Nassif: Xadrez de como Serra tentou fincar um pé na cooperação internacional

Vamos colocar mais uma peça nesse nosso xadrez. É um dado ainda não definitivo, mas que poderá se tornar relevante na análise futura da influência norte-americana no golpe do impeachment. Mas também indicativo de como o senador José Serra sempre teve um faro apurado para perceber de onde vinha o perigo.

Desde o começo era nítido o alinhamento do grupo do senador José Serra (incluindo Aloysio Nunes) com os interesses norte-americanos. Havia três pistas interessantes:

1.     A conversa de Serra com o representante da Chevron, prometendo acabar com a lei de partilha, se eleito. O diálogo foi divulgado pela Wikileaks.

2.    Mal consumado o golpe, a corrida entre Serra e Eduardo Cunha, para quem conseguia emplacar primeiro uma nova lei revogando a lei de partilha.

3.     A ida inopinada de Aloysio aos EUA, com o golpe em pleno andamento, para encontro com senadores norte-americanos e sabe-se lá mais quem.

Mas o interesse maior de Serra era em relação a um novo departamento, que surgiu no rastro dos ataques às Torres Gêmeas, e que se tornaria a principal contraparte norte-americana no rastreamento de fortunas em paraísos fiscais e na cooperação internacional com Ministério Públicos de todo o mundo: o DHS (Departament of Homeland Security), que passou a unificar os trabalhos de 22 departamentos e agências federais diferentes, visando garantir as fronteiras e o ciberespaço. Seria uma espécie de Gabinete de Segurança Institucional mais aprimorado.

O que despertou o interesse de Serra foi o envolvimento do DHS com o Ministério Público Federal, na modalidade de cooperação internacional.

Em 2007 o DHS já trabalhava com o Ministério Público Federal, do Paraná, nas operações envolvendo o Banestado. Foi considerado o primeiro avanço efetivo nos modelos de cooperação internacional e permitiu, pela primeira vez, a recuperação de ativos de crimes brasileiros no exterior. Pelo menos três grandes operações – Banestado, Paulo Maluf e mensalão – contaram com a colaboração estreita da DHS.

Recentemente, o trabalho de Moro, autorizando a participação de agentes estrangeiros no Brasil foi em colaboração com o DHS.

Uma reportagem de Daniel Santini, de 28 de junho de 2011, no site Apublica, com base em documentos da Wikileaks, trouxe dados instigantes sobre o enorme interesse de Serra com a DHS.

Em janeiro de 2007, mal assumiu o governo de São Paulo, Serra procurou o embaixador norte-americano Cliffor M. Sobel, para um pedido insólito: orientações sobre como lidar com ataques terroristas nas redes do Metrô e dos trens. Atribuía a ameaça ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

E havia um interesse especial em se aproximar da DHS. Pelo teor das conversas, reveladas pela Wikileaks, Serra parecia não saber direito o que queria, a não ser se aproximar da DHS. Disse que não necessitaria de recursos, mas de tecnologia, queria saber sobre a possibilidade de o DHS treinar o pessoal do Metrô e dos trens metropolitanos para enfrentar ameaças de bomba.

Foi apenas o primeiro encontro. Serra aprofundou as conversas com encontros constantes no Consulado Geral dos Estados Unidos. O insólito da situação era a não comunicação ao governo federal a quem, competia, legalmente, aprovar todos os acordos de cooperação.

Segundo a reportagem, Serra envolveu nas reuniões o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, o chefe da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira, o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, o secretário de Transportes, Mauro Arce, o coordenador de segurança do Sistema de Transportes Metropolitanos, coronel Marco Antonio Moisés, o diretor de operações do Metrô Conrado Garcia, os assessores Helena Gasparian e José Roberto de Andrade.

 

Documentos remetidos pelo consulado ao Departamento de Estado, classificados como “sensíveis” integravam um conjunto de 2.500 relatórios do período, analisados por uma equipe de 15 jornalistas independentes, no meio dos quais estavam os documentos sobre Serra.

Por fim, o embaixador Sobel fez ver ao afoito governador que nada poderia ser feito sem passar pelo governo federal, através do Ministério das Relações Exteriores.

Cooperação em matéria de segurança sabendo que é um acordo que somente se pode fazer governo a governo.

