“Estou tranquilo”, diz Feliciano sobre inquérito de preconceito religioso

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) utilizou sua página oficial no Twitter, no início da tarde desta terça (25), para comentar a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, autorizando a abertura de um inquérito. O parlamentar é acusado pelo Ministério Público de cometer crime de preconceito contra religião. 

A investigação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República, a partir de um vídeo antigo, no qual o pastor aparece incitando o “sepultamento de pais de santo” e o fechamento de “terreiros de macumba”. A Polícia Federal deve colher depoimento de Feliciano em até 30 dias. 

“Estou tranquilo”, disse o pastor, argumentando que o vídeo tem mais de 10 anos, que o som não está em sincronia com a imagem e que ele “tem dúvidas a respeito da fala. O deputado ainda lembrou que é de sua autoria um projeto de lei que visa proibir o uso de animais em rituais religiosos, e que é normal ser ameaçado por “seitas de feitiçaria”. 

Na avaliação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que encabeça o caso, o vídeo de Feliciano induz ao preconceito. O MP solicitou a instauração do inquérito para investigar o deputado após duas representações serem protocoladas na instituição, sendo uma delas do Templo Iniciático de Umbanda da Ordem Cruzada de Nossa Senhora da Guia e outra, de um cidadão que denunciou o vídeo.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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