Da forma mais discreta possível

Por almeida +

Comentário ao post “Novo presidente da Câmara desafia STF

Concordo plenamente que o STF tem que ser colocado no seu devido lugar, que ele está deslumbrado demais achando que é dono do Brasil, que está provocando conflitos desnecessários (a não ser que sejam propositais) e que sendo peru de fora do legislativo não tem que se manifestar e deve manter seu bico fechado. Acho que quem quer que seja o presidente da Câmara e do Senado deve defender a instituição que preside de ataques e interferências externas, bem como exigir respeito pelos limites institucionais, geográficos e políticos que cada poder usufrui. Porém, toda essa batalha, no bom sentido, tem que da forma mais discreta possível, mesmo que o STF não o tenha feito assim.

Colocar lenha na fogueira é o maior prazer dos incendiários do Brasil e a forma como a questão está sendo conduzida (a microfones abertos) poderá acirrar mais ainda essa discussão. A briga de prestígio é uma das mais traiçoeiras que existe, pois ninguém quer se mostrar menos que o outro, ainda mais quando o assunto é tratado em céu aberto. Os incendiários devem estar festejando bastante ao verem que a fogueira da vaidade está se inflamando cada vez mais. Se todas as leis, normas, regras, estatutos e o que quer que seja é favorável ao legislativo, basta que façam uma espécie de resumo dessas informações e convençam ao STF que ele está enganado, talvez por fazer uma interpretação errada ou por questão do prestígio ou pela vaidade de não querer ter dado o braço a torcer, etc… Caso ele não compreenda e insista na interferência, aí sim não perca a paciência, mas declare guerra a quem finge te amar.

Luis Nassif

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