Bolsonaro vai ter que explicar a Moraes caso da embaixada da Hungria

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ministro do STF e relator de casos que têm Bolsonaro como investigado deu 48 horas para o político explicar por que passou duas noites na embaixada da Hungria

Bolsonaro e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, Orbán durante visita do presidente brasileiro à Hungria em fevereiro de 2022. | Foto: Alan Santos/PR

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu nesta segunda-feira (25) o prazo de 48h para que o ex-presidente Jair Bolsonaro explique por que passou duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília.

Moraes é o relator de casos que têm Bolsonaro como investigado, sendo o principal deles o que investiga tentativa de golpe de Estado orquestrada pelo ex-presidente, aliados e militares. 

Em 8 de fevereiro, no âmbito deste inquérito, Bolsonaro teve o passaporte confiscado, para que não deixasse o país.

Na mira da justiça brasileira por inúmeras suspeitas, Bolsonaro e dois assessores ficaram hospedado na embaixada da Hungria, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, conforme reportagem do jornal estadunidense The New York Times, que obteve imagens das câmeras de segurança do local.

A ação de Bolsonaro ao se refugiar em uma embaixada, foi vista como uma manobra para escapar da justiça brasileira, já que pelo direito internacional essas são áreas invioláveis e ele não poderia ser preso com o consentimento do governo húngaro.

Após o caso vir à tona, os advogados de Bolsonaro publicaram nota à imprensa afirmando que a estadia do ex-presidente na representação em Brasília foi apenas um convite para conversar “com inúmeras autoridades do país amigo”.

A defesa argumentou ainda que, como é de conhecimento público, Bolsonaro mantém um bom relacionamento com o premier húngaro, o extremista Viktor Orbán, e que o ex-mandatário estaria atualizando os cenários políticos das duas nações

Em meio ao caso, a Polícia Federal afirmou que vai apurar a conduta de Bolsonaro e que a corporação já estuda quais medidas cautelares podem ser aplicadas contra o político.

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Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

2 Comentários

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  1. Não sejamos maldosos ou esvoaçantes como Wajngarten e sua nota. Acredite!

    O Cramunhão de deus, pátria e família, resolveu familiarizar-se com as coisas da pátria do parça fascista, Órban, e para tanto, à falta de motociatas e feiras agrícolas, resolveu aproveitar a pausa momesca e iniciar por Budapeste, via Amazon, em português (por não dominar o ‘hungarês’, conforme revela Adnet), de um holandês chamado Chico, que não soava de todo estranho, ‘porém (a, porém)’, na carnavalesca noite 12 de fevereiro de 2024, não conseguia sair do congestionamento da primeira página, engarrafado à cabeça, ao não entender bulhufas do que lia.

    Desesperado, então fez-se a esperteza de lembrar que talvez o embaixador magiar poderia lhe ajudar à lida de, finalmente, transitar com desenvoltura por Budapeste.

    Foi isso, até a despedida na tarde nada cinzenta da terça-feira de carnaval.

    Coisas do Brasil evangélicamente tremendo… (ou seria temente?)

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