Margareth Menezes e Silvio Almeida formam grupo e planejam criar memoriais

Ataques em Brasília reforçam ideia de garantir mecanismos para evitar o esquecimento e valorizar a democracia

Margareth e Silvio: democracia é conquista da sociedade e precisa ser defendida. | Foto: Clarice Castro – Ascom/MDHC

da Rede Brasil Atual

São Paulo – Dois dos ministros recém-empossados do governo Lula, Margareth Menezes (Cultura) e Silvio Almeida (Direitos Humanos e da Cidadania) já começaram a articular ações conjuntas, em especial na área da memória. Os titulares das pastas defendem a criação de memoriais da democracia e dos direitos humanos. Nesse sentido, a ideia ganhou força após os ataques do último domingo (8) em Brasília.  

“Nós entendemos que a relação entre direitos humanos e cultura não pode deixar de ser feita, principalmente neste momento do país”, afirmou Almeida. Segundo ele, após reunião com a colega da Cultura, ficou decidido criar um grupo de trabalho interministerial (GTI) para discutir detalhes das próximas ações.

“A cultura tem um papel importante para sensibilizar e fazer com que as pessoas reconheçam sua humanidade”, afirmou Margareth. “O grupo que estamos criando tem justamente este viés: mostrar que os direitos humanos são uma conquista do cidadão brasileiro e, como tal, deve ser preservada”, acrescentou.

Nesta semana, a ministra percorreu o Palácio do Planalto ao lado da primeira-dama, Janja da Silva, para ver os estragos causados pelos terroristas. O Supremo Tribunal Federal (STF) também começou a realizar trabalhos de recuperação, após a conclusão da perícia policial. Na sexta (13), recebeu de volta, do ministro Flávio Dino, cópia da Constituição que havia sido roubada durante o ataque à sede da Corte.

“Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn”      

Redação

1 Comentário

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  1. As ministras Margareth Menezes e Ana Moser… tão importantes quanto Múcio e Haddad. O PT não pode se dar ao luxo de se concentrar apenas no pão, como dantes. Porque a plebe exige o circus; está perigosamente ansiosa pelo circus. Nos seus níveis variados.

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