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A prisão de um terrorista acampado na frente do quartel do Exército, em Brasília, cria uma situação complicada para a corporação e, especialmente, para o Comando do Exército. Vamos juntar algumas peças soltas para montar nosso quebra-cabeça. Segundo informações veiculadas pela mídia:
- A família do terrorista sabia que iria dar problemas sua ida a Brasília.
- Como gerente de um posto de gasolina, ele não teria recursos para adquirir R$ 170 mil em armas.
- Logo, havia uma organização por trás dele. E se pegaram um, é óbvio que haverá outros.
- Essa organização se comunicava por aplicativos, WhatsApp ou redes sociais.
- Conforme pode conferir no artigo “Xadrez de como será o golpe da urna eletrônica“, de 10 de maio de 2022, a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e a ComDCiber (Comando de Defesa Cibernética do Exército) assinaram um acordo de cooperação com a CySource, empresa de cybersegurança israelense para monitorar as eleições brasileiras”. Chefe do ComDCiber, embora não tivesse 4 estrelas, o general Héber Garcia Portella participava de reuniões com o Alto Comando.
- Segundo apuração do GGN, os sistemas adquiridos permitem pesquisas em fontes abertas, transcrição de áudios e reconhecimento facial, monitoramento físico, geosense (localização de pessoas em torno de determinada área), rastreamento digital, mapeamento de IPs, hackeamento de celulares.
- No depoimento prestado à Polícia Civil ele contou que PMs e Bombeiros do Distrito Federal asseguraram que não iriam interferir no vandalismo, desde que não se voltassem contra os policiais.
Terrorismo acampado
Mesmo com todo esse histórico, o Exército foi incapaz de identificar grupos terroristas se organizando nas suas barbas. Isto é, no acampamento montado em frente ao quartel.
Mais que isso. Na matéria “Braga Netto é a maior ameaça à democracia“, citando reportagem de Rubens Valente, mostramos que “as informações sobre as supostas irregularidades nas urnas, nas eleições de 2018, foram levantadas por um coronel da reserva do Exército. Eduardo Gomes da Silva, e um empresário de São Paulo, Marcelo Abrileri. As suspeitas – baseadas em dados incorretos e desmentidos pelo TSE – foram levadas até o comandante do Comando Militar do Sudeste, general Luiz Eduardo Ramos, atualmente na Secretaria Geral da Presidência. Gomes da Silva era “oficial de inteligência” do CMSE. Em 2020 passou para a reserva e atualmente é secretário especial de Modernização do Estado na Secretaria comandada pelo general Ramos”.
E concluímos:
“Essas relações reforçam as suspeitas, manifestadas por alguns estudiosos da questão militar, de que a inteligência do Exército teve papel ativo na campanha de Bolsonaro, utilizando princípios da “guerra híbrida” – na qual as redes sociais têm papel central”.
Incentivando as ocupações
No “Xadrez dos preparativos para o golpe“, mostramos vários episódios nos quais Bolsonaro, Braga Neto e comandantes militares procuraram prolongar as ocupações:
- No dia 19 de novembro, Braga Netto visitou o Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Na saída, abordado por bolsonaristas, pediu que “não perdessem a fé”.
- No dia 10 de dezembro, Bolsonaro falou para apoiadores: “Muitas vezes vocês têm informações que não procedem e passam a criticar. Tenho certeza de que uma das minhas funções, assegurada pela Constituição, é ser chefe supremo das Forças Armadas (…) Sempre disse, ao longo desses 4 anos, que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo. As Forças Armadas estão unidas e seus chefes, assim como eu, devem lealdade ao nosso povo”.
- A Nota Oficial dos comandantes das três armas, ambígua: “A solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do estado democrático de direito. Como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do poder que “Dele” emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e da legislação”, afirmam as Forças Armadas”.
- No dia 17 de dezembro jornais noticiaram que comandantes militares tentaram convencer Lula a tolerar acampamentos. Há indícios eloquentes de que as manifestações contam com familiares de militares.
À guisa da conclusão
Obviamente levará bom tempo para se apurar o que aconteceu e está ocorrendo nesses dias turbulentos.
Minha hipótese:
- A não identificação de um movimento terrorista sendo montado em frente ao quartel, só comporta duas hipóteses: incompetência ou cumplicidade.