As duas hipóteses é que, ou já pensava nos efeitos das parcerias da DHS com o MPF na política interna, ou queria uma maneira de encontrar fontes internas e se blindar contra eventuais descobertas da DHS, da mesma maneira com que fincara relações com a Polícia Federal brasileira (através de Marcelo Itagiba) e o Ministério Público Federal (através de diversos procuradores que trabalharam com ele, incluindo José Roberto Santoro).

Na época, já se sabia de contas de Serra no Banestado, mas o caso acabou soterrado pela blindagem que sempre protegeu Serra.

Como publicou a revista Época de 27 de junho de 2006:

“No caso de José Serra, há extratos fornecidos pelo banco americano JP Morgan Chase. O nome do ex-ministro, que segundo relatório dos policiais pode ser um homônimo, surge em uma ordem de pagamento internacional de US$ 15.688. O dinheiro teria saído de uma conta denominada “Tucano” e sido transferido para a conta 1050140210, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami, nos EUA. Serra é apontado como o remetente dos recursos. Isto seria uma indicação de que ele teria poderes para movimentar diretamente a conta Tucano. Entre 1996 e 2000, essa conta recebeu US$ 176,8 milhões, segundo a PF”.

Luis Nassif

31 Comentários

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  1. O Serra ainda será estátua em

    O Serra ainda será estátua em sumpaulo: mais incensado do que qualquer lembrança que, porventura, ainda exista entre os paulistas pelo adhemar de barros, seu ídolo!

  2. Máfia fhc! Esgoto a céu aberto desde 2002! antes era na moita!

    Essa conta “tucano” é do Lula. Êle colocou esse nome para despistar.

  3. De 96 a 2000 a conta Tucano

    De 96 a 2000 a conta Tucano recebeu 176 milhões de dólares, mais de 500 milhões de reais. E depois os corruptos são os petistas. Ah tá…

  4. Na cabeça dos operadores da

    Na cabeça dos operadores da lava jato, Serra é o estadista que o país precisa.

    O sujeto prometeu entregar o pré sal a uma multinacional estrangeira mas quem acaba de ser condenado é o Lula.

    Assim fica difícil acreditar na cantilena anticorrupção.

     

     

  5. O ” Sub-Colonizado”

         O que mais causa espanto não é a capacidade de “entrega” de nossos politicos, aliás TODOS, independente da suposta coloração politica, no geral parece que informam-se pela midia nacional, reagem a ela, não conhecem nada sobre relações internacionais na realidade, muito menos ouvem assessorias qualificadas, nem as de Estado ou externas, um fenomeno que tambem acontece com nossos formados em “comunicação social” de todos os matizes, em resumo : Colonizados.

          Quem mais conhece a fundo o “pré-sal” ?  Não é a Petrobrás, sequer o governo brasileiro, mas duas agências de inteligência americanas, diretamente ligadas ao DNI ( Directorate of National Intelligence ) e colaboradoras do DHS, as pouco conhecidas NGA e NRO – a tão comentada CIA ou mesmo a NSA, perto destas são “faceis”, aliás sem a NGA e NRO a NSA não existiria – NGA ( National – Geospatial Agency + NOAA mapearam todo o AtlSul ), já a NRO ( National Recon Agency controla todos os satélites de recon – de todas as especialidades – lançados pelos Estados Unidos ).

           É fato comprovado há décadas, que nas ocasiões de encontros ou reuniões, com funcionários do governo americano, pouco importando se militares ou civis – independe se burros ou elefantes – eles tem tudo na “mão”, uma estratégia clara, não estão lá para negociar, estão na reunião para convence-lo ( soft ), mas sempre com o “stick” a mostra. Aliás este “stick” em certos casos pode ser pessoal ( talvez não me entendam neste ponto, mas derrubar uma pessoa, um negociador, é muito mais facil que derrubar um Estado,  todo mundo tem um “pelinho” que quer esconder ).

            P.S.: Sobel nesta situação acima relatada, assim como seus oficiais de segurança a época ( FBI e DEA ) não comunicaram ao DofState as aflições de Serra, mas reconheceram que o Almirante do Tietê desejava uma maior aproximação e possivel futuro apoio a suas ambições.

            Um ditado americano : Não é necessário pagar caro para quem quer se vender.

