Votação no exterior tem eleitorado recorde e menos seções

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Itamaraty decidiu fechar pelo menos 16 postos por “experiência negativa”; filas em Portugal e na França dão a volta no quarteirão

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A eleição presidencial de 2022 apresenta recorde de eleitores aptos para votar fora do Brasil, mas com menos seções aptas para receber os cidadãos por decisão do Itamaraty.

Segundo o jornalista Jamil Chade, do portal UOL, dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram um aumento expressivo no eleitorado brasileiro ante 2018: ao todo, 697.078 eleitoras e eleitores estão aptos a votar no exterior, um aumento de 40% ante a última eleição.

Entretanto, o governo de Jair Bolsonaro (PL) decidiu reduzir os locais de votação disponíveis em relação ao existente em 2018.

Segundo o Itamaraty, foram abertas 33 seções de votação em cidades diferentes daquelas onde as embaixadas e consulados estão localizados, sendo que 22 foram abertas pela primeira vez.

Após consulta, o Itamaraty constatou que a experiência em 16 localidades foi negativa, e sua repetição desencorajada. Porém, não se sabe quais foram os postos com tal experiência negativa.

A medida não só pegou muitos eleitores de surpresa como gerou revolta em países com grande quantidade de brasileiros, como a Itália. Para conseguir votar, eleitores acabaram tirando o dia para viajar ao local mais próximo.

Em outros países da Europa, a votação foi igualmente movimentada, com filas dando a volta no quarteirão em Portugal e na França, enquanto eleitores que moram na Suíça levaram mais de três horas para votar.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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