Retrato da queda da indústria em cinco anos, por Luis Nassif

Na relação das maiores altas, pontificam setores ligados à produção, como máquinas e equipamentos, equipamentos de transporte; nas maiores baixas, setores ligados ao consumo.

A tragédia da indústria brasileira é melhor visualizada na comparação com a situação de 6 anos atrás.

Houve queda de 5% na Indústria Geral. A Indústria Extrativa caiu 15,26% e a de Transformação caiu 3,44%.

Depois da profunda queda a partir de maio de 2020, houve uma recuperação que parece ter perdido fôlego nos últimos meses.

A maior queda, de 54,5% foi na produção de gravações, afetando diretamente a indústria fonográfica. Contribuiu para isso o avanço do streamer, os sites de reprodução de músicas.

Uma leitura dos gráficos de linha mostrará uma queda continuada da produção industrial desde maio de 2014, uma queda mais drástica em maio de 2020, por conta da pandemia, uma recuperação que começa a perder fôlego.

Na relação das maiores altas, pontificam setores ligados à produção, como máquinas e equipamentos, equipamentos de transporte; nas maiores baixas, setores ligados ao consumo.

Essa queda expressiva foi compensada parcialmente pelos dados mensais divulgados na semana passada, referentes ao mês de maio de 2021.

Houve alta de 1,39% na indústria geral, 1,99% na extrativa e de 1,16% na indústria de transformação, insuficiente para compensar as perdas dos últimos anos. Mas com recuperação dos bens de consumo e queda nos bens de capital.

Luis Nassif

1 Comentário

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  1. Mas não era só tirar a presidenta Dilma que os investidoers viriam no dia seguinte?
    Não era só tirar o direito dos trabalhadores que os empregos apareceriam?
    Não era só acabar com a posentadoria que tudo se resolveria?

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