Taxa de desemprego atinge 9% em novembro, anuncia IBGE

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desemprego chegou a 9% no trimestre fechado em novembro de 2015, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado supera o montante registrado nos trimestres fechados em agosto de 2015 (8,7%) e em novembro de 2014 (6,5%).

Segundo os dados divulgados, o país perdeu 533 mil postos de trabalho entre novembro de 2015 e novembro de 2014, ao passo que a população ocupada passou de 92,706 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro de 2014 para 92,173 milhões de pessoas no mesmo período do ano seguinte.

No mesmo período, a população desocupada cresceu em 2,68 milhões de pessoas, chegando a 9,13 milhões. Além da perda de postos de trabalho, houve um crescimento no número de pessoas que antes não trabalhavam e passaram a procurar emprego. A força de trabalho brasileira (soma de pessoas ocupadas e desocupadas) cresceu de 99,2 milhões para 101,3 milhões em um ano.

A maior perda absoluta de postos de trabalho ocorreu na indústria. Em novembro de 2015, havia 12,6 milhões de pessoas empregadas no setor, 821 mil a menos do que em novembro do ano anterior, ou seja, uma queda de 6,1%.

Já a maior queda percentual da população ocupada foi observada no segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-6,3%). O setor teve um recuo de 668 mil postos de trabalho, passando a empregar 9,9 milhões de pessoas. Também tiveram perdas de postos de trabalho os segmentos da agricultura e pecuária (menos 179 mil pessoas) e outros serviços (menos 140 mil).

A pesquisa mostra ainda que seis setores tiveram aumento da população ocupada e, em parte, compensaram as perdas naqueles quatro segmentos. Os maiores aumentos foram observados na administração pública, educação, saúde humana e serviços sociais (com mais 332 mil pessoas) e serviços domésticos (mais 315 mil).

Segundo o IBGE, o rendimento médio real habitual do trabalhador ficou em R$ 1.899 no trimestre encerrado em novembro de 2015. O valor é considerado estatisticamente estável, se comparado aos rendimentos de agosto de 2015 (R$ 1.913, já corrigido pela inflação) e de novembro de 2014 (R$ 1.923, também corrigido pela inflação).

O rendimento manteve-se estável para os trabalhadores com carteira assinada (R$ 1.817) tanto em relação a agosto de 2015 quanto na comparação com novembro de 2014. Entre os trabalhadores sem carteira assinada, o rendimento médio de R$ 1.132 é 6% maior do que o observado em agosto e estável em relação a novembro de 2014.

Com renda média de R$ 750, os trabalhadores domésticos tiveram manutenção do poder de compra em relação a agosto de 2015, mas tiveram perda de 2,4% na comparação com novembro do ano anterior.

Todos os dez grupamentos de atividades analisados pela pesquisa tiveram estabilidade no rendimento, na comparação com agosto de 2015. Em relação a novembro de 2014, houve queda nos segmentos do comércio e de reparação de veículos (-4,1%) além dos já citados serviços domésticos (-2,4%). O restante manteve-se estável.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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