O presidente da França, Emmanuel Macron, inaugurou o Institut Pasteur de São Paulo (IPSP) na última quarta-feira, durante passagem pelo país. Sediado na Universidade de São Paulo (USP), o instituto terá 17 laboratórios e terá como foco o estudo de doenças emergentes, reemergentes, negligenciadas e degenerativas.
Ao se tornar membro pleno da rede Pasteur, o Brasil se junta a 24 países, que somados têm 33 laboratórios. A parceria entre USP e o instituto francês foi formada ainda em 2017 e, cinco anos mais tarde, foi firmado um acordo entre a USP, o Institut Pasteur de Paris e o governo do Estado de São Paulo para transformar a SPPU em membro pleno.
“Já era previsto que esse processo ocorreria em duas etapas: primeiro, consolidar a relação dos parceiros em termos de pesquisa e formação de pessoal e, se tudo funcionasse bem, passaria a ser um Institut Pasteur”, conta Paola Minoprio, diretora-executiva do IPSP.
A adesão do IPSP à rede Pasteur amplia as possibilidades de financiamento para pesquisas. Além dos fundos da instituição, será possível participar do network da rede com laboratórios em todo o mundo e captar recursos de maneira autônoma.
Oncologia
Durante a passagem de Macron, a Fiocruz formalizou um acordo com o Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas), para fomentar a pesquisa, desenvolvimento e inovação em tratamentos oncológicos a partir de plantas naturais.
“Esse acordo representa um marco significativo na busca por soluções avançadas para o combate ao câncer, uma das maiores causas de mortes no mundo, grande preocupação em escala global e no Brasil. A colaboração entre Fiocruz e Servier, nossa parceira em outros projetos, abre caminho para mais pesquisas e inovações em tratamentos oncológicos a partir de plantas medicinais. O intercâmbio científico e tecnológico nessa área irá garantir, em breve, a introdução de novos medicamentos no Sistema Único de Saúde”, afirmou Mario Moreira, presidente da Fiocruz.
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