Renan Calheiros vai sugerir mudanças na Lei do Impeachment ao final da CPI

O relator da CPI afirmou que pretende apresentar o parecer final entre 23 e 24 de setembro. Vice-presidente da comissão cogitou que prorrogar a investigação

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Jornal GGN – Antes de começar a sessão da CPI da Pandemia desta terça-feira (14), o senador Renan Calheiros (MDB) afirmou à imprensa que vai sugerir uma mudança na Lei do Impeachment em seu relatório final.

Renan não detalhou o que pretende mudar na lei, mas lembrou que a norma é da década de 1950 e precisa de atualização para dar mais “segurança jurídica e política” ao processo.

O relator da CPI ainda afirmou que pretende apresentar o trabalho final de seu relatório entre 23 e 24 de setembro. Vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede), por outro lado, cogitou que uma prorrogação.

Também antes da CPI começar a colher o depoimento de Marcos Tolentino, o amigo de Ricardo Barros que seria sócio oculto do FIB Bank, o senador Alessandro Vieira (Cidadania) anunciou que já está recebendo pareceres de um grupo de juristas consultado pela CPI. Segundo Vieira, a comissão descreve as condutas do governo Bolsonaro aos técnicos, que por sua vez tipificam os crimes de acordo com as leis.

Na semana passada, em entrevista exclusiva à TVGGN, Vieira comentou que a CPI deverá ter ao menos 3 versões do relatório final e admitiu que a CPI ainda não tem provas diretas de corrupção de Jair Bolsonaro.

Porém, na gestão da pandemia, o presidente da República cometeu um crime ainda pior do que corrupção ativa ou passiva, na visão do senador: o crime comum contra a saúde pública, com o agravante morte como resultado. Leia aqui.

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Redação

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