- A hipótese da incompetência é afastada devido ao aparato cibernético controlado pelo ComDCiber e pelo GSI. Fortalece-se a hipótese da cumplicidade.
- Pelos rumores dos últimos dias, a hipótese do golpe não obteve consenso dentro do Alto Comando. O que não elimina a hipótese de que golpistas se aninharam nas Forças Armadas. Semanas atrás já tínhamos previsto o óbvio: o golpe seria antecipado com atentados que levassem a uma GLO (Operação de Garantia de Lei e Ordem) e ao estado de sítio. Justamente o que o terrorista mencionou na delegacia.
- Não se está falado mais em mera guerra cibernética, mas em terrorismo, a exemplo do que ocorreu no Rio Centro, com bancas de jornais e o que levou à morte da secretário da OAB-RJ e à própria tentativa do então tenente Jair Bolsonaro em explodir a adutiora de Guandu. Fosse bem sucedido, o atentado de Brasília teria matado pessoas.
Agora, as investigações terão que ir a fundo. E o Alto Comando terá sua grande oportunidade – desperdiçada na década de 80 – de limpar as Forças Armadas de elementos anti-democráticos, que eventualmente tenham estimulado os atos terroristas.
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DF campo minado?
mais 40 kg de explosivos abandonados no Gama comprovam que ia ter muita bomba em BSA.
parece que agora ficaram assustados
Baldam-se as minhas esperanças de que finalmente o Estado do Brasil tenha um exército. A aparência é cada vez mais forte de que as mesmas forças que rangiram os dentes contra um velho e duas crianças em Canudos continuam: meros pistoleiros de escravocratas. Triste!
“E o Alto Comando terá sua grande oportunidade – desperdiçada na década de 80 – de limpar as Forças Armadas de elementos anti-democráticos, que eventualmente tenham estimulado os atos terroristas”.
Corrigindo: E nossa SOCIEDADE terá sua grande oportunidade…
Já das ffaa… nada esperemos de civilizatório.
Reflexos e consequências MAIS DO QUE ESPERADAS pelo fato de NÓS, o povo brasileiro, termos ANISTIADO e não castigado com severidade e dentro da lei os CRIMES HEDIONDOS que foram cometidos por estes mesmos GORILAS VERDES-OLIVA ASSASSINOS durante a CRUEL E SANGUINÁRIA Ditadura Militar que vigorou de 1964 a 1985. Infelizmente este deslize condenou a nossa frágil Democracia a viver permanentemente sob a nuvem ameaçadora e fedorenta que exala destas IMUNDÍCIES FARDADAS, CORRUPTAS e GOLPISTAS.
O Alto Comando do Exército?
Alguém espera que o Alto Comando do EB aja contra si mesmo?
Fala sério, Luis.
Nassif não tem jeito. Por mais críticas que faça a ilegalidades e crimes cometidos pelas instituições, ele sempre arruma um jeito de se pegar nalgum galho para não admitir que é a árvore inteira que está carunchada.
Daqui a pouco, Nassif resgata um termo que muito usou até a consumação do Golpe do Impeachment: republicanismo.
Até me alembro de artigos, hoje perdidos no caos da Internet, em que afirmava Pindorama finalmente apoiada em sólidas instituições republicanas.
Nassif, o futuro Ministro da Defesa será o José Múcio…
Essa é uma das heranças malditas de Bolsonaro: hordas extremistas golpistas que tentam a todo custo reverter o resultado das urnas sem qualquer base legal.
É esse o legado de ódio e violência deixado por Bolsonaro, essa figura sinistra e tinhosa, que para desgraça do povo brasileiro tornou-se presidente do Brasil.
Extremistas são, em sua maioria, servos militantes financiados e usados por ditadores para disseminaram o ódio contra as forças democráticas e progressistas de um país, com o fim de manter seu líder radical no poder pelo uso da força, da violência, ameaças, intimidação, anarquia, autoritarismo, perseguição e outros métodos radicais e arbitrários.
Agem como nazistas. Pensam como fascistas. Defendem o Estado totalitário. Usam a religião para manipular os incautos. Têm como praxe o discurso de ódio, pautado em constantes ameaças à democracia, ataques a ministros do STF, com insultos à honra e à dignidade dos mesmos, ofensas às instituições da República, entre outros despropósitos.
