Jornal GGN – A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou neste sábado, 8, a 29ª vítima fatal da operação realizada no Jacarezinho, na zona norte da capital fluminense, na última quinta-feira, 6. Segundo a corporação, vítima teria sido levada viva para hospital, mas não resistiu.
Inicialmente, eram 25 mortos na ação, dentre elas o policial civil André Leonardo Mello Frias. Ontem, no entanto, mais três óbitos foram confirmados. Mais de 48 horas depois da operação, a mais letal da história do Rio de Janeiro, a Polícia Civil ainda não divulgou a identidade de 28 mortos.
Além disso, duas pessoas que estavam em um vagão do metrô parado na estação de Triagem foram atingidas por balas perdidas e ficaram feridas.
A operação foi feita contra uma organização criminosa de 21 pessoas responsável por homicídios, roubos, sequestros e aliciamento de menores para o tráfico de drogas. Dessa lista, no entanto, somente três foram detidas e outras três foram mortas.
O governador Cláudio Castro (PSC) defendeu a operação, dizendo que foi o “fiel cumprimento de dezenas de mandados expedidos pela Justiça”.
Vale ressaltar que a operação, no entanto, foi realizada mesmo com uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe este tipo de ação durante a pandemia da Covid-19, exceto em “hipóteses absolutamente excepcionais” e desde que devidamente justificadas ao Ministério Público. O MP do Rio foi avisado da operação somente às 9h, três horas depois de seu início.
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