    1. muito bem colocado o ditado…

      porque com qualquer defeito tem seu preço enormemente reduzido……………………

      já com praticamente toda a corrupção comercial esgotada, acredito que foram pegos quando chegou a hora das pessoas físicas ( transações bancárias )

      por aqui não divulgaram, mas a intenção principal do golpe seguido de entreguismo descarado foi aliviar a barra pro lado deles, Serra e muitos outros iguais

    2. Certa vez, ainda no periodo

      Certa vez, ainda no periodo fhc e muito antes do pre-sal, um empresário que fazia equipamentos para a Petrobras, explicava que o maior desafio na época era resfriar o óleo quando extraído, e acrescentou o seguinte: o Brasil estava cheio de petróleo (isso bem antes de se falar em pré sal e com a petrobras destruída pelo fhc)  e que não explorava por odem dos americanos, esse empresário não era brasileiro e sim europeu, depois decobriu-se o pré sal e as estrepolias dos espiões……

    3. 51 Estrelas e 1 Banana

      Aurelianojunior50: estão dizendo que no golpe capitaneado pelo Informante de Washington estava combinado a anexação do Brasil à Pátria de Abraham Lincoln. A dúvida está se será o 52º Estado ou uma reles possessão, como o Hawaii ou o Alasca, antigamente. Se nesta última hipótese, tudo bem. Agora, lá surgiu uma forte corrente oposicionista de que se decidirem por mais um Estado o risco de desfigurar a bandeira dos gringos é grande. Pois ao invés de mais uma “estrela”, teria que se adicionar uma “banana”, símbolo do novo membro da União.

  6. destruir o país, se preciso for…

     para se livrar da cadeia…………………………..

    e não foi com espionagem, foi com documentos com fé pública

  7. Procuradores/MPF q se preocupem c/ as SUAS próprias delações (!)

    Muuuuita coisa tem de ser esclarecida sobre as “estripulias” nessas “cooperações” (sic) internacionais. Quando a Lei voltar ao Brasil, vários Procuradores devem ir para a cadeia! Senão por nada mais, ao menos pela canhestra ilegalidade da tentativa de grampo – com o FBI! – em Temer em NY. Contra o Direito Internacional, o Direito Brasileiro e contra a soberania nacional!!

    Entenda:

    Atualizado 21/7: Globo vs. Temer: o exemplo mais ilustrativo da tragédia brasileira

    Por Romulus

    A Globo nunca ficou do lado perdedor…

    Assim, em constatando a derrota final dos Procuradores, não hesitará 2 segundos antes de jogar o PGR Rodrigo Janot e o MPF ao mar…

    À Globo, no curto prazo, basta que siga a Lava a Jato de ~Curitiba~…

    (que visa exclusivamente a Lula e ao PT!)

    É verdade que o “passo maior que as pernas” – a guerra total contra ~toda~ a classe política tocada pela Lava a Jato de ~Brasília~ – animou a Globo (e a Finança) num primeiro momento…

    Afinal, a implantação da “Noocracia (escamoteada!)/ “‘Democracia’ à iraniana” no Brasil – seu projeto de longo prazo – estava a apenas um passo…

    Mas aí…

    Chegou o Ortega y Gasset e estragou a “festa”:

     

    “Entre o ser e o crer que já se é…

    … vai a distância entre o sublime e o ridículo”

     

    – Certo, Globo/ MPF/ Janot??

     

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    *

    Trecho:

    Como compreender matéria do jornal Valor Econômico – de propriedade dos irmãos Marinho! – relatando a tentativa de ação controlada (grampo) – em parceria com o FBI! – para dar um flagrante em Temer na cobertura de Joesley/ JBS em NY senão como o empurrar de Janot para a “prancha” do navio (pirata)?

    ../../Desktop/walk-the-plank%20prancha%20.png

     (matéria reproduzida na Parte III) Essa iniciativa, por óbvio, é totalmente ILEGAL!

    E não só no Brasil!

    Temer tem foro no STF, certo?

    Perguntas (retóricas!):

    – Janot teve autorização para a ação do Tribunal??

    – A cooperação com o FBI, para o fim de dar um flagrante em Temer, passou pelo canal que determina a LEI – o Ministério da Justiça??

    *

    Mas tem mais…

    Essa tentativa de flagrante de Temer nos EUA, com parceria do FBI, viola até mesmo o DIREITO INTERNACIONAL!

    O costumeiro, mas também o codificado!

