Mascarado Polêmico – Kit gay

Recebi de vários contatos um mesmo e-mail, com “link” para vídeo, dos quais destaquei este:

“Olá,
Favor assistir e avaliar. Forme uma opinião.
Silver Jonas”


Mascarado Polêmico – Kit gay

http://www.youtube.com/watch?v=Wq300dD-6PM


Atendendo ao pedido, aí vai:

Primeiro: O “kit gay”, como o Bolsonaro batizou, é um instrumento de política anti-homofóbica, que só apareceu porque a liberdade de aprovar ou desaprovar o homossexualismo (direito de todos) passou a ser direito de agredir, moral e fisicamente, os homossexuais de qualquer sexo;

Segundo: Também acho inadequada a distribuição de uma “cartilha” anti-homofóbica entre crianças, mesmo porque crianças (naturalmente. ou seja, sem influência de adultos), não têm preconceito, portanto NÃO PRECISAM desta cartilha;

Terceiro: Independentemente dela, com ou sem ela, uma grande parcela da adolescência e TODOS os professores e diretores de escola PRECISAM receber mais e MUITA informação sobre o assunto, quer para combater o seu próprio preconceito, quer para aprenderem a lidar com este fenômeno que a mídia e o governo chamam de orientação sexual, enquanto muitos chamam de tudo, desde “doença” a “pouca-vergonha”;

Quarto: Excetuando-se a franca conotação anti-homossexualista do vídeo e o uso desnecessário de palavrões (nada a ver com censura, mas com oportunidade – eles são tão imprescindíveis assim?), dá para se concordar com alguns pontos nele defendidos: também acho que o governo, aliás, os governos (federal, estadual e municipal) devem fazer campanhas, cartilhas e “kits” contra o racismo, o bullying, a agressão física, a discriminação aos portadores de deficiência etc.

Quinto: Quanto à merenda escolar, a gente fica indignada com as cenas reveladas pelo Fantástico, mas, quantos de nós participa do Conselho da Merenda Escolar do nosso município (ou do Colégio do nosso bairro)? Quantos sabem que seu poder fiscalizador pode fazer bloquear a chegada das demais verbas para a educação, tanto para o município como para o estado? Que ele pode impedir que contratos fraudulentos ou inadequados sejam firmados (e que nas cidades onde foram constatados os “desvios”, estes foram aprovados pelos respectivos Conselhos?). A aprovação das licitações, a assinatura dos contratos e a sua fiscalização – inclusive condições de armazenagem – também são de sua competência. E a participação da sociedade civil, representada pelos pais e professores, é obrigatória nos conselhos.

Portanto, não é às Câmaras de Vereadores, às Assembléias Legislativas, Câmara dos Deputados ou Senado que devemos nos dirigir para protestar (o que seria inóquo, porque seus membros só fariam mais leis, que talvez sejam piores do que as existentes).

Devemos, mais que protestar, FISCALIZAR os Conselhos da Merenda Escolar e DENUNCIAR seu funcionamento inadequado aos Tribunais de Contas dos Estados e da União, conforme o caso, e à Controladoria Geral da União (CGU).

Redação

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