Exportações despencam US$ 41 bilhões de janeiro a fevereiro, por Luís Nassif

A queda de US$ 12,6 bilhões no saldo comercial foi puxada principalmente pelos Estados Unidos, com US$ 4,9 bilhões em redução.

Tânia Rêgo – Agência Brasil

Se as exportações foram o fator impulsionador do PIB em 2023, para 2024 o quadro é mais complexo.

O saldo comercial brasileiro caiu US$ 12,57 bilhões no acumulado de 12 meses até fevereiro de 2024 em relação ao acumulado até janeiro. Houve queda de US$ 41,6 bilhões nas exportações e de US$ 28,6 bilhões nas importações.

Só para CHina, maior comprador de produtos brasileiros, houve queda de US$ 10,6 bilhões nas vendas; e outros US$ 10 bilhões para as nações do sudeste asiático.

A queda de US$ 12,6 bilhões no saldo comercial foi puxada principalmente pelos Estados Unidos, com US$ 4,9 bilhões em redução. Houve melhora no saldo comercial com a União Europeia e com o Mercosul.

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Luis Nassif

2 Comentários

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  1. Para ter uma participação maior no comércio mundial e manter certa consistência, o Brasil tem que aumentar a sustentabilidade no crescimento da sua economia. Poderia essa queda ser explicada pelo início dos ataques de Israel em resposta aos ataques efetuados por facções do Hamas. Porém mesmo diante do conflito europeu entre a Rússia e a Ucrânia, a recuperação na demanda pós pandemia está sendo considerada acima do esperado. Então, possivelmente não seja essa a justificativa. Deu notícia de que os EUA aumentaram o volume de comércio com o MÉXICO, que segundo o informado passou a ser o principal parceiro comercial dos EUA à frente da China. O País não pode ficar na dependência dos setores agrícola e extrativo; tem que crescer. Fala-se sobre a “roda da economia” que precisa girar. A economia é uma engrenagem que quando alguma parte “falha” compromete as condições do todo. As rodas precisam girar sem necessitar que alguma seja arrastada. As coisas não se resolvem. Elas são resolvidas.

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