Congresso aprova destituição de Castillo da presidência do Peru

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Vice-presidenta Dina Boluarte é convocada, e posse pode ocorrer ainda hoje; Forças Armadas e Polícia Nacional descartam apoio a golpe

Dina Boluarte, vice-presidente do Peru. Foto: Wikipedia

O Congresso Nacional do Peru aprovou a moção de vacância (destituição) do presidente Pedro Castillo e já convocou a vice-presidente do país, Dina Boluarte, para assumir o comando do país. A posse deve ocorrer ainda nesta quarta-feira (07/12).

Nas redes sociais, Boluarte também se colocou contra à decisão de Castillo, ao afirmar que o anúncio “é um golpe que agrava a crise política e institucional que a sociedade peruana terá que superar com estrito cumprimento da lei”.

https://twitter.com/DinaErcilia/status/1600553424952737827

Segundo Juanita Goebertus, diretora da divisão das Américas da Human Rights Watch, Castillo praticou um “autogolpe de Estado”, ressaltando que as instituições do país “devem lealdade à Constituição, e não a um presidente golpista”.

“A OEA (Organização dos Estados Americanos) desempenhou um papel lamentável nessa crise. Agora, os Estados membros devem invocar a Carta Democrática para impedir esta flagrante alteração da ordem constitucional”, ressalta Juanita.

A Defensoria do Peru também pediu a renúncia de Castillo, responsabilizando o presidente pela ruptura da ordem democrática do país.

“Os acontecimentos de que somos testemunhas, por parte do Governo de Pedro Castillo, já não abalam apenas o quadro institucional: destroem diretamente qualquer espaço de democracia em que diferentes vozes possam se encontrar e os cidadãos se vejam representados”, diz o comunicado, cuja íntegra pode ser lida clicando aqui.

As Forças Armadas e a Polícia Nacional peruana se colocaram contrárias à decisão de Castillo, ressaltando em comunicado conjunto que “qualquer ato contrário à ordem constitucional estabelecida, se constitui em uma infração à Constituição e gera o não acatamento por parte das Forças Armadas e da Polícia Nacional”. Veja íntegra do comunicado abaixo.

Com informações de El Comercio e Telesur

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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