Três parlamentares de partidos ligados à oposição ao governo federal desistiram de relatar processo contra o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
O político é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018.
“[A lista tríplice] não vingou, digamos assim, é porque suas excelências retiraram os nomes, declinaram da nobilíssima função, que alguns consideram arriscada, não sei porquê”, destacou o deputado Chico Alencar (PSOL), segundo a Agência Brasil.
O primeiro deputado sorteado foi Ricardo Ayres (Republicanos), que disse ter aberto mão do cargo por ter sido nomeado relator em outro processo por quebra de decoro parlamentar.
Os outros dois sorteados foram Bruno Ganem (Podemos), que alegou compromissos com pré-candidatura para as eleições municipais para não aceitar o cargo, e Gabriel Mota (Republicanos), que não justificou sua decisão.
Com isso, outros três nomes foram sorteados: as deputadas Jack Rocha (PT- ES), Rosângela Reis (PL-MG) e Joseildo Ramos (PT-BA). A decisão final será do presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União).
Votação realizada no plenário da Câmara no último dia 10 decidiu pela manutenção da prisão de Chiquinho Brazão por 277 contra 129 e 28 abstenções.
Bruno Ganem e Ricardo Ayres votaram pela manutenção da prisão do deputado, enquanto Rosângela Reis votou pela libertação e Gabriel Mota não compareceu.
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