STF julgará orçamento secreto na próxima quarta-feira, 7

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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A presidente da Corte, Rosa Weber, liberou as ações para análise do plenário na quinta-feira, 1

A presidente do Supremo Tribunal Federa (STF), ministra Rosa Weber, agendou para a próxima quarta-feira (7) o julgamento das ações que questionam a constitucionalidade do pagamento das emendas do relator, o chamado orçamento secreto.

A ministra liberou na última quinta-feira (1) as ações apresentadas pelo PSB, Cidadania, PV e PSOL – das quais é relatora – para serem apreciadas pelo plenário da Suprema Corte. 

O orçamento secreto se tornou uma espécie de moeda de troca entre o governo federal e o Congresso Nacional, uma vez que as emendas de relator não precisam ser repassadas de forma igualitária entre os parlamentares.

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Orçamento secreto “não pode continuar do jeito que está”

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ontem (2) que o pagamento das emendas de relator “não pode continuar do jeito que está”.

“Eu sempre fui favorável a que o deputado tenha emenda, mas é importante que ela não seja secreta. E é importante que a emenda seja dentro da programação de necessidades do governo. E que essa emenda seja liberada de acordo com os interesses do governo. Não pode continuar da forma que está. Acho que todo mundo compreende isso”, disse Lula, em entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. 

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Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

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  1. O orçamento secreto, penso, é um serial de crimes bárbaros, praticados no centro do palco do Teatro Brasil, sempre abarrotado de espectadores e que são premeditadamente executados em todos os momentos em que as luzes são desligadas e ligadas rapidamente.
    É um grande golpe, que foi ardilosamente planejado por um transgressor da lei para atingir um benefício pessoal, ou por um aglomerado de transgressores e maus elementos, com objetivos mais amplos, mais suspeitos e mais perigosos.
    Os crimes acontecem, as vítimas e os prejuízos ficam expostos, mas o breu das escuridões esconde a prática da ação e protege os executores.
    Assim, com toda multidão da plateia cega pelo apagões, os “Seriais killers” seguem tranquilos, imunes e indultados pelas brechas da lei e pela cegueira mor da justiça.

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