O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria, em sessão aberta ao plenário neste sábado (22), para conceder 116 inserções de 30 segundos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)n a propaganda obrigatória eleitoral de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Os ministros analisam no plenário virtual a decisão da ministra Maria Bucchianeri que inicialmente havia concedido, como direito de resposta, 164 inserções de 30 segundos para Lula no programa de Bolsonaro.
A magistrada agora votou por manter 116 inserções e foi seguida por outros cinco ministros. O plenário do TSE é formado por sete magistrados.
Com isso, as inserções de Lula deverá ir ao ar em cinco emissoras: 24 vezes em cada uma delas.
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Entenda o caso
Na quarta-feira (19), Bucchianeri concedeu os direitos de resposta a Lula por entender que, em 164 vezes, a campanha de Bolsonaro veiculou fatos sobre o ex-presidente, entre os dias 11 e 17 de outubro, “sabidamente inverídicos por descontextualização”.
A campanha de Bolsonaro, então, entrou com recurso no tribunal e Bucchianeri suspendeu a própria decisão e encaminhou o caso para o plenário, para que todos os ministros votassem.
As mentiras
Na primeira decisão, a ministra apontou propagandas em que a campanha de Bolsonaro associa Lula ao crime organizado, ao dizer que o petista foi o mais votado em presídios.
Também foram abordados anúncios em que Bolsonaro afirma que Lula pediu para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) libertar os sequestradores do empresário Abílio Diniz.
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