Em vez de punir os beneficiários do Auxílio Brasil cadastrados às vésperas da eleição, como denunciou a equipe do GT de Desenvolvimento Social nesta quinta (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu a continuidade dos beneficiários que realmente apresentam vulnerabilidade social no programa de transferência de renda.
Lula pediu, no entanto, a punição dos cidadãos que receberam o auxílio indevidamente, a exemplo do agressor de Gilberto Gil na Copa do Catar, e o empresário bolsonarista que negou comida a uma eleitora do PT, sejam processados.
Reavaliação
“No ano eleitoral, especialmente na véspera das eleições, eles [o governo Bolsonaro] incluem 2,5 milhões de adultos para receber o benefício. Aí, termina a eleição, eles propõem que esses beneficiários sejam retirados pelo próximo governo em janeiro e fevereiro”, resume Aloizio Mercadante (PT), responsável pela coordenação dos GTs.
De acordo com a ex-ministra Tereza Campello, boa parte das pessoas recém cadastradas no Auxílio Brasil não agiram de má-fé contra os cofres públicos, mas foram enganadas pelo aplicativo do programa social, que induziria cadastros individuais.
Agora, a atual gestão sugere revisão dos benefícios, processo que deve ser feito pelo governo Lula. O presidente eleito, no entanto, não informou se ou quando o processo de pente fino será feito durante coletiva de imprensa no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), nesta sexta (2).
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