Coronavírus: Maia acena com corte de salário parlamentar e rearranjo de verba

Fundos Partidário e Eleitoral podem ser usados para enfrentar a crise na Saúde; presidente da Câmara estima gastos da ordem de R$ 400 bilhões

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia – Foto Marcelo Camargo/Ag. Brasil

Jornal GGN – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pode redirecionar os recursos dos fundos Partidário e Eleitoral para o combate ao coronavírus.

Em entrevista concedida à CNN Brasil, Maia também admitiu a possibilidade de redução dos salários de parlamentares, e de outros servidores do Executivo e do Judiciário, para a mesma finalidade.

“Se é no fundo eleitoral ou partidário, que podem representar R$ 2,5 bilhões, não vejo problema, que se use. Agora, nós precisamos entender: a Saúde vai precisar de quanto? De R$ 50, R$ 100, R$ 150 bilhões. Só um projeto de suspensão do contrato de trabalho para contratar o seguro-desemprego vai custar quanto? De R$ 80 a R$ 100 bilhões. Por isso, a gente não precisa estar preocupado com gastos que tem previsão futura. Temos que usar qualquer rubrica”, afirmou o deputado.

A projeção feita por Maia com relação aos gastos para o combate à pandemia chega a R$ 400 bilhões – e o governo terá de injetar capital para conter os efeitos econômicos e sociais causados pela doença. “E se precisar tirar da política, do judiciário, de quem precisar tirar, vai tirar, porque nós sabemos que o gasto para o enfrentamento dessa crise tanto do ponto de vista social, econômico e, principalmente, da estrutura de saúde pública para garantir as vidas vai ser, como eu disse, na ordem de R$ 300 bilhões, R$ 400 bilhões”, afirmou o deputado.

 

(com O Globo e Folha de São Paulo)

Redação

6 Comentários

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  1. Para contentar a turba, o Maia poderia atender ao apelo de fechamento do congresso (somente a parte física) e do judiciário, socializando aqueles palácios imensos feitos para somente 11 cabras e seus “acepipes” e todos trabalhariam em seus respectivos domicílios, se reuniriam por video-conferência, comprariam seus próprios paletós e morariam nas suas próprias casas MEDIANTE MÓDICA QUANTIA.
    Ninguém perderia poder, e o estado economizaria.
    Eles ficariam até simpáticos.

  2. Maia tem falado e agido com um bom senso não muito comum entre os políticos.
    Isso tem sido um aliviante contra-ponto ao mitosco adolinquente.
    Pena que tenha uma vosão conservadora / neoliberal.
    Talvez uma questão de convivência e educação com o pai.
    Cesar Maia era um “brizolista”, assim como Roberto Freire era “comunista”, José Serra e FHC “patriotas”.

  3. Bom senso? Tirar o salário de trabalhadores? Bom senso seria tirar de quem rouba a nação ha séculos……até agora o setor financeiro nem é lembrado e acabou de celebrar um lucro fantástico mesmo com a crise se aproximando….
    Salários são alimentos, necessários portanto, e deveriam ser o último recurso……..tem que se começar a cortar do topo e não dá base, isso seria bom senso…..o contrário é ser lacaio dos abutres rentistas…..essa trinca, coisa, tchutchuka e botafogo é farinha do mesmo saco…..

  4. É prá inglês ver. Não adianta cobrir um santo descobrindo outro, ele sabe que vai ser necessário injetar dinheiro novo na economia. Ficar remanejando, cortar de servidor para dar seguro desemprego não vai ajudar em nada.

  5. Se quiserem, podem enfrentar a infecção com os tributos apropriados indevidamente pelos sonegadores e devedores inadimplentes.

    O FMI tem que entender que agora nos é que somos credores deles, e não o inverso

    Bloodsuckers

  6. Perfeito a retirada de grana dos fundos eleitorais e do judiciário, como tambem reducao de jornada co redução proporcional de salários em todas esferas do poder.
    Mas temos outras fontes..
    A lista de bilionarios brasileiros contempla devedores de impostos ou suspeitos de financiar disparos de fakes em eleições e a após, como o palhaço da Havan ( com fortuna de 2,2 bilhões de dólares) e tambem envolvidos em outras paradas como os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, (cada um possui 1,3 bilhão de dólares).
    Isso para ficar nos mais óbvios e que entraram recentemente na lista (“veio” de novo!?).
    1a Sugestão: cobrar dividas dos mais ricos do Brasil e taxação excepcional das grandes fortunas tendo como base 2019.

    2a sugestão: os quatro maiores bancos do pais lucraram juntos mais de R$ 80 bi em 2019, enquanto procedem reducao de milhares de postos de trabalho. Mas vamos deixar os seus lucros quietos e oferecer como 2a sugestão a suspensão da incidência de juros sobre cheque especial por 4 meses e carência no mesmo período nos descontos sobre salarios relativos aos emprestimos consignados.
    Após estes 4 meses voltariamos ao STATUS ATUAL das dívidas das pessoas físicas e vida que segue.

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