    O Artigo 31 da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961, combinado com o Artigo 14 (1) (b) conferem, expressamente, imunidade de jurisdição – e de execução! – ao Chefe de Estado em missão no país que recebe a sua visita!

    Simples assim.

    Essa história está muito mal contada…

    – Algum juiz federal americano determinou que o FBI violasse a Convenção de Viena (!) e desse um flagrante no PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (!!) em NY??

    Duvido muito…

    Só posso crer que Janot e suas contrapartes no FBI ficaram afoitos com a possibilidade do flagrante e esperavam, com o tanto de barulho que ele geraria, fazer com que questionamentos de ordem ~legal~ (!) ficassem em segundo plano…

    Como no grampo feito no Jaburu/ acordo de delação “generoso” com a JBS, Janot tentou apresentar um fait accompli à sociedade… um “prato feito”.

    Infelizmente para Janot, contudo, o grampo de NY não se realizou…

    *

    Mas…

    Ficaram as suas pegadas!

    Certo??

    *

    Se a Lei voltar a valer no Brasil quando Raquel Dodge se tornar a PGR, Janot deve sofrer a punição administrativa MÁXIMA do Conselho Nacional do Ministério Público!

    E mais: deve ir para a CADEIA!

    *

    Inclusive…

    Fossem outros tempos…

    Sem dúvida seria mandado para Corte MARCIAL!

    *

    Alô, FFAA!!

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  8. Pior do que esses pulhas que

    Pior do que esses pulhas que dão  vendem o país a preço de banana, é um país que não tem instituições que honrem suas funções e dá uma banana ao país. Tudo isso seria barrado pelas instituições que são pagas e muito bem pra proteger o país. Veja os EUA = Trump está vendo o que é um país que tem instituições. Eu acreditava que nesse momento o obamacare (uma espécie de sus anêmico rs ) já estaria terminado – mas não só resistiu como infligiu uma derrota dura ao egoísta Trump. Na questão dos imigrantes, o judiciário é a maior barreira dos muros que Trump quer construir. Agora, aqui, um vice que não se elegeria nem pra porteiro de boate, está  destruindo o SUS, os direitos trabalhistas e está muito perto de acabar com a previdência. Aí um alienígena gritaria ” Vão pro supremo de vocês pra impedir isso.” E aí eu lhe diria, triste, que o marco zero pra destruir a previdência pública começou ano passado com o supremo proibindo a desaposentadoria, ou seja, na prática, uma pessoa aposentada que volta a trabalhar com carteira registrada (quase um milagre hoje) tem que pagar inss sem ter direito a nada em troca. Acho que Adam Smith e Hayek rolaram mil vezes nos túmulos(Rs)

  9. O careca é uma criatura que

    O careca é uma criatura que envergonha a esécie humana, desprezível, falso, entreguista e traidor. Nossos colegas psicólogos e psiquiatras conseguem traçar um perfil desse estrume? Não é um psciopata (além de ladrão e punguista)?

  10. Fora do alcance

    Lendo o post percebe-se que o Vampiro está fora do alcance da justiça pois tem respaldo nos “isteitis”. O golpe foi realmente para banir a esquerda da política. Qualquer representante de partidos da esquerda será impedido de disputar eleições doravante. Por enquanto parece que é só para presidente mas, no futuro, vão chegar até o vereador. A direita brasileira será capaz de não permitir a realização de eleições em 2018 caso não consiga retirar o Lula da disputa. Um lance desse terá apoio dos EUA porque aquele país não quer ver ressurgir a esquerda na américa latina.

  11. Ahhhhh! Porque se preocupar

    Ahhhhh! Porque se preocupar com a blindagem dos americanos se a couraça que protege o José Serra e todos os tucanos estão na Polícia Política Federal Daielo, no Ministério Público de Grandis e Supremo Tribunal Mendes. Além do que os americanos blindam quem eles querem. Por exemplo: as comissões para quem esta entregando o pré sal por baixo para receber por cima jamais será “descoberto” pelos americanos. 

    Vergonha desse país.

  12. Cadê o dinheiro que estava aqui? O gato comeu!

    Interessante essa conta “Tucano”. Ao fim da campanha de José Serra, em 2010, surgiram algumas vozes descontentes no PSDB com arrecadação da campanha, parte do dinheiro tinha batido asas…. Alias, Serra conseguiu calar Paulo Preto direitinho. Nunca mais o ex-companheiro abriu o bico para contar o que sabia sobre José Serra, rodoanel, propina, lavagem de dinheiro etc.