São extremamente nocivos às instituições democráticas, constituindo uma verdadeira ameaça ao Estado Democrático de Direito e um risco constante à soberania nacional.
Conter a escalada do fascismo no país será uma das missões mais relevantes das forças democráticas e progressistas reunidas em torno de Lula pelos próximos quatro anos.
A partir de 1º de janeiro de 2023, com a posse do novo ministro da Justiça, Flávio Dino, e com as mudanças no comando da PF, PRF e demais forças de segurança, toda essa violência e desordem promovida por milícias bolsonaristas nazifascistas começará a ser efetivamente combatida e seus líderes e financiadores identificados e presos.
Lula venceu Bolsonaro no segundo turno das eleições e foi eleito presidente da República, democraticamente pela 3ª vez !!
Mas os derrotados, incoformados com a derrota nas urnas, movidos pelo ódio e conduzidos pela irracionalidade, tentam a todo custo instalar o caos e o terror no país como pretexto para justificar eventual estado de sítio e intervenção militar, o que poderia levar o Brasil a mergulhar mais uma vez em um regime ditatorial, com graves restrições de direitos políticos e sociais à população, censura e perseguição a jornalistas, prisões arbitrárias, tortura e eventuais mortes de opositores, como costuma ocorrer sempre que a democracia é abatida pela tirania sanguinária de regimes totalitários sob o comando de déspotas ensandecidos com o apoio de generais golpistas e de líderes religiosos mercadores da fé, a exemplo do que se instaurou no país em 1964.
Mas isso não vai acontecer!
Felizmente, por decisão soberana do povo brasileiro, esse governo de extrema direita bolsonarista acaba em 31 de dezembro.
A partir de 1º de janeiro de 2023, o sol da democracia voltará a brilhar outra vez sobre a nação.
Que Deus abençoe e proteja Lula no seu novo mandato como presidente do Brasil.
QUALQUER SEJA O ARGUMENTO QUE NÃO CONTEMPLE O CONFRONTO ESSE ENCERRA A DESPOLITIZAÇÃO TOTAL E A PUSILANIMIDADE ATROZ MUITO ALÉM DA FALTA DE DIAGNÓSTICO CORRETO..DERROTAMOS O NAZISMO E NÃO FÔSSE O LULA?…
Pior é deixarem o Mulá Jair, cabeça da serpente terrorista, escapar para o exílio na Flórida onde jamais será seriamente incomodado. Como tantos outros sacripantas latino americanos, seguirá impávido sob os auspícios das hostes trumpistas do partido republicano e do poderoso consórcio que financia a neo ultra-direita em escala global. Teremos então, dos pântanos do Everglades, Bozo e Carluxo a agitar livremente o gado, insuflando o terror e atuando de forma sistemática para aprofundar fissuras sociais e na desestabilização das instituições. Se ainda houver algum juízo no Brasil, que se chegue logo a algum consenso afim de que se determine a entrega imediata de passaportes e proibição de que deixe o país, antes que seja tarde demais.
Pior é deixarem o Mulá Jair, cabeça da serpente terrorista, fugir para o exílio na Flórida onde jamais será mais seriamente incomodado. Como tantos outros sacripantas latino americanos, seguirá impávido sob os auspícios das hostes trumpistas do partido republicano e do poderoso consórcio que financia a neo ultra-direita em escala global. Teremos então, dos pântanos do Everglades, Bozo e Carluxo a agitar impunemente o gado, insuflando o terror e atuando de forma sistemática no aprofundamento das fissuras sociais e na desestabilização das instituições. Se ainda houver algum juízo no Brasil, que se chegue logo a algum consenso que determine a entrega imediata de passaportes e a proibição do capo-di-tutti-capi deixar o país, antes que seja tarde demais.
O exército ensina o cidadão , antes de tudo a considerar o outro que não seja nacional, como inimigo e com isso treina o cidadão para matar. Nosso exército , por não ter inimigos, treina para matar o povo mesmo. Afinal, o lema é estar sempre alerta. Mas se o exército, que existe para garantir a nossa segurança e soberania não nos protege, quem nos protegerá dele? Nâo adianta dizer que é o Chapolin Colorado.
Estavam planejando matar pessoas na noite de Natal, quem é o Deus dessa gente criminosa, sedenta por caos e sangue!?
Ele perdeu o emprego de “gerente de posto de gasolina”?Se não perdeu, continua a receber salario? Seu patrão apoiou que candidato?
