Multimídia do dia

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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12 Comentários

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    1. Curiosidade: nome provavelmente inventado por e pra turistas

      pessoas mais velhas, gente do povo (mesmo que eu não tenha idolatria pelo que se chama povo), mas é com quem prefiro contato, a chamam de “Serrote”. Assim, ouvi, sem perguntar, nem induzir. A denominação Jericoacoara claro que é mais atraente, exótica, sob a lenda (ou o que acredito ser lenda) de que antigos índios, em barcos ao mar, de longe, veriam a grande pedra furada parecendo jacaré ao sol (jeri-coacara – quarando, levando sol, como que descansando na beira da praia). Pedra que também parece um grande serrote, visto da terra. Fazendeiro ou  investidor com visão de que atrairia o turismo $$$ divulgou a lenda. É o que  acho, esta hipótese: Serrote, o nome original, autêntico. Tira um pouco da graça, difundiu-se em livretos e guias turísticos o nome “Jericoacoara”, provavelmente os jovens nativos assim passaram a denominá-la, espertamente ou não, mas que dá resultado$$, isso dá, e como! Há praia tão ou mais bonita pro meu gosto, claro) com arredores idem: “Nova Tatajuba”, 10 km ao norte, a cavalo, ou a pé, depois surgindo jipes pra passeio$$ até Nova Tatajuba. “Nova Tatajuba” é porque um braço de mar separava antigo povoado Tatajuba que foi encoberta, soterrada pelas dunas sopradas pelos ventos, então a minúscula população atravessou para o outro lado mais seguro, mais firme. Atualmente, nem ponta da igrejinha não se vê mais, coberta de vez pela areia. Nova Tatajuba, hoje, deve estar cheia de pousadas, que não havia pela primeira vez que por lá estive. Não havia luz elétrica e dormi num casebre oferecido pelas pessoas (também em Jericoacoara fiquei na pousada mais simples, baratíssima, e quase não durmo na rede devido a gigantescas aranhas (sou muito urbano pra encarar esses monstros). Numa outra vez, em Nova Tatajuba, tinha surgido uma pousada extremamente simples – camas num quarto e só. Idem, em Jericoacoara, pousada meio escondida. Novamente Nova Tatajuba: os arredores têm um imenso e bonito lago deserto (há que se caminhar e caminhar), lago cercado por grandes dunas, seca ou enche segundo a época. Fernando de Noronha também tem umas coisas que turistas vão, voltam maravilhados e… desconhecem, algumas coisas escabrosas – há livreto quase só de letras, quase sem lindas fotografias, em que uma antropóloga, assinando um capítulo,  toca num desses aspectos. E não me refiro ao passado de prisão política, militarizada, cuja influência até hoje é (pode ser) percebida – “coisas que pro mode ver, o cristão tem que andar a pé” (como diz uma música de Luiz Gonzaga). Em Recife, fui À FUNDAJ, Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, ler a dissertação de mestrado da antropóloga, daquele livreto souvenir turístico que turista compra e acho que nem lê (pelas poucas figurinhas): só confirmou, e acrescentou algo mais espantoso. Não digo pra não estragar (ainda mais) prazeres. Porto de Galinhas e a sede do município Ipojuca: se falar, salve-me Deus. Desisti de um terceira representação pelo Ministério Público contra a prefeitura. Ticos, detalhes nem tão detalhes, do turismo. Desculpem o cansaço.

    1. Ótimo!

      acho q nunca fiz nenhum comentário sob/sobre os teus. Muito boa essas contribuições. No Canal CURTA! tem excelentes documentários, e reprisam alguns periodicamente (às vezes depis de meses ou  noutro horário pra quem não viu). Espero que contribuas também aqui no multimídia do dia. Ah! Claro que ja´tive opiniõles distintas das tuas, lembro que uma delas foi frontal,mas de modo que só você entendesse. E viva a diferença democrática. Vc é muito pesquisador, imprescindível (ão gosto de usar esquerda e direita (que são classificaçoes que acho válidas, não estou entre os que acham que sejam superadas, mas aas vezes uma ou outra pessoa, tu, p ex, usaste, a meu ver, precipitadamente. E eu tb já usei…). Desculpe alguma coisa. às vezes, a gente, eu, não peercebemos nossas inapropriedades – e eu sou muito falho nisso.

  1. Americanos classificam SP como a cidade + subestimada do mundo

     Americanos classificam SP como a cidade mais subestimada do mundo.
     Um projeto de um grupo americano que percorre várias cidades da América Latina desembarcou em São Paulo e o resultado foi um lindo curta-metragem falando da cidade que todos nós amamos e odiamos.
     O trio de San Francisco  formado por Nick Neumann (cineasta), Walker Dawson (fotógrafo e apresentador) e Chris Moreno (escritor) descreveram no curta “São Paulo: a cidade mais subestimada do mundo” do projeto Breaking Borders pontos marcantes da cidade, como a Galeria do Rock, o bairro da Liberdade e a Vila Madalena.
     O que impressionou os americanos foi o fato de a cidade ter sido escolhida por estrangeiros de várias nacionalidades como seu novo lar, já que recebemos aqui uma grande colônia de libaneses, japoneses e italianos.
    Confira o ‘curta’ sobre a cidade de São Paulo:

    http://www.youtube.com/watch?v=YVfSQY_GUiE&sns=em

     

  2. jazzlendas

     

    A iluminada Billie Holiday e outros jazzistas lendários

    “Se eu for cantar como outra pessoa, então eu não preciso cantar.”

    “Às vezes, é pior ganhar uma luta do que perdê-la”.

    [video:http://youtu.be/x6RwSsHSIfs width:600 height:450]

    “Estou sempre fazendo o retorno, mas nunca ninguém me diz onde eu estive.”

    [video:http://youtu.be/IQlehVpcAes width:600 height:450]

    “Eu nunca fiz mal a ninguém, senão a mim e isso não é da conta de ninguém, a não ser da minha própria.”

    [video:http://youtu.be/m4jU8IQK5b0 width:600 height:450]

    “Eu odeio cantar em linha reta. Eu tenho que mudar uma música para a minha própria maneira e isso é tudo que eu sei.”

    [video:http://youtu.be/rlyrBPkkXvY width:600 height:450]

    “As pessoas não entendem o tipo de luta que é necessária pra gravar o que você quer gravar do jeito que você quer gravar.”

    [video:http://youtu.be/YKqxG09wlIA width:600 height:450]

    “Cantar músicas como ‘The Man I Love’ ou ‘Porgy’ não dá mais trabalho do que sentar e comer pato assado chinês, e eu adoro pato assado.”

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