A três dias de deixar o mandato de presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) e seu entorno vivem em crise, declarou um auxiliar palaciano ao colunista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles.
Em meio à negativa de passar a faixa para o presidente eleito Lula (PT), Bolsonaro deve deixar o Brasil até sexta-feira (30) e viajar para os Estados Unidos “sem passagem de volta”, segundo o interlocutor que não teve identidade revelada.
O mandatário viajará em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), já que fará o trajeto enquanto ainda tem cargo oficial. Assessores próximos irão antes, para preparar a chegada de Bolsonaro.
O destino deve ser Orlando. Na cidade, tudo indica que Bolsonaro ficará hospedado em um condomínio frequentado por brasileiros. O imóvel teria sido emprestado por um apoiador que é fazendeiro.
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Até então havia rumores de que Bolsonaro passaria o período sabático em um resort do ex-presidente americano Donald Trump, em Mar-a-Lago. Mas Bolsonaro teria mudado de ideia.
Sem a esposa, Michelle Bolsonaro, e os filhos, Jair Bolsonaro deve ser acompanhado por um grupo de militares próximos na viagem.
Segundo o interlocutor, esses teriam conseguido convencê-lo sobre “fuga” por meio de “teorias da conspiração” de que poderia ser preso logo após deixar o cargo.
Esses militares e assessores especiais de Bolsonaro são: o sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Max Guilherme de Moura; o capitão da reserva do Exército, Sérgio Rocha Cordeiro; o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara e o tenente do Exército Mosart Aragão Pereira. Todos foram nomeados para continuar assessorando Bolsonaro após perder o cargo.
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Somente homens, e de farda? Huuummm…
Passagem de volta? Se ele vai em avião oficial compra a passagem onde? “Deve ser Orlando”, “interlocutor”, a decadência do jornalismo brasileiro é uma coisa a ser estudada. Sabe pelo menos a diferença entre deixar o cargo e perder o cargo?