi a primeira dada pelo atual presidente após ataque sofrido pela vice-presidente da Argentina na noite desta quinta-feira (01/09)

Povo vai às ruas em Buenos Aires em apoio à vice-presidente Cristina Kirchner. Foto: Fernanda Carvalho/FotosPublicas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse “lamentar” a tentativa de assassinato sofrida pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

Contudo, ele comparou o caso com a facada que ele sofreu na cidade de Juiz de Fora (MG), em meio à campanha eleitoral de 2018.

“Eu já mandei uma notinha. Eu lamento. Agora, quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí. Lamento, já tem gente que quer botar na minha conta já esse problema. E o agressor ali, ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso no intento”, disse o presidente.

Esta foi a primeira manifestação do governo brasileiro a respeito do atentado ocorrido na noite de quinta-feira (01/09) em Buenos Aires, quando um homem identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, apontou uma arma na direção da vice-presidente.

A arma carregada com cinco balas falhou e Montiel, brasileiro de 35 anos que trabalha como motorista de aplicativo, acabou detido pela polícia local.

A manifestação de Bolsonaro só foi feita após as manifestações de outras autoridades tanto nas redes sociais como no Senado Federal.

Mobilização na Argentina

Na Argentina, o caso causou comoção nacional e uma série de manifestações a favor da vice-presidente. O país passa por um momento de tensões políticas e uma crise impulsionada pela inflação e dívidas.

Manifestação em Buenos Aires em apoio a Cristina Kirchner – Foto: Fernanda Carvalho/FotosPublicas

Nesta sexta-feira, o gabinete do presidente Alberto Fernández convocou uma mobilização na Plaza de Mayo para que os cidadãos pudessem se expressar “em defesa da democracia e em solidariedade ao vice-presidente”.

Além disso, Fernández convocou representantes dos setores sindicais, sociais, empresariais, de direitos humanos e diferentes religiões para construir um amplo consenso contra o discurso de ódio e a violência.

A presidente da Câmara dos Deputados, Cecilia Moreau, convocou uma Sessão Especial da Câmara dos Deputados com o mesmo objetivo para este sábado, 3 de setembro, no Congresso Nacional.

Com informações do G1

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Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. O bozo está querendo dizer que o brasileiro assassino é a mesma “mão de obra ” do Adélio? Se for assim, o atentado do Adélio é fake e o atentado contra a Cristina é real, ambos encomendados pela ultra direita neoliberal.

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