Jornal GGN – Desde que Fabio Wajngarten assumiu a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), no governo Bolsonaro, a agência Artplan passou a ser a que mais recebe verbas publicitárias do governo.
A agência é cliente da FW Comunicação, empresa de Wajngarten que recebe dinheiro de emissoras de TV (como Record e Band) e agências contratadas pela Secom e outros setores do governo Bolsonaro, para fazer checking e outros serviços.
Segundo reportagem da Folha desta segunda (20), a Artplan fez a campanha da Nova Previdência, que demandou 36% do orçamento de publicidade para todo o ano de 2019.
De abril de 2019 (quando Wajngarten assumiu a Secom) até dezembro, a Artplan recebeu R$ 70 milhões, 36% mais do que no ano anterior (R$ 51,5 milhões).
Antes de Wajngarten virar chefe da Secom, a agência que mais recebia verba publicitária era a Calia Y2, que pertence ao irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro de Michel Temer.
De janeiro a abril de 2019 (período anterior a Wajngarten), a Calia Y2 recebeu R$ 43,8 milhões, ante R$ 15,4 milhões da Artplan.
A Secom nega que esteja ocorrendo uma “inversão de tendências” com critérios subjetivos. Para Wajngarten, a mudança nos pagamentos visa um “equilíbrio” entre as agências contratadas.
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Vê-se, neste caso da Artplan, mais um resultado da preferência do regime Bolsonaro em prestigiar a comunidade judaica. Será que algum dos Medina, os donos da Artplan, estava na famosa palestra na Hebraica, em Laranjeiras, em que aplaudiram maciça e entusiasticamente, a referência de Bolsonaro às arrobas dos quilombolas?
Nassif, já é possível fazer um fluxograma da propina nas verbas de publicidade do governo Bozo.
O dinheiro sai do bolso do contribuinte, passa pela Secom e vai direto para a agência Artplan, para a Band e para a Record, de onde é desviado para o Bolso de Wajngarten, via F(ábio) W(ajngarten) Comunicações.
Resumindo, dinheiro do contribuinte indo parar na conta do secretário da Secom.
Facílimo de entender.