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Anastasia: contra Lula?, nem pensar.
Do Terra
Anastasia minimiza ataques de Lula ao governo de Minas Gerais
09 de setembro de 2010 • 18h49
JULIANA PRADO Direto de Belo Horizonte
O governador de Minas e candidato à reeleição, Antonio Anastasia (PSDB), evitou polemizar as críticas feitas pelo presidente Lula em comício realizado na noite de quarta-feira (8) em Betim, na Região Metropolitana de BH. Em evento para cerca de 5 mil pessoas ao lado da presidenciável Dilma Rousseff (PT), Lula fez comparações entre os investimentos realizados em Minas por seu governo e os da gestão tucana estadual.
Anastasia minimizou os ataques, mas rebateu as acusações de que Minas, por exemplo, só aplique 6% de seu orçamento na Saúde, e não 12% como define a lei. “Talvez tenham passado a ele (presidente) algum dado equivocado. Minas Gerais aplica, rigorosamente, os 12% na Saúde”.
O governador tucano ainda comparou as realizações de Minas com as de outros estados, como Bahia e Rio de Janeiro, administrados, respectivamente, por PT e PMDB, da base de apoio de Lula. Segundo Anastasia, os indicadores em várias áreas, colocando os três estados numa mesma balança, pendem favoráveis a Minas.
O candidato ainda citou dados de investimentos em saúde, educação e segurança, que mostram um crescimento de Minas acima da média nacional. Depois de uma série de comparações, Anastasia recuou e disse que governo não é uma corrida de obstáculos e “o importante é entregar serviços de qualidade”.
Além de dizer que Lula tem uma relação de amizade com o ex-governador Aécio Neves, ele relevou os ataques do presidente, que no palanque, muito irritado, alertou ao eleitorado mineiro contra as “cobras venenosas” que colocam à sua frente, sem que ele perceba. “Deve ter sido o calor da emoção. Prefiro não comentar”, desconversou o governador.
Programa de governo
O programa de governo do candidato tucano, apresentado nesta quinta-feira (9), a menos de um mês das eleições, ganhou tons sociais, justamente o ponto mais criticado pelo adversário Hélio Costa (PMDB) durante toda a campanha. O foco do programa, que tem 365 pontos, é o estabelecimento da chamada “rede social de desenvolvimento integrado”. A ideia é unir vários órgãos em torno de um mesmo projeto.
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