Jornal GGN – Os eleitores do Sudeste estão no foco dos principais partidos políticos para as eleições de 2022. As conversas entre os partidos sinalizam inclusive a formação de um cinturão para impedir o avanço da reeleição de Jair Bolsonaro.
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram 61,6 milhões dos eleitores do país, o que representa 42% dos cidadãos aptos a votar no país. A região também abriga os principais pré-candidatos e as articulações de peso.
De acordo com reportagem do jornal Correio Braziliense, os movimentos políticos em andamento nas últimas semanas apontam a criação de um cinturão que busca impedir o avanço da reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
Em São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin está próximo de deixar o PSDB e se aproxima do PSB, embora o PSD de Gilberto Kassab também esteja de olho em sua filiação.
O nome de Alckmin também tem sido cotado para compor a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No PSDB, o governador de São Paulo João Doria é cotado à indicação do partido para disputar o Planalto, embora essa credencial esteja em disputa com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e com o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto.
PSD firma território em MG e no Rio
O PSD também tem avançado em Minas Gerais. O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), começa a trabalhar em sua candidatura ao Planalto.
Pacheco conta com o apoio de outros políticos do partido com presença no Estado, como o senador Antonio Anastasia e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.
De acordo com o jornal, Kalil é outro nome cotado para compor a chapa de Lula, assim como o filho do ex-vice-presidente José Alencar, o empresário Josué Gomes da Silva.
No Rio de Janeiro, tudo indica que Eduardo Paes (PSD) será responsável pelas costuras em torno do apoio a Lula.
O deputado Rodrigo Maia também é cotado para se filiar ao PSD e, assim, atuar em outras alianças no Estado e no país.
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