  13. Olha o dossiê, Nassif!

    Cuidado, Nassif!

    Estas tentativas de expor o famigerado José Serra vão acabar resultando em um dossiê contra sua pessoa, que é o que o distinto senador melhor sabe fazer. Foge das explicações, se vitimiza, monta um dossiê contra quem lhe atrapalha e ainda culpa o PT.

     

    Abraços

  14. Nassif,artigo tremendamente
    Nassif,artigo tremendamente oportuno,nos remete a relembrar fatos e acredito q o momento é de estimularmos a memória do povo pq nós o povão esquecemos fácil fácil os grandes feitos e mal feitos acontecidos nesta nação!

  15. Quer dizer que qualquer

    Quer dizer que qualquer procurador se acha ministro de estado??

     

    A única solução quando esse loucura acabar, e se houver ainda um Brasil, é meter uns tres quatro na cadeia, como diria o mangabeira………

  16. Sabe o Lema das Quadrilhas?

    “Canalhas, canalhas, canalhas” — por Roberto Requião, da Tribuna do Congresso.

     

    Nassif: há pessoas que já nascem canalhas. Tá no DNA, desde os encestrais. Herança que exibem no brasão da família — “171 Ad Eterno”. Com altivez e orgulho, como os honestos em suas honestidades. E se não têm brasão, criam logo um, para que sua estirpe sinta-se importante no mister.

    Essa casta se espalha por todas as camadas sociais. Numas mais, noutras menos. Mas não existe as que estejam isentas.

    As mais mais afetadas são as políticas. Legislativas e Executivas. E de 171 para 157 é um pulo. Isto, quando não conjugam os dois artigos do Código Penal nas ações combinadas com todos os bandos e quadrilhas de ambas as áreras constitucionais.

    Normalmente, são tomados por um sentimento comum de proteção recíproca. Verdadeiro pacto. Atacou um, atacou todos. Como estamos vivenciando no Brasil, desde 1995. Na telefonia, por exemplo, onde uma quadrilha de 4 meliantes beliscaram US$500 milhões, cada um. Esparramaram bem a grana, para apagar rastros. E agora que estão prescristos tais crimes a tarefa é acobertar os que ainda podem dar cana. Tem tambem o caso BANESTADO, onde só bagrinhos foram em cana. Aqui, uma nova casta estendeu seu tendões, de forma fenomenal. A do Judiciário. Lembra daquele que se utilizava de bens apreendidos dos bandidos comuns? (Afinal, deu no quê?) Recentemente, alguns magistrados, dizem, criou um manto de proteção a determinados políticos. Verdadeeira simbiose. Não se sabe se já receberam algum ou se a paga será (de alguma forma) no final.

    Suspeita-se que nessa nova casta a coisa ficou tão institucionalizada que abarca todas as instâncias, em grupo ou isoladamente. 

    A coisa tá como o Diabo gosta. Perdão, a Grande Mídia. E como são tempos de moralidade imoral, o novíssimo lema das quadrilhas é — “ladrão que proteje ladrão tem 1000 anos de perdão”.

    Por isto é que, a todo tempo te aviso — esse teu “xadrez” qualquer hora vai te levar pro xadrez. Te cuida…

  17.   Fomos rebaixados de circo a

      Fomos rebaixados de circo a puteiro. 

      Mas tudo bem: logo vem o Dória pra “resolver”. 

     

      Agora falando sério: ao menos você, por meio de criteriosas análises, finalmente entendeu o que é o MP e o que é a influência americana nesta terra, Nassif. Sei o quanto é craque no aprofundamento de qualquer tema, e eu sinceramente não entendia o porquê de minimizar o primeiro ponto e negar o primeiro.

  18. José Serra sendo José Serra.

    José Serra sendo José Serra. Tentando se blindar e conquistar o poder de qualquer jeito, mesmo que para isso tenha que destruir um país inteiro.

  19. JS-tarja preta segundo PHA

    Quem sabe das peripécias do “vampiro” é PHA, segundo o qual o JS tarja-preta é o maior ladrão do Brasil ou Fábio Bierrembach, contra quem o traja-preta desistiu de processar por calúnia e difamação, quando Bierrembach pediu ‘excessão da verdade’, pra provar a a cusação que fizera contra o preposto da chevron.

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