O ódio bolsonarista cresce vigorosamente num solo fértil arado por 500 anos de guerra aos índios, irrigado por 350 anos de escravidão suscedidos por 150 anos de super exploração do trabalho assalariado e adubado por 20 anos de antipetismo irracional vomitado pela imprensa corporativa. Nossa tragédia não tem fim. Ela é um projeto histórico, colocado em prática com ajuda de contradições e paradoxos que não podem ser solucionados. A histeria das madames oxigenadas de classe alta, que acreditam pertencer à uma raça superior porque pintam os cabelos, somado ao excesso de testosterona dos machões com egos frágeis e machucados é um combustível muito poderoso. Ele nos transpotará para o inferno. Os pilotos das naves de transporte infernal serão os ambiciosos pastores evangélicos do deus dinheiro. Eles dizem que nós somos “criaturas de deus”, seres ungidos para o sacrifício semelhantes àquelas pessoas inocentes e até mesmo desarmadas que os exércitos comandados por Josué passaram no fio da espada quando invadiram a terra prometida. Cá a promessa de paz civil e prosperidade para todos que consta na Constituição Cidadã não pode ser cumprida. A era dos generais terroristas está apenas recomeçando.
A elite, tão fascista quanto o bolsonarismo, aguarda a tentativa de golpe de Bolsonaro para dar seu golpe (mais um!). Poderá aproveitar-se da aplicação da GLO ou da decretação de estado de sítio por Bolsonaro e promoverá a “conciliação” do Pais nos moldes que lhe interessam -concessões a ela mesma e opressão à esquerda. Afastará, numa só tacada, Bolsonaro e Lula, e, como em 2016, instalará seu títere no Palácio. As Forças Armadas gostarão de tudo e, claro, se furtarão a dar apoio a tudo.
Só corrigindo o erro material lançado no comentário anterior, digo que as Forças Armadas não se furtarão a dar apoio ao golpe da elite.
o que se pode esperar das “forças armadas”???? para começo a proclamação da república, foi o primeiro golpe militar; na questão de canudos, como na época não existia “comunistas”, para matar a todos, foram carimbados como “monarquistas”; na guerra do contestado, para defender os interesses multinacionais de Percival Farquhar, o exército utilizou pela primeira vez aviões para matar a todos; em 1964, o ex comunista Carlos Lacerda (anos antes tinha pronunciado um discurso em louvor de Luis Carlos Prestes), com uma relação incestuosa entre UDN e exército, implantaram anos de chumbo no brasil; enfim, as forças armadas não tem e nunca terá uma formação DEMOCRATICA, mas sim sua doutrina de guerra aos inimigos, e se não tem inimigos externos, nada melhor que matar os inimigos internos, ou seja, todos aqueles que os questionam ou que divergem de suas doutrinas de “deus” , “pátria” “liberdade”…..
Não podemos, sob hipótese alguma relaxar e ser negligente ou complacente com essa gente (militar ou civil(. Investigar, julgar e punir exemplarmente com todas as formas e recursos que as legislações coloquem. Expulsão, prisão detenção, multa, indenização, tudo que for possível. Ah, e claro, tudo público e publicado. Anistia, porra nenhuma!
Dicas para quem tem “cojones” (não é o caso deste governo):
– Intervenção federal em todas as secretarias de segurança pública do país;
– Reformulação completa da ABIN, com a criação de um NDF, Núcleo de Defesa do Estado, recrutando em todo país policiais e agentes que sejam contrários ao fascismo para atuarem na prevenção/reação a atos contra o Estado;
– Criação de um NTI, Núcleo Tecnológico de Informações, a partir da junção de vários setores: academia, segurança, militares não-comprometidos, etc, para estabelecer novas plataformas telemáticas que funcionem sem a interferência as bases digitais conhecidas e sujeitas à NSA e outras;
– Criação de um NRI, Núcleo de Reforma Institucional, onde um conjunto de agentes (por favor, não só delegados, juízes e promotores, mas gente que faz segurança de verdade), parlamentares, acadêmicos, etc, debaterão uma ampla e profunda mudança no arranjo institucional de jurídico das polícias, e das leis penais…
Mas fazer isso demanda, além de capacidade, acima de tudo, como eu disse, coragem…não vejo nenhuma das duas…