Taxa de desemprego atinge 7,1% no primeiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desemprego no mercado de trabalho brasileiro foi reduzida em 0,9 ponto percentual no primeiro trimestre deste ano, ao passar de 8% para 7,1%, no comparativo com o visto no mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar da queda no indicador trimestre/igual trimestre do ano anterior, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o desemprego subiu 0,9 ponto percentual, ao passar de 6,2% para 7,1%.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, o nível da ocupação para o mesmo período (56,7%) recuou em relação ao quarto trimestre de 2013 (57,3%) e subiu na comparação ao primeiro trimestre de 2013 (56,3%).

Cerca de 77,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada nos primeiros três meses deste ano, com avanço de 1,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2013. As regiões Norte (64,6%) e Nordeste (62,8%) mostraram os menores percentuais nesse indicador.

No enfoque regional da desocupação, o Nordeste apresentou a maior taxa (9,3%), e o Sul, a menor (4,3%). Na comparação com os dados do quarto trimestre de 2013 houve elevação da taxa de desocupação em todas as Regiões. Em relação a 2013, a taxa de desocupação recuou em todas as regiões. Foram verificadas, também, diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres.

Em relação aos primeiros três meses do ano passado, houve redução na taxa de desocupação em todos os grupos etários e para ambos os sexos. A taxa de desocupação do grupo etário de 18 a 24 anos de idade (15,7%) mostrou-se elevada em relação à média total (7,1%). Este comportamento foi verificado no Brasil e nas cinco Grandes Regiões.

Os dados da Pnad Contínua indicam que a população desocupada no primeiro trimestre do ano ficou em 7 milhões de trabalhadores, enquanto o número de ocupados totalizou 91,2% milhões. Entre os empregados no setor privado, 77,7% tinham carteira assinada, um avanço de 1,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2013.

Os números são superiores aos da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), cuja taxa de desocupação fechou o primeiro trimestre em 5%, alcançando o melhor resultado trimestral desde o início da série.

A Pnad Contínua está sendo concebida para gradualmente substituir a PME. A principal diferença entre entre as duas pesquisas é com relação à abrangência da coleta de dados. Enquanto a  PME acompanha o mercado de trabalho nas seis maiores regiões metropolitanas do país, a Pnad Contínua faz uma análise mais abrangente, envolvendo um total de  3.464 municípios.

A Pnad Contínua usa os novos conceitos recomendados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para aferição do mercado de trabalho.

 

 

Com informações da Agência Brasil

 